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Voce entende isso como bla bla bla pq voce nao faz parte do meio onde existe essas reflexoes.
Existe um mundo imenso que voce nao conhece chamado Filosofia, Artes ... Humanidades ... onde a discussao é profunda e imensa sobre essas questoes.
A lógica por trás do valor de uma obra artistica nao é tao clara assim como vc pressupoe.
Pra ela ser clara, ela nao poderia estar ligada ao mercado apenas, uma vez que a logica do mercado nao é identica a logica do valor intrinseco de uma obra artistica. O mercado produz valores inventados que nao necessariamente diz respeito a realidade das coisas. O marketing mais o consumismo provam isso.
A genialidade de uma obra nao tem a ver com quem a admira apenas.
Ela tem a ver com o conceito de novidade real de algo sobre o mundo.
Quem julga isso?
Artistas e intelectuais ligados nesse meio.
Eles estao imersos nesse mundo mais que o povao.
Eles conhecem mais sobre o sentido das obras de arte que já existiram no mundo que a gente.
Eles trabalham mais esses conceitos que tem a ver com subjetividade do que a gente.
Vou tentar ser mais claro agora.
Quem conhece Sartre e Merleaus-Ponty sabe que as filosofias deles (apesar deles serem da mesma escola) sao bem diferentes ao ponto de chegar a ser inclusive antagonicas.
Em termos bem simplificados Sartre é um idealista (mais propriamente intelectualista).
Do outro lado Merleau-Ponty é "vitalista".
A diferenca básica dessas perspectivas é o valor do corpo no uso da razao.
Para Sartre vale pouco o corpo.
O nosso intelecto é mais forte que os apetites e desejos do corpo.
Merleau-Ponty pensa exatamente o contrario.
Aí vai lá a Lygia Clark e produz uma obra nunca imaginada que corrobora exatamente as ideias do Merleau-Ponty.
Ela produz instalacoes onde a percepcao humana (enquanto sensibilidade formadora da nosso intelecto) ganha um valor nunca antes notado melhor.
Agora vai o povao lá admirar a Ligya Clark no museu de Nova York.
Voce acha mesmo que a maioria entende perfeitamente o que vê?
É isso que eu quero enfatizar de novo.
Voce dificilmente conseguira entender uma obra de arte pq voce nao é do meio.
Da mesma forma que existe um mundo de infinitas discussoes na fisica, na matematica, na bilogia que a gente nao entende nada, tb existe na Filosofia, nas Artes ...
Voce nao é do meio e pra voce o que eu digo é bla bla bla.
Se voce algum dia for ler os filosofos contemporaneos aí que o bla bla bla vai atingie o nivel maximo.
Voce nunca entende o que eles estao falando ou criticando.
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Aproveitando a minha inspiracao viagistica.
A Realidade (ou mais propriamente tudo o que existe no mundo) é continuo ou pode ser descontinuo?
As leis físicas que regem o mundo sao continuas ou podem ser descontinuas?
Por que necessariamente elas devem ser continuas ou descontinuas?
Como se dá essa continuidade ou descontinuidade?
A fisica relativistica diz que elas sao continuas.
A quantica diz que ela sao descontinuas.
Ambas as teorias já foram provadas.
Alguem aqui é capaz de dizer que uma coisa pode ser, e nao ser, algo ao mesmo tempo?
Última edição por Sam Farha - Spinoza; 28-02-2016 às 16:51.
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quando a gente ta discutindo arte aqui, a gente ja parte do pressuposto de uma unica realidade onde todos nos convivemos e consideramos real. do senso comum. mesmo que se isso sendo visto por um microcospio, em sua raiz, existissem varios aspectos inexplicaveis a nossa ciencia ou verdade atual. quando discutimos artes aqui, nao estamos levando em consideracao a possibilidade de estarmos dentro da matrix (nao eh sarcasmo).
muitas de suas argumentacoes giram em torno de uma proposta daquilo que a gente desconhece. ja aqui estamos discutindo a definicao de arte, definicoes sao criacoes do ser humano. a arte eh uma criacao do ser humano, independe de possiveis realidades quanticas alternativas.
no topico de futebol, vc nao leva em consideracao uma possivel alteracao do curso de uma bola chutada a gol, por conta de um choque de universos dos quais nao conhecemos. se jesus existiu ou nao, se era filho de deus ou apenas um sabia, nao eh relevante pro andamento do assunto.
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O ano passado foi um ano bem difícil. Eu estudei muito, produzi pouco e o planejamento que eu fiz acabou saindo muito fora por uns problemas graves. Minha vó faleceu e em setembro descobrimos que minha mãe tinha câncer, dezembro ela faleceu e nesse período eu não fiz absolutamente nada.
Agora que estou voltando a estudar, nem me planejei pra esse ano ainda, mas aos poucos minha vida está voltando ao normal.
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