Um conhecido de infância mora na Austrália, a mulher dele sofreu aborto espontâneo aos 4-5 meses de gestação. Ela fez a curetagem e menos de 6 meses depois voltou a engravidar, o filho nasceu mês passado.
Aqui no Brasil dizem que a mulher só pode voltar a engravidar depois de uns 3 anos, pois "o corpo precisa se recuperar".
Alguém sabe explicar isso? Aqui ainda "funciona" desse jeito? Estamos tão atrasados assim?
Um conhecido de infância mora na Austrália, a mulher dele sofreu aborto espontâneo aos 4-5 meses de gestação. Ela fez a curetagem e menos de 6 meses depois voltou a engravidar, o filho nasceu mês passado.
Aqui no Brasil dizem que a mulher só pode voltar a engravidar depois de uns 3 anos, pois "o corpo precisa se recuperar".
Alguém sabe explicar isso? Aqui ainda "funciona" desse jeito? Estamos tão atrasados assim?
Acho que tem algo errado nessa informação. Acredito que depende de cada caso.
- Aos 15:47 o Ginecologista comenta sobre o tempo.
Talvez, por questões psicológicas ou até mesmo do corpo.
Como especialista comenta nos vídeos, mulher que sofre abortos espontâneos com uma frequência maior, precisa de uma avaliação melhor. No caso específico que você citou da esposa do seu amigo, ocorreu um aborto espontâneo por uma causa "natural". Só que o corpo não contia algum "distúrbio" para procriação.
Li uma reflexão muito legal esses dias, que as pessoas só se importam com os fetos quando é aborto provocado. Quando é natural ninguém da bola, a mãe vai fazer curetagem e ninguém considera que ela perdeu um filho, o que é ofensivo para a mãe geralmente.
Depois vou procurar melhor, acho que era no Brasil post
Claro que se importa, o problema é como evitar. E esse argumento não faz o menor sentido, se muita gente morre de morte natural não devemos nos preocupar com homicídio também? Eu nem pretendo entrar numa discussão infinita sobre aborto, mas tanto esse argumento quanto o do dankretli logo acima são fraquíssimos.
A discussão tem que ser pautada no feto. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam na concepção, esses argumentos acima não servem pra nada, pois o aborto em qualquer circunstância seria equivalente a um assassinato. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam em determinado momento da gestação, esses argumentos continuam não valendo pra nada, pois o aborto não seria um assassinato e portanto permitido em qualquer circunstância até esse momento.
Mas o único argumento que mantém que a "vida" se inicia na concepção é o religioso... No campo científico não se conseguiu identificar ainda quando começa, mas tem-se a certeza de que não é na concepção, visto não ter nenhum orgão/membro formado nesse momento, apenas uma "expectativa de vida" caso tudo corra bem...
Defender que a partir da concepção o embrião passe a ter direitos não faz o mínimo sentido...
Eu não postei ali argumentos para convencer ngm, obviamente se formos especular tem mil argumentos melhores entrando no assunto de saúde pública e abortos ilegais... Mas ali foi simplesmente minha opinião e se é "fraco" ou "forte" pouco importa, é o que eu acho e assim como drogas, sabemos que ter uma lei proibindo nunca tornou a atividade menos presente no país...
Edit: Hahaha não é que o kleber pegou o proximo argumento... Mas é um fato, falar que não é negar a realidade... e como eu disse não to tentando convencer ngm, acho que a decisão não cabe ao estado e ponto... Nem cabe a ngm alem dos pais, que são os que arcarão com todos os custos e responsabilidades sobre essa vida... Vir de fora e falar que não pode abortar é muito fácil, é igual quem defende bandido... Quero ver ir lá adotar quando for abandonado...
Não, o argumento religioso não é o único. E como disse, não vou entrar nesse debate. O motivo do meu post foi pra mostrar o quanto a maioria desses argumentos não servem pra nada, como esse que o Kleber citou.
Li uma reflexão muito legal esses dias, que as pessoas só se importam com os fetos quando é aborto provocado. Quando é natural ninguém da bola, a mãe vai fazer curetagem e ninguém considera que ela perdeu um filho, o que é ofensivo para a mãe geralmente.
Depois vou procurar melhor, acho que era no Brasil post
Claro que se importa, o problema é como evitar. E esse argumento não faz o menor sentido, se muita gente morre de morte natural não devemos nos preocupar com homicídio também? Eu nem pretendo entrar numa discussão infinita sobre aborto, mas tanto esse argumento quanto o do dankretli logo acima são fraquíssimos.
A discussão tem que ser pautada no feto. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam na concepção, esses argumentos acima não servem pra nada, pois o aborto em qualquer circunstância seria equivalente a um assassinato. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam em determinado momento da gestação, esses argumentos continuam não valendo pra nada, pois o aborto não seria um assassinato e portanto permitido em qualquer circunstância até esse momento.
Mas o único argumento que mantém que a "vida" se inicia na concepção é o religioso... No campo científico não se conseguiu identificar ainda quando começa, mas tem-se a certeza de que não é na concepção, visto não ter nenhum orgão/membro formado nesse momento, apenas uma "expectativa de vida" caso tudo corra bem...
Defender que a partir da concepção o embrião passe a ter direitos não faz o mínimo sentido...
Eu não postei ali argumentos para convencer ngm, obviamente se formos especular tem mil argumentos melhores entrando no assunto de saúde pública e abortos ilegais... Mas ali foi simplesmente minha opinião e se é "fraco" ou "forte" pouco importa, é o que eu acho e assim como drogas, sabemos que ter uma lei proibindo nunca tornou a atividade menos presente no país...
Edit: Hahaha não é que o kleber pegou o proximo argumento... Mas é um fato, falar que não é negar a realidade... e como eu disse não to tentando convencer ngm, acho que a decisão não cabe ao estado e ponto... Nem cabe a ngm alem dos pais, que são os que arcarão com todos os custos e responsabilidades sobre essa vida... Vir de fora e falar que não pode abortar é muito fácil, é igual quem defende bandido... Quero ver ir lá adotar quando for abandonado...
Não, o argumento religioso não é o único. E como disse, não vou entrar nesse debate. O motivo do meu post foi pra mostrar o quanto a maioria desses argumentos não servem pra nada, como esse que o Kleber citou.
A frase é mais que verídica, a conclusão que a mulher tira é que é completamente errada.
Ela realmente não é e nunca foi mãe, os filhos dela nunca nasceram. Se estima que uns 20% das gravidezes terminam em aborto espontâneo. É possível que a mulher engravide e tenha um aborto espontâneo sem nem saber. É absurdo igualar um embrião ou um feto a uma criança.
Li uma reflexão muito legal esses dias, que as pessoas só se importam com os fetos quando é aborto provocado. Quando é natural ninguém da bola, a mãe vai fazer curetagem e ninguém considera que ela perdeu um filho, o que é ofensivo para a mãe geralmente.
Depois vou procurar melhor, acho que era no Brasil post
Claro que se importa, o problema é como evitar. E esse argumento não faz o menor sentido, se muita gente morre de morte natural não devemos nos preocupar com homicídio também? Eu nem pretendo entrar numa discussão infinita sobre aborto, mas tanto esse argumento quanto o do dankretli logo acima são fraquíssimos.
A discussão tem que ser pautada no feto. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam na concepção, esses argumentos acima não servem pra nada, pois o aborto em qualquer circunstância seria equivalente a um assassinato. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam em determinado momento da gestação, esses argumentos continuam não valendo pra nada, pois o aborto não seria um assassinato e portanto permitido em qualquer circunstância até esse momento.
Mas o único argumento que mantém que a "vida" se inicia na concepção é o religioso... No campo científico não se conseguiu identificar ainda quando começa, mas tem-se a certeza de que não é na concepção, visto não ter nenhum orgão/membro formado nesse momento, apenas uma "expectativa de vida" caso tudo corra bem...
Defender que a partir da concepção o embrião passe a ter direitos não faz o mínimo sentido...
Eu não postei ali argumentos para convencer ngm, obviamente se formos especular tem mil argumentos melhores entrando no assunto de saúde pública e abortos ilegais... Mas ali foi simplesmente minha opinião e se é "fraco" ou "forte" pouco importa, é o que eu acho e assim como drogas, sabemos que ter uma lei proibindo nunca tornou a atividade menos presente no país...
Edit: Hahaha não é que o kleber pegou o proximo argumento... Mas é um fato, falar que não é negar a realidade... e como eu disse não to tentando convencer ngm, acho que a decisão não cabe ao estado e ponto... Nem cabe a ngm alem dos pais, que são os que arcarão com todos os custos e responsabilidades sobre essa vida... Vir de fora e falar que não pode abortar é muito fácil, é igual quem defende bandido... Quero ver ir lá adotar quando for abandonado...
Não, o argumento religioso não é o único. E como disse, não vou entrar nesse debate. O motivo do meu post foi pra mostrar o quanto a maioria desses argumentos não servem pra nada, como esse que o Kleber citou.
A frase é mais que verídica, a conclusão que a mulher tira é que é completamente errada.
Ela realmente não é e nunca foi mãe, os filhos dela nunca nasceram. Se estima que uns 20% das gravidezes terminam em aborto espontâneo. É possível que a mulher engravide e tenha um aborto espontâneo sem nem saber. É absurdo igualar um embrião ou um feto a uma criança.
É, eu também não concordo com tudo, mas acho a reflexão como um todo interessante. De qualquer forma, principalmente casais que estão tentando há algum tempo e quando o aborto não é tão no início da gravidez, a sensação realmente é de que perdeu um filho (ou pelo menos o casal acha que é)...
Li uma reflexão muito legal esses dias, que as pessoas só se importam com os fetos quando é aborto provocado. Quando é natural ninguém da bola, a mãe vai fazer curetagem e ninguém considera que ela perdeu um filho, o que é ofensivo para a mãe geralmente.
Depois vou procurar melhor, acho que era no Brasil post
Claro que se importa, o problema é como evitar. E esse argumento não faz o menor sentido, se muita gente morre de morte natural não devemos nos preocupar com homicídio também? Eu nem pretendo entrar numa discussão infinita sobre aborto, mas tanto esse argumento quanto o do dankretli logo acima são fraquíssimos.
A discussão tem que ser pautada no feto. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam na concepção, esses argumentos acima não servem pra nada, pois o aborto em qualquer circunstância seria equivalente a um assassinato. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam em determinado momento da gestação, esses argumentos continuam não valendo pra nada, pois o aborto não seria um assassinato e portanto permitido em qualquer circunstância até esse momento.
Mas o único argumento que mantém que a "vida" se inicia na concepção é o religioso... No campo científico não se conseguiu identificar ainda quando começa, mas tem-se a certeza de que não é na concepção, visto não ter nenhum orgão/membro formado nesse momento, apenas uma "expectativa de vida" caso tudo corra bem...
Defender que a partir da concepção o embrião passe a ter direitos não faz o mínimo sentido...
Eu não postei ali argumentos para convencer ngm, obviamente se formos especular tem mil argumentos melhores entrando no assunto de saúde pública e abortos ilegais... Mas ali foi simplesmente minha opinião e se é "fraco" ou "forte" pouco importa, é o que eu acho e assim como drogas, sabemos que ter uma lei proibindo nunca tornou a atividade menos presente no país...
Edit: Hahaha não é que o kleber pegou o proximo argumento... Mas é um fato, falar que não é negar a realidade... e como eu disse não to tentando convencer ngm, acho que a decisão não cabe ao estado e ponto... Nem cabe a ngm alem dos pais, que são os que arcarão com todos os custos e responsabilidades sobre essa vida... Vir de fora e falar que não pode abortar é muito fácil, é igual quem defende bandido... Quero ver ir lá adotar quando for abandonado...
Não, o argumento religioso não é o único. E como disse, não vou entrar nesse debate. O motivo do meu post foi pra mostrar o quanto a maioria desses argumentos não servem pra nada, como esse que o Kleber citou.
A frase é mais que verídica, a conclusão que a mulher tira é que é completamente errada.
Ela realmente não é e nunca foi mãe, os filhos dela nunca nasceram. Se estima que uns 20% das gravidezes terminam em aborto espontâneo. É possível que a mulher engravide e tenha um aborto espontâneo sem nem saber. É absurdo igualar um embrião ou um feto a uma criança.
20% das gravidezes reconhecidas, mas levando em conta os casos em que a mulher nem sabia que estava grávida, esse número pode chegar a 50%.
Se você iguala um feto a uma criança, você dá a eles os mesmos direitos. Se você considera, por exemplo, que a partir de 12 semanas de gestação o feto é um indivíduo com direitos, você deve achar razoável a ideia de investigar todos os abortos ocorridos com 12 ou mais semanas de gestação e punir criminalmente possíveis responsáveis.
Imagine uma grávida de 12 semanas dando entrada no pronto socorro e sofrendo um aborto. A partir disso entra em cena a polícia e a justiça e se descobre que o aborto ocorreu porque a gestante, mesmo sabendo dos riscos, não controlou sua diabetes. Então, ela é condenada por homicídio.
Ou então, investigar casos em que os bebês nasceram com má-formação e punir as mães responsáveis por isso.
Li uma reflexão muito legal esses dias, que as pessoas só se importam com os fetos quando é aborto provocado. Quando é natural ninguém da bola, a mãe vai fazer curetagem e ninguém considera que ela perdeu um filho, o que é ofensivo para a mãe geralmente.
Depois vou procurar melhor, acho que era no Brasil post
Claro que se importa, o problema é como evitar. E esse argumento não faz o menor sentido, se muita gente morre de morte natural não devemos nos preocupar com homicídio também? Eu nem pretendo entrar numa discussão infinita sobre aborto, mas tanto esse argumento quanto o do dankretli logo acima são fraquíssimos.
A discussão tem que ser pautada no feto. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam na concepção, esses argumentos acima não servem pra nada, pois o aborto em qualquer circunstância seria equivalente a um assassinato. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam em determinado momento da gestação, esses argumentos continuam não valendo pra nada, pois o aborto não seria um assassinato e portanto permitido em qualquer circunstância até esse momento.
Mas o único argumento que mantém que a "vida" se inicia na concepção é o religioso... No campo científico não se conseguiu identificar ainda quando começa, mas tem-se a certeza de que não é na concepção, visto não ter nenhum orgão/membro formado nesse momento, apenas uma "expectativa de vida" caso tudo corra bem...
Defender que a partir da concepção o embrião passe a ter direitos não faz o mínimo sentido...
Eu não postei ali argumentos para convencer ngm, obviamente se formos especular tem mil argumentos melhores entrando no assunto de saúde pública e abortos ilegais... Mas ali foi simplesmente minha opinião e se é "fraco" ou "forte" pouco importa, é o que eu acho e assim como drogas, sabemos que ter uma lei proibindo nunca tornou a atividade menos presente no país...
Edit: Hahaha não é que o kleber pegou o proximo argumento... Mas é um fato, falar que não é negar a realidade... e como eu disse não to tentando convencer ngm, acho que a decisão não cabe ao estado e ponto... Nem cabe a ngm alem dos pais, que são os que arcarão com todos os custos e responsabilidades sobre essa vida... Vir de fora e falar que não pode abortar é muito fácil, é igual quem defende bandido... Quero ver ir lá adotar quando for abandonado...
Não, o argumento religioso não é o único. E como disse, não vou entrar nesse debate. O motivo do meu post foi pra mostrar o quanto a maioria desses argumentos não servem pra nada, como esse que o Kleber citou.
A frase é mais que verídica, a conclusão que a mulher tira é que é completamente errada.
Ela realmente não é e nunca foi mãe, os filhos dela nunca nasceram. Se estima que uns 20% das gravidezes terminam em aborto espontâneo. É possível que a mulher engravide e tenha um aborto espontâneo sem nem saber. É absurdo igualar um embrião ou um feto a uma criança.
É, eu também não concordo com tudo, mas acho a reflexão como um todo interessante. De qualquer forma, principalmente casais que estão tentando há algum tempo e quando o aborto não é tão no início da gravidez, a sensação realmente é de que perdeu um filho (ou pelo menos o casal acha que é)...
A galera pode até comparar, mas eu não acho que passe nem perto da sensação de perder um filho. Ter que enterrar uma criança que você pegou no colo nem se compara a qualquer aborto, IMO.
Li uma reflexão muito legal esses dias, que as pessoas só se importam com os fetos quando é aborto provocado. Quando é natural ninguém da bola, a mãe vai fazer curetagem e ninguém considera que ela perdeu um filho, o que é ofensivo para a mãe geralmente.
Depois vou procurar melhor, acho que era no Brasil post
Claro que se importa, o problema é como evitar. E esse argumento não faz o menor sentido, se muita gente morre de morte natural não devemos nos preocupar com homicídio também? Eu nem pretendo entrar numa discussão infinita sobre aborto, mas tanto esse argumento quanto o do dankretli logo acima são fraquíssimos.
A discussão tem que ser pautada no feto. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam na concepção, esses argumentos acima não servem pra nada, pois o aborto em qualquer circunstância seria equivalente a um assassinato. Se chegarmos a conclusão de que a vida e/ou seu direito se iniciam em determinado momento da gestação, esses argumentos continuam não valendo pra nada, pois o aborto não seria um assassinato e portanto permitido em qualquer circunstância até esse momento.
Mas o único argumento que mantém que a "vida" se inicia na concepção é o religioso... No campo científico não se conseguiu identificar ainda quando começa, mas tem-se a certeza de que não é na concepção, visto não ter nenhum orgão/membro formado nesse momento, apenas uma "expectativa de vida" caso tudo corra bem...
Defender que a partir da concepção o embrião passe a ter direitos não faz o mínimo sentido...
Eu não postei ali argumentos para convencer ngm, obviamente se formos especular tem mil argumentos melhores entrando no assunto de saúde pública e abortos ilegais... Mas ali foi simplesmente minha opinião e se é "fraco" ou "forte" pouco importa, é o que eu acho e assim como drogas, sabemos que ter uma lei proibindo nunca tornou a atividade menos presente no país...
Edit: Hahaha não é que o kleber pegou o proximo argumento... Mas é um fato, falar que não é negar a realidade... e como eu disse não to tentando convencer ngm, acho que a decisão não cabe ao estado e ponto... Nem cabe a ngm alem dos pais, que são os que arcarão com todos os custos e responsabilidades sobre essa vida... Vir de fora e falar que não pode abortar é muito fácil, é igual quem defende bandido... Quero ver ir lá adotar quando for abandonado...
Não, o argumento religioso não é o único. E como disse, não vou entrar nesse debate. O motivo do meu post foi pra mostrar o quanto a maioria desses argumentos não servem pra nada, como esse que o Kleber citou.
A frase é mais que verídica, a conclusão que a mulher tira é que é completamente errada.
Ela realmente não é e nunca foi mãe, os filhos dela nunca nasceram. Se estima que uns 20% das gravidezes terminam em aborto espontâneo. É possível que a mulher engravide e tenha um aborto espontâneo sem nem saber. É absurdo igualar um embrião ou um feto a uma criança.
20% das gravidezes reconhecidas, mas levando em conta os casos em que a mulher nem sabia que estava grávida, esse número pode chegar a 50%.
Se você iguala um feto a uma criança, você dá a eles os mesmos direitos. Se você considera, por exemplo, que a partir de 12 semanas de gestação o feto é um indivíduo com direitos, você deve achar razoável a ideia de investigar todos os abortos ocorridos com 12 ou mais semanas de gestação e punir criminalmente possíveis responsáveis.
Imagine uma grávida de 12 semanas dando entrada no pronto socorro e sofrendo um aborto. A partir disso entra em cena a polícia e a justiça e se descobre que o aborto ocorreu porque a gestante, mesmo sabendo dos riscos, não controlou sua diabetes. Então, ela é condenada por homicídio.
Ou então, investigar casos em que os bebês nasceram com má-formação e punir as mães responsáveis por isso.