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Tópico: Vamos falar sobre racismo!

  1. #321
    Expert Avatar de ex-ReiDaCacheta
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    Solucionar esse problema é "simples", bastava ter uma educação pública básica de qualidade... mas se isso começasse hoje, os frutos dela só começariam a aparecer daqui 25 anos+... a questão é quem tá aqui agora, por isso que vejo bem políticas como cotas, fies e etc como medidas temporárias pra diminuir o gap enquanto medidas de longo prazo não começam a render frutos
    Não precisa levar 25 anos para a educação corrigir isso. Sabe quanto tempo a Nova Zelândia levou para nivelar a qualidade das escolas? De 18 a 24 meses. E em apenas uma geração de estudantes (8-12 anos) todos passaram a ter condições de brigar de igual para igual.

    Mises Brasil - Como a Nova Zelândia reduziu o estado, enriqueceu e virou a terceira economia mais livre do mundo


    Vale a pena ler o texto todo, mas vou colar a parte sobre educação. E o motivo para esta melhora é bem simples, os professores do ensino público têm que mostrar resultado, do contrário não conseguem manter o emprego (que surpresa, né? A gente que é a favor de estado mínimo cansa de avisar, mas a maioria continua acreditando nos dogmas adquiridos na infância)

    A Nova Zelândia tinha um sistema educacional que também estava se comprovando um fracasso. A taxa de repetência chegava a 30% das crianças — especialmente aquelas em áreas socioeconômicas mais baixas. Ao longo dos 20 anos anteriores, o governo despejava cada vez mais dinheiro na educação, e os resultados eram cada vez piores. Custava-nos duas vezes mais para obter um resultado pior do que o que tinha sido obtido 20 anos antes com muito menos dinheiro.

    E então decidimos repensar o que estávamos fazendo nesta área também. A primeira coisa que fizemos foi identificar para onde estavam indo os dólares despejados na educação. Contratamos consultores internacionais (porque não confiávamos nos nossos próprios órgãos para executar esta tarefa) e eles relataram que, para cada dólar que gastávamos com educação, 70 centavos eram consumidos pela administração.

    Assim que ouvimos isto, eliminamos imediatamente todo o Ministério da Educação. Cada escola passou a ser administrada por um conselho de gestores eleito pelos pais das crianças que frequentavam aquela escola, e por mais ninguém. Demos às escolas uma quantia de dinheiro com base no número de alunos que matriculados nas mesmas, sem impor condições especiais. Ao mesmo tempo, dissemos aos pais que eles tinham o direito absoluto de escolher onde os seus filhos seriam educados. É absolutamente detestável que seja um burocrata qualquer diga aos pais que eles têm de mandar os seus filhos para uma escola ruim. Convertemos 4.500 escolas a este novo sistema em um único dia.

    Mas nós fomos ainda mais longe: tornamos possível às escolas privadas serem financiadas exatamente da mesma forma que as escolas públicas, dando aos pais a capacidade de gastar seu dinheiro onde quer que eles escolhessem. Mais uma vez, várias pessoas previram que haveria um grande êxodo de estudantes do ensino público para as escolas privadas, pois as escolas privadas demonstravam uma superioridade acadêmica de 14 a 15%. Isso não aconteceu, pois a diferença de desempenho entre as escolas desapareceu em cerca de 18-24 meses. Por quê? Porque repentinamente os professores das escolas públicas perceberam que, se eles perdessem alunos, perdiam o financiamento; e se eles perdessem o financiamento, perderiam seus empregos.

    Oitenta e cinco por cento dos nossos alunos iam para escolas públicas no início deste processo. Este número caiu para apenas 84% depois do primeiro ano das reformas. No entanto, três anos depois, 87 por cento dos estudantes estavam em escolas públicas. Mais importante, o nível educacional da Nova Zelândia, que até então era 15% inferior ao de seus pares internacionais, tornou-se 15% superior
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  2. #322
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    Pra mim, hoje, não deveria ter diferença no tratamento.. os brancos que se beneficiariam disso são os pobres, o que imo, é um efeito colateral positivo.

    Mas é preciso observar que o Brasil do jeito que é hoje, os dois irmãos tendo exatamente o mesmo currículo, se vestindo da mesma maneira e etc, o branco provavelmente pegaria o emprego no critério de desempate "cor da pele".

    Como eu disse, eu não faria diferenciação nas cotas, mas entendo o motivo caso haja.
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  3. #323
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    @ex-ReiDaCacheta eu falei 25 anos pq pensei no ciclo completo do aluno (do fundamental até o fim da faculdade), para aí ele entrar no mercado de trabalho e começar a mudar a realidade

    Tem um detalhe bem relevante aí que é o tamanho da parada.. NZ tem menos de 5kk habitantes.. mas enfim, nem altera em nada meu post pq pra mim as cotas são medidas temporárias pra providenciar um gap menor enquanto a educação de qualidade não permite isso desde o berço..
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  4. #324
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    Citação Postado originalmente por zombie Ver Post
    Imo a ideia das cotas é valida, mas elas não deveriam ser raciais.

    Cotas pra estudantes de escola pública ou para pessoas de baixa renda seria muito mais interessante, e como a base de toda a argumentação é que a maioria dos negros é pobre eles seriam beneficiados anyway.

    Eu entendo a argumentação pró cotas racias e não acho ela sem mérito. Mas imo medidas que considerem as raças como iguais sempre serão mais justas do que medidas que reforcem a diferença
    Sim, claro. O lance é que a cota precisa ter origem racial pra justificar, mas no produto final ser uma cota para o ensino público.

    As raças são iguais sim, a trajetória delas não e por culpa "nossa". Isso não pode ser ignorado, saca?
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  5. #325
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    25 anos de idade se a pessoa terminar a faculdade, mas mesmo os países desenvolvidos têm uma parcela bem grande da população que arranja emprego sem curso superior ou então entra no mercado de trabalho antes justamente para pagar a faculdade. Até porque apesar da qualidade de ensino dos 6 aos 18 anos ser superior à nossa, nem todo aluno se esforça bastante.

    E partindo do princípio de que as cotas devam existir (prefiro que não existam, mas concordo que poderiam ser temporárias), eu defendo a mesma coisa que o zombie, deveriam ser cotas sociais.
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  6. #326
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    Só pra complementar o teu/meu post, o lance dos 25 anos e etc. é para o negro ocupar posição de destaque, não só as periféricas.. tanto que cito ali a medicina. Já seria outra discussão, eu sou contra uniesquina, a depreciação do diploma e também a sua super valorização (pra ser auxiliar adm cara tá pedindo gente formada em adm, pra mim é algo duplamente sem sentido - fazer faculdade para trabalhar como auxiliar de adm (ao invés de um curso técnico/profissionalizante) e exigir diploma pra contratar alguém pra essa vaga).

    Btw, NZ é referência como welfare state.. tem até "bolsa família" tamanho gigante, que inclui dinheiro pra aluguel de casa
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  7. #327
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    Citação Postado originalmente por sopro Ver Post
    Citação Postado originalmente por zombie Ver Post
    Imo a ideia das cotas é valida, mas elas não deveriam ser raciais.

    Cotas pra estudantes de escola pública ou para pessoas de baixa renda seria muito mais interessante, e como a base de toda a argumentação é que a maioria dos negros é pobre eles seriam beneficiados anyway.

    Eu entendo a argumentação pró cotas racias e não acho ela sem mérito. Mas imo medidas que considerem as raças como iguais sempre serão mais justas do que medidas que reforcem a diferença
    Sim, claro. O lance é que a cota precisa ter origem racial pra justificar, mas no produto final ser uma cota para o ensino público.

    As raças são iguais sim, a trajetória delas não e por culpa "nossa". Isso não pode ser ignorado, saca?
    Então, eu concordo com toda sua linha de argumentação nos últimos posts. Desde a sua visão do que é a dívida histórica até o pq é justo que a sociedade faça algo a respeito.

    Só discordo da conclusão que cotas racias são uma solução legítima. Eu entendo pq elas podem ser consideradas eficazes, mas em geral não sou do tipo que acha que os fins justificam os meios.

    Cotas baseadas na renda familiar teriam efeito similar, aumentando as oportunidades e o número de negros na faculdade, mas sem usar um método que discrimina as pessoas pela cor da pele.

    Diferença sutil, mas importante ao meu ver.
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  8. #328
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    @sopro Entendi, vc ta falando sobre cotas. Eu acho que a faculdade pública tem um sistema péssimo msm. Pega-se os impostos dos pobres para pagar 2k por aluno de classe média.

    Eu acho que não devia existir faculdade gratuita. Mas havendo, deveria ser pro pessoal que não pode pagar a privada, sendo brancos ou negros.
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  9. #329
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    Este tópico existe há uns 10 dias, e nesse tempo não foi registrado/notícias um caso de racismo(do que estou lembrado agora, pouco tempo, ok), o que aconteceu foi algo meio que ao contrário(garoto do lança perfume), pelo o que a esquerda fala deveriam ter acontecido nesse tempo uns 3 espancamentos racistas e umas 5 prisões pelo mesmo crime, não é o que se observa, eu não vi notícias sobre tal crime. Hoje o que é relevante e extremamente sério no Brasil é a criminalidade que atingi toda população. E a esquerda tá lá protegendo seus grupos: de menor, negros, travestis, gays. A esquerda não faz discurso contra a criminalidade/violência porque a esquerda ama os bandidos, enxergam no bandido um revolucionário que mete o cano na cara do burguês fazendo uma mini revolução social.


    Na ausência de fatos de racismo pra postar o tópico fica na discussão política acalorada e é isso mesmo que a esquerda quer: treta, divisão da sociedade, nós contra eles, clima hostil, isso tudo são ingredientes revolucionários, e revolução é o que não sai da cabeça da esquerda. Mas o bom é que o discurso esquerdista tá colando cada vez menos.
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  10. #330
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    Citação Postado originalmente por Major Kong Ver Post
    Este tópico existe há uns 10 dias, e nesse tempo não foi registrado/notícias um caso de racismo(do que estou lembrado agora, pouco tempo, ok), o que aconteceu foi algo meio que ao contrário(garoto do lança perfume), pelo o que a esquerda fala deveriam ter acontecido nesse tempo uns 3 espancamentos racistas e umas 5 prisões pelo mesmo crime, não é o que se observa, eu não vi notícias sobre tal crime. Hoje o que é relevante e extremamente sério no Brasil é a criminalidade que atingi toda população. E a esquerda tá lá protegendo seus grupos: de menor, negros, travestis, gays. A esquerda não faz discurso contra a criminalidade/violência porque a esquerda ama os bandidos, enxergam no bandido um revolucionário que mete o cano na cara do burguês fazendo uma mini revolução social.


    Na ausência de fatos de racismo pra postar o tópico fica na discussão política acalorada e é isso mesmo que a esquerda quer: treta, divisão da sociedade, nós contra eles, clima hostil, isso tudo são ingredientes revolucionários, e revolução é o que não sai da cabeça da esquerda. Mas o bom é que o discurso esquerdista tá colando cada vez menos.
    Eles juram que possuem pensamento próprio, os idiotas nem sabem pra quem estão sendo úteis.
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