"Vencer é o seu lema, trabalhar é tradição
Salve, salve, Coritiba,
eterno campeão!"
Parabéns Coxa, pelo centenário a ser comemorado na segunda-feira, dia 12 de outubro (não por acaso, feriado nacional)!
A vida de um torcedor, de quaquer clube, é difícil. Não é fácil enxergar os erros do nosso time. É melhor colocarmos a culpa no árbitro, na Globo, no gramado, no eixo Rio-São Paulo...
São, pelo menos, 25 anos de alegrias, de sofrimento, de angústia, de lágrimas, de raiva contida e de nervosismo. Recordo do título brasileiro de 85 (Coxa contra o Estado do Rio de Janeiro, quase 100 mil pessoas torcendo pelo Bangu), do timaço de 1989, do rebaixamento pela canetada no mesmo ano, do sofrimento qdo caímos para a terceira divisão (mas não chegamos a disputar, pq a CBF extinguiu a terceirona em 1991). Considero o José Roberto Wright o pior árbitro da história do futebol mundial, por causa de Coxa x Guarani no Brinco de Ouro, semifinal da segundona de 91. Estive na invasão a Joinville em 1992 (e a subida para a primeira divisão), acompanhei de perto a queda prá segunda divisão, sofri na segundona entre 1993 e 1995 (jogando contra Goiatuba, Central de Caruaru, Mogi Mirim, Barra do Garças - isso sim era segundona!), vibrei no Atletiba da Páscoa de 1995, acompanhei o surgimento do melhor jogador que vi passar pelo Coxa, desde quando ele jogava futebol de salão (Alex).
Estive no Atletiba que nos levou à primeira divisão (3x0 no Couto Pereira), fui nos jogos da bela campanha de 1998 no Brasileirão (inclusive nos primeiro jogo do mata-mata contra a Portuguesa, no Canindé). Vibrei e chorei com o título estadual de 1999 no Pinheirão, quando íamos completar 10 anos sem título. Estive no primeiro Atletiba na Arena, com vitória do Coxa por 2x1, mesmo tendo perdido o primeiro jogo por 4x1 em casa (era a seletiva prá Libertadores, em 1999).
E ainda tem título estadual invicto, nova queda prá segundona, o retorno com o Renê Simões, a Copa do Brasil desse ano (em que fui aos dois jogos contra o Inter)...enfim, é uma história de vida!
Obrigado, Coxa, e parabéns a todos que contribuíram, de qualquer forma, para essa história centenária. E que venham mais cem anos de memórias e lembranças inesquecíveis! É por isso que o futebol vale a pena!
PS: obrigado também ao Nick Hornby. Ele conseguiu sintetizar, no seu "Febre de Bola", tudo o que um torcedor fanático (mas não cego) pelo seu clube sente. E mostrar, para todos aqueles que não são torcedores, o que significa "futebol" para quem é torcedor de algum clube.
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