Obviamente que ela tem suas contradições, como o fato de apoiar agronegócio e defender a redução do desmatamento, de defender a expansão de programas sociais e ao mesmo tempo defender a independência institucional do BC, contar com o apoio de bancos, empreiteiras, especuladores e dentre diversas outras questões.
Mas só do fato de se falar em sustentabilidade, redução de desmatamento, demarcação de terras indígenas isso por si só já confronta interesses privados nacionais e internacionais. Claro, ela não passa nenhuma objetividade nisso, e por isso fica a sensação óbvia de lenga lenga. Aliás a maioria dos candidatos, a exceção do Fidelix e do Pastor Raio Privatizador, defendem bandeiras que representam alternativas ao capitalismo financeiro na forma como se apresenta atualmente.
Mas, alternativa de verdade não é isso. O que esses candidatos defendem são meros revisionismos. Como o revisionismo petista.
De qualquer forma o próprio Renato Janine Ribeiro fez uma análise nesse sentido. Não se pode pensar as coisas muito no preto no branco, quando se vive num capitalismo incentivado pelo progressismo como o nosso.