@sopro
as correções que eu fiz são factuais, e eu comprovei tudo com dados.
Se você concorda ou não com a minha opinião, já são outros quinhentos, mas não misture questões fáticas com questões de opinião.
Sobre os comentários.
Quanto ao 0, esse post não tem nada a ver com a discussão posterior, lol...
Sobre a questão do teto, você continua se confundindo e incorrendo em erros factuais.
Todos os cálculos sobre PIB, e consequentemente, sobre o teto, tratam de valores já corrigidos, então seu ponto sobre inflação não faz sentido, e demosntra que você tá botando a culpa no teto sem sequer ter ideia de como ele funciona... E não é que "existe um teto e um % definido para as áreas" ou que "sem o teto poderia-se gastar acima do % mínimo pra área sem problemas" . Nenhuma dessas considerações faz sentido. O que existe é que agora o governo só poderá aumentar suas despesas até o limite da variação do PIB. Ou seja, se gastou 100 e o PIB cresceu 2%, no ano seguinte só vai poder gastar 102 (tudo devidamente corrigido, ldo). Mas desse 100, a União é obrigada destinar 18 pra educação. No ano seguinte, será obrigada a gastar 18,36. Mas não há absolutamente NADA que a impeça de gastar 19. Aliás, é exatamente isso que está previsto para o ano que vem:
Orçamento de educação e saúde terá reajuste acima da inflação em 2019 | Agência Brasil
Sobre a queda de verbas na UFRJ, alguns comentários:
1) O pró-reitor de Planejamento e Finanças da UFRJ alega que as verbas caíram, mas essa alegação não bate com outras fontes, que afirmam que as verbas para a universidade aumentaram, mas os repasses ao museu diminuíram drasticamente:
https://oglobo.globo.com/rio/repasse...taram-23036586
Pelo que eu pude entender, o reitor fez uma conta malandra excluindo os custos com pessoal, que aumentaram em 500kk, pra justificar uma redução de poucos milhões em outras rubricas. Mas não tenho dados (e nem tempo pra procurá-los para afirmar isso com certeza). Mas uma coisa é certa, os repasses da UFRJ reduziram absurdamente, o que demonstra que o museu não era prioridade da reitoria (de esquerda).
2) Houve uma queda de recursos em geral, porque houve queda de arrecadação, que é fruto da recessão pela qual o país passou. Não tem nada a ver com o teto. A própria matéria que você postou fala que a queda nos recursos vem de 2014... Mas você acha que o fato deterem cortado alguma das bolsas é culpa do teto, mesmo esses cortes tendo ocorrido dois anos antes da lei (o raciocínio já seria um non sequitur independentemente disso; o fato de haver corte de bolsas não significa que houve queda no orçamento da educação, a verba pode ter sido realocada para o FUNDEB, por exemplo)...
3) De toda forma, a queda nos repasses ao Museu foi MUITO superior à queda no orçamento da UFRJ alegada pelo Pró-reitor de Finanças, o que demonstra que ele não era prioridade para a administração da UFRJ
Quanto aos gastos com educação, média serve exatamente para ponderar as diferenças entre os países. Mas o fato é que gastamos uma porcentagem do PIB maior do que a média da OCDE, o que demonstra que esse argumento que o problema é a falta de verbas é muito questionável. A verdade é que gastamos MUITO dinheiro com universidades e jogamos lá alunos com deficiências cognitivas graves em razão da péssima educação básica. E essas universidades entregam MUITO pouco pelo valor investido. E não se engane, os políticos (ou você acha que o tal do Leher é o quê?) que administram nossas universidades sob o dogma da tal autonomia universitária são tão ruins, ou piores , que nossos gestores públicos. E as nossas universidades, em grande parte dos casos, são feudos de alguns professores, que manipulam o que podem para terem como professores/alunos de pós apenas aqueles alinhados politicamente com eles.
Sobre Adorrno et caterva, seu post confirma exatamente o que eu falei (é só ver os expressões "eles combatem" "colonizador vs colonizado", "classes"). Mas realmente não tem sentido discutir essa galera com quem teve toda sua formação cultural na academia. Seria o mesmo discutir Deus com um fiel.
Sobre as renúncias fiscais, nada do que você falou contraria o que eu disse... Mas eu confesso que achei engraçado falar que o chorinho estaria extinto. Aqui em BH ele continua firme e forte, mas nos botecos, sem receber um centavo de verba pública. Em compensação, a grana que é gasta com exposições que ninguém vê, ou com espetáculos comerciais que deveriam se sustentar com verbas próprias, não é brincadeira.