Ser patrocinado por uma sala de poker é o sonho de muitos jogadores. Desfrutar um rakeback atraente, ser convidado para eventos, ter buy-in’s de torneios pagos pelo patrocinador, são apenas algumas vantagens de um patrocínio.
Mas quando sua imagem está associada a uma sala com uma péssima reputação, não ser patrocinado pode ser a melhor atitude a ser tomada, e este foi o caso de Michael Mizrachi.
Contratado no início do ano para ser “LockPRO ELITE Team”, Michael Mizrachi rescindiu seu contrato com a sala, informando que um comunicado oficial será divulgado em breve. Mesmo sem saber o motivo da saída de Mizrachi, é fácil especular: a sala tem um dos processos de pagamentos mais lentos da rede. Conforme ampla informação disponível no fórum americano 2+2, US$ 200 mil em saques solicitados estão pendentes há pelo menos dois meses.
A rede Revolution, responsável pela sala, viu a Red Star Poker abandonar a rede, além da sala Intertops segregar jogos para evitar prejuízo financeiro, já que os pagamentos rápidos da Intertops ocasionavam “chip dumping” de jogadores da Lock Poker.
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Mas o americano com mais de US$ 14 milhões em ganhos na careira não é o primeiro a se afastar da sala. Paul Volpe, Brett “Gank” Jungbutt e Chris Moorman foram alguns dos jogadores que disseram adeus a Lock Poker. Moorman, que recentemente chegou aos US$ 10 milhões conquistados na carreira online, disse na época: “Decidi não renovar meu contrato com a Lock Poker. Espero, sinceramente, que a sala resolva seus problemas, para o bem da comunidade do poker online”.
Com a legalização do poker prevista para ocorrer em vários estados americanos, Mizrachi fica livre para negociar com outras salas. Enquanto isso, Melanie Weisner, Eric “Rizen” Lynch, Annette Obrestad e o brasileiro Felipe “Mojave” Ramos, são alguns dos nomes ainda patrocinados pela Lock Poker.