Eu acho que tem um pouco dos dois e que a resposta depende muito do que você considera que eles pregam. IMO, a grande maioria dos líderes religiosos realmente tem fé na sua religião. No entanto, não acho que eles acreditem cegamente em todos os dogmas e leis das sua religiões.Alias, pegando gancho no seu post, vc acha que os lideres de qq uma dessas religioes/movimentos realmente acreditam no que pregam?O IRA era um grupo terrorista com fundamentos muito mais geopolíticos do que religiosos. Eles não atacavam protestantes de qualquer lugar do mundo, ou membros de outras religiões. Eles estavam muito mais interessados em conseguir sua independência do que em divulgar a doutrina ou a fé. O caso de um maluco avulso também não representa muita coisa.""Nós tivemos um período, há uns 500 anos atrás, um período em que havia estados teocráticos cristãos. Querer comparar esse período ao que acontece agora é anacronismo.Mimimi.Meu Deus! Quanta bobagem! @Picinin já te deu uma corrigida e daí tu segue forçando a amizade desse jeito?Sim, eu não discordo. O Islã é a religião mais perigosa da atualidade. Quando eu disse que o problema não era o Islã em especifico, eu não quis dizer que ele não é o problema maior. O que eu quis dizer, é que a violência está presente em todas as religiões derivadas do judaísmo (O Islã incluso). É obvio que o tipo de violência causada por ele é muito pior do que a causada pelo Judaísmo ou pelo Cristianismo.Foi mal, Diego, mas nem se compara. Apoiar o ensino do criacionismo é infinitamente menos nocivo do que apoiar a aplicação da charia. Falar que gay é aberração é infinitamente menos nocivo do que apedrejar mulher adúltera. Não tô falando que nenhuma dessa condutas é aceitável, mas apoiar que a lei do Estado seja a religiosa, e que uma mulher possa ser apedrejada é infinitamente mais violento e menos civilizado do que pedir que se ensina uma doutrina teológica ou que se insulte alguém em razão de questões particulares.Exato, o problema não é o Islã em especifico. Todas as religiões derivadas do Judaísmo são assim, e de uma forma ou de outra geram algum tipo de violência (física ou psicológica). Eu até dei uma procurada numa noticia sobre a maioria dos Cristãos norte americanos serem a favor de ensinarem o criacionismo em escolas, mas fiquei com preguiça.
O islã é sim um problema em específico. Mais ainda quando se pega a taxa de natalidade em países islâmicos e em países desenvolvidos. O islamismo pode acabar com o estilo de vida ocidental e nos jogar numa nova idade média em poucas gerações.
Mas vale lembrar, que nós ja tivemos no ocidente um período teocrático cristão e que grande parte dos cristãos atuais apoiam que voltemos a ter. E essas pequenas permissões que nós damos, de a religião interferir diretamente nos direitos e deveres civis é sim perigosa. A violência nas escrituras é a MESMA, existe o mesmo tipo de incitação a violência no Alcorão e na bíblia, e IMO a unica diferença é que nós temos sorte de o cristianismo ser maioria em países com estados democráticos de direito, porque senão, eu duvido muito que o tipo de violência seria diferente.
Budismo? Não tem exemplos inúmeros de violência?
Grande parte de cristãos apóia volta de período teocrático?
interferencia em direitos civis os evangélicos principalmente podem até buscar mas comparar isso com o terrorismo é muita má- fé.
Não entendi o porque de citar o budismo, você está dizendo que ele tem inúmeros exemplos de violência?
Breaking News: 34% of Your Fellow Citizens Want a Theocracy*|*Fred Rich. Esses números são da maior e mais poderosa nação do planeta, se 34% não representa uma grande parte..
É OBVIO que a diferença é grande, eu não estou querendo comparar. Só estou dizendo que IMO, a principal diferença é que nós não temos nações teocráticas cristãs como temos com o Islã e que isso PODERIA justificar a diferença do tipo e grau de violência.
Já esse texto aí, ou o autor é muito ignorante ou está de má-fé.teocracia e existência de religião oficial são coisas bem diferentes. Reino Unido, Dinamarca e Noruega são países que têm religião oficial, mas acho que ninguém considera essas nações como teocráticas.
O Velho Testamento está cheio de trechos que pregam a violência, o que é bem natural considerando que ele foi escrito há alguns milhares de anos, numa época em que a Lei de Talião era uma puta evolução - antes uma lei draconiana do que o império da vingança privada. Mas a sociedade evoluiu, e eu não conheço nenhuma liderança religiosa judaica ou cristã com algum prestígio/poder que desconsidere esse fator histórico e pregue uma leitura literal e anacrônica dos seus textos sagrados.
BTW, eu não curto as charges, acho de mal gosto e meio sem graça, mas isso é absolutamente irrelevante. Ontem o Hélio Shwartsman escreveu mais um artigo muito bom que termina com uma frase que, IMO, é emblemática: "Para funcionar plenamente, a democracia exige algum nível de insulto".
"Uma defesa do insulto
11/01/2015 02h00
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SÃO PAULO - No Brasil, o debate nem se coloca. Nenhum editor que eu conheço deixaria de publicar as charges do profeta Maomé, que tanta ira causam em alguns muçulmanos, para ilustrar uma notícia como o ataque ao "Charlie Hebdo". Penso que estão cobertos de razão. Sem as imagens, fica muito mais difícil entender o que está acontecendo.
Nos EUA e em outras partes do mundo civilizado, entretanto, órgãos de imprensa respeitáveis como "The New York Times", Associated Press e CNN evitam estampar os cartuns. O argumento utilizado é o da cortesia pública. Leitores devem ser poupados de material criado deliberadamente para ferir sensibilidades, sejam elas religiosas ou de qualquer outra natureza. Uma analogia possível é com a autocensura que, em algum grau, todo editor exerce ao escolher, por exemplo, quais fotografias de um acidente serão impressas. Em geral, as imagens mais fortes são excluídas.
Compreendo, mas não concordo. Obviamente, não defendo que a publicação de cartuns ou de tripas expostas seja obrigatória. Se um determinado órgão acha que escancarar a charge blasfema vai muito contra a sua personalidade, deve mesmo furtar-se a fazê-lo. É fundamental, porém, que, no cômputo geral da mídia, o público tenha acesso a tudo, por mais ofensivo que pareça.
O que está em jogo aqui não é apenas a imagem de jornais e a sensibilidade de leitores, mas a própria dinâmica da democracia, compreendida como o regime em que todas as ideias estão permanentemente abertas ao escrutínio. Para que isso efetivamente ocorra, é preciso tirar o cidadão de sua zona de conforto, expondo-o a visões de mundo diferentes das suas. Ainda que isso lhe ocasione sofrimento psíquico, é importante que ele se dê conta de que outras abordagens são possíveis e podem ser tão legítimas quanto a sua. Para funcionar plenamente, a democracia exige algum nível de insulto. "
A gente não precisa comparar com 500 anos não. É só pensar no IRA, nas bombas em clinicas de aborto, nos terroristas fundamentalistas (como aquele Norueguês que matou 96 pessoas em 2011) e para ser um pouco anacrônico na KKK.
Sim são coisas diferentes, o problema é que se você for literal e e entender teocracia como estado governado pelo clero, não restam muitas dessas no Islã também. Talvez eu tenha tropeçado um pouco. A diferença é que nos países islâmicos, a religião tem maior influencia direta na legislação e no julgamento das leis, o que não acontece nos países cristãos. Mas esse é um problema da religião Islâmica? Pode ser, mas eu acredito que não. Acho que é muito mais uma questão de "sorte", porque o cristianismo é mais presente no ocidente, onde o estado de direito predomina. Agora, se você instaura o cristianismo como religião oficial dos EUA, onde a bancada protestante é pior do que a nossa, você não acha que é mais um desculpa para se legislar com a bíblia?
Se ambos os livros são parecidos nesse sentido, o problema não seriam as lideranças religiosas?
Eu acho que a distinção que você tá tentando fazer é entre a doutrina islâmica e as instituições islâmicas. Não são os textos doutrinários que fazem o islã mais violento que o judaísmo ou o cristianismo. As três grandes religiões monoteístas assumem o Velho Testamento como texto sagrado. Mas as instituições católicas e judaicas entendem que esses textos não devem ser interpretados ao pé da letra.
Então eu concordo se você disser que o islamismo não é necessariamente violento ou retrógrado. Mas na prática é muito mais violento e retrógrado que judaísmo e cristianismo, por questões institucionais. E Não são poucos os estados islâmicos que são regidos pela sharia. Talvez os que sejam exclusivamente regidos sejam poucos, tipo Irã e Arábia Saudita. Mas eu acho que dá pra dizer que na maioria dos países islâmicos a sharia é fonte de direito em algum grau.
Eu tenho quase certeza que TUDO eh uma grande briga por poder/dinheiro e que so usam a religiao (ou qq outra desculpa) e um bando de ignorantes como massa de manobra pra tudo isso.