Um exemplo deste negócio de rotular como indefensável foi a resposta que o @brunoarbo, um poster que eu gosto pra cacete, mandou pra mim.
Ele disse que a Dilma estava certa em responder a revista, aí eu disse que achava exagerado isso ter partido da presidente da república, que bastava colocar apenas o locutor para responder e GG.
Recebi como resposta, uma crítica pedindo que eu parasse de "fingir isenção".
Ela tinha que mandar brasa mesmo..... etc
No mesmo dia, a noite, o PT tirou essa parte da fala da presidente e, no dia seguinte saiu na Folha a informação de que parte dos petistas consideraram inadequado a presidente responder os ataques da revista pessoalmente, pois acabou dando peso a algo que consideravam um factóide.
As ponderações de quem defendia a resposta direta da presidente estavam erradas por causa disso? Não.
No entanto o que eu havia dito tinha alguma lógica, tanto é que até mesmo dentro do partido alguns pensaram na mesma linha, ou seja, existia um outro ponto de vista válido para o assunto.
Considero desnecessário essa história de ficar classificando argumentos com adjetivos tipo: bizarro, indefensável etc....
Penso que basta contra argumentar e confiar na capacidade de avaliação de quem lê o post para avaliar.
Esse tipo de adjetivação de argumentos interdita o debate já que, se rotulo de pronto um posicionamento como "indefensável" automaticamente fecho qualquer possibilidade de analisar uma nesga de lógica nele, empobrecendo o confronto de ideias.