5% ao ano é ridículo, leia-se inviável, na França por exemplo, o ISF que é imposto sobre grandes fortunas salvo engano tem alíquota progressiva máxima de 2% mais ou menos, no máximo 3% - isso na faixa mais alta e obviamente dá pra fazer diversos tipos de tax planning, exemplo, vc vai comprar um imóvel que custa 30 milhões, apesar de vc ter o dinheiro pra comprar vc faz um back to back loan, de modo que a dívida reduza a base tributável do ISF. Ninguém é otário e fica doando dinheiro pro governo. Ganho de capital na França é outro exemplo, pra não residentes a alíquota é de quase 50%, isso fudeu big time mercado imobiliário na França, inclusive já estão revendo...
Acredita ninguém nunca vai criar esse tributo em um futuro próximo no Brasil.
Só pra dar um exemplo, tributação de lucros no exterior mudou bastante esse ano, inicialmente (MP 627), iam tributar investimentos de pessoas físicas no exterior independente de disponibilização (parecido com o regime de PJ), ou seja, o planejamento tributário de qualquer pessoa física que tem investimento no exterior que é criar uma PJ ou Fundo de Investimento pra diferir a tributação ia acabar (ou nunca tributar considerando o regime de caixa de pessoa física) , obviamente isso não passou no congresso quando da conversão da Lei 12.973/14, já que nossos parlamentares e seus financiadores tem muitos investimentos no exterior que nunca são tributados no Brasil...