Postado originalmente por
sopro
mais ou menos @
Kleber, depois que o trabalho é consumido e avalizado pelos pares ele precisa sim sair do mundo acadêmico, do contrário, seria elitizar o conhecimento e o tornar restrito.. mas acho que o @
JoseIrineu quis dizer outra coisa, e que tem a ver com meu post ali acima que é o fato do bauman conseguir transmitir a ideia dele pra fora da academia sem intermediários ou simplificações de sua obra - qualquer pessoa que não for da área que ler um artigo publicado em revista com arbitragem científica vai conseguir entender se conhecer o vocabulário dele
e não dá pra colocar no mesmo balde a miriam leitão, professor de cursinho e tico sta cruz com cortella e karnal né.. o cortela produz conhecimento, tem dezenas de publicações científicas, é professor de uma das principais faculdades brasileiras na área dele e por aí vai
o lance é que o tal "povão" que vc falou, consome cortella pq ele tá na mídia.. e consome só a superfície do que o cara tem pra dizer e quase sempre é ele explicando o pensamento de alguém, digamos que "traduzindo a filosofia", muito mais grave acho que é o caso do clovis de barros - nego replica frase dele fora de contexto pq ele é engraçadão e fala sem complicar, consegue explicar de maneira simples as ideias de kant, bordieu e afins.. enquanto o ouro do cara é ser um dos maiores (senão o maior) nome lusófono sobre ética e moral na comunicação..
usar o termo "povão" me parece faltar um pouco de sensibilidade, dá a ideia de algo menor, acho que o termo mais apropriado seria "sociedade".. agora, dizer que cortella é nego ruim em filosofia, me parece falta de leitura :/
(eu não falei do pondé e do karnal, pq embora eu ache que eles possam ser fodas, nunca li nada deles e não fazem parte do meu micro-universo acadêmico)