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Kleber
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gekinganger
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Picinin
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ekalil
Acho que vcs não entenderam meu ponto.
1-talvez eu não tenha deixado claro, mas quando falei em efetividade estava incluído lá a dificuldade em traçar a linha de quem merece e quem não merece alguma ajuda. Essa não é minha única crítica.
2-eu estava falando de maneira geral e não de casos específicos. Nos casos que vc citaram fica claro que o critério de seleção é complicado e que nem todo mundo dá minoria precisa de ajuda.
Pois é, é a mesma discussão que a gente teve outro dia. Se o problema são as diferenças sócio-econômicas, que impedem um desenvolvimento cognitivo e intelectual semelhante, só as cotas sócio-econômicas fariam sentido. A lei separar cidadão por raça é racismo, e, ainda que seja pra beneficiar os desfavorecidos. No final, essa separação vai ser prejudicial aos desfavorecidos porque incentiva a segregação.
E mesmo que as cotas fossem exclusivamente sócio-econômicas, eu seria contra, porque acho que selecionar os mais aptos para as atividades que exigem maior capacidade intelectual é bom pra todo mundo. A sociedade como um todo fica ais produtiva e, consequentemente, mais rica. O problema é o sujeito que faz um trabalho intelectual ganhar 20, 30, 50 ou 100 vezes mais que o cara que faz um trabalho mais braçal.
Mas o que seleciona os mais aptos é a formação em si e não conhecimentos alheios ao tema. Não acredito que vc ache que alguém é mais apta que o outro unicamente pq vai melhor em ENEM. Na verdade é no fim da formação que vemos os mais aptos e não no começo.
E pelo visto, tirando em exatas onde a base é muito importante, em todas as outras áreas quem entrar pelas cotas tem um rendimento em muitos casos até superior do que quem entrou pela processo convencional.
Então como dizer que um cotista que se formou com coeficiente maior que um não cotista é menos apto?
Tudo pode mudar, mas não tem como basear a seleção em futurologia. Seu pensamento ta todo errado, pra variar.
- A seleção dos cotistas está sujeita às mesmas falhas, pois a prova é a mesma.
- Logo, vc pode arguir que se o cotista vai melhor que o não cotista, os cotistas e não cotistas que são eliminados iriam melhor ainda.