Melhor tópico, show de bola!
Sim, e trabalho com algo que me dá tesão
Sim, embora não trabalho com algo que me dê tanto tesão
Não, apesar de trabalhar em algo que achei que traria felicidade
Não, meu emprego é um saco
Melhor tópico, show de bola!
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Nao sei se vcs viram, mas a Inbev se juntou com a SABMiller (2a maior cervejaria do mundo) num dos maiores negocios da historia.
Os caras por tras disso tudo sao os mesmos de sempre, que ja compraram o Burger King, Heinz e a Budweiser nos EUA, alem de serem donos das Lojas Americanas, Submarino e mais umas coisas no Brasil. Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Herrmann Telles. Eles ja estao entre os mais ricos do mundo, sao provavelmente os melhores administradores de empresa do mundo na questao operacional e admirados por gente tipo Warren Buffet (que eh socio deles em varios empreendimentos).
O que isso tem a ver com o topico?
Apesar de nao ser o estilo de vida que eu procuro pra mim, eu admiro a capacidade dos caras. Quem trabalha com eles sabe onde esta entrando, tem que aguentar pressao, abrir mao da vida e, se tiver performance boa, vai ficar rico. Nao eh pra mim, mas tem mta gente que aceita isso por um tempo.
Mas o que me chocou mesmo foi quando estava lendo uma reportagem sobre a fusao. O cara que vai tocar a fusao, e um dos picas desse conglomerado, Carlos Brito, declarou que que "o único interesse que se permitia fora "da companhia" era sua família —e meia hora de exercício em uma esteira rolante a cada dia."
Quando eu leio coisas desse tipo eu percebo como a cabeca das pessoas eh diferente. Eu poderia estar ganhando o dinheiro que fosse que nunca ficaria feliz com esse lifestyle. Mas, aparentemente, o cara nao so eh feliz como tem ate certo orgulho de trabalhar tanto. Eu sinceramente nao consigo entender como um cara que ja ta na casa de 1bi ainda tem essa energia toda pra trabalhar. Tipo, ate um certo ponto, eu consigo entender, mas o cara vai ser assim ate morrer.
Aqui a materia pra quem quiser ler:
Brasileiro deve levar gestão enxuta e rigorosa a nova megacervejeira - 14/10/2015 - Mercado - Folha de S.Paulo
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esses caras são illuminati
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Não cheguei a ler a matéria, mas concordo com seu ponto.
Pelo que já li em vários lugares, o falecido Antônio Ermírio de Moraes era nesse ritmo também. Chegava bem cedo na empresa e saia só de noite. E raramente pegava férias ou coisa do tipo.
O prazer desses caras é isso, trabalhar, ver os negócios progredindo e tal.
Eu conheço um senhor aqui onde moro que é assim. Já tá na casa dos 80 anos, muito rico, cheio de bens, mas trabalha até em feriados. O prazer dele é crescer mais e mais, mesmo não tendo mais necessidade disso.
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Já eu conheço uma mulher que nos últimos 25 anos abriu 17 lojas e tem mais de 150 funcionários.. Sua vida atual eh viajar e curtir.. Joga na mao de um braco direito e aquele abraco..
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O que vai diferir essas pessoas uma das outras é se o que elas fazem hoje depois de estarem ricas foi sempre por prazer ou virou prazer depois que o lado financeiro passou a não ser preocupação. Creio que a maioria sempre foi workaholic por prazer e o dinheiro acabou vindo por consequência. O prazer de ver as coisas darem certo e de crescer cada vez mais é o que faz eles serem assim. Por um lado acho fantástico, pena que isso acarreta em vários problemas futuramente, principalmente familiares.
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Seria super interessante ver um post do @zombie
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Putz brother, não acompanhei nada desse tópico.
Com tempo dou uma grindada aqui pra me situar do que rolou. ^^
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O que eu tirei desse tópico: quero ser prático hahaha
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Uns 6 meses depois desse tópico conversei com meu chefe e disse que queria sair da empresa para viajar. Fiquei ainda quase dois meses trabalhando para fazer uma transição suave e deixei as portas abertas. Meu principal destino seria o sudeste asiático, então pensei em 3 meses, que depois passei para 6 e quando finalmente saí do Brasil em Março decidi que ficaria viajando por um ano.
Mais de 7 meses se passaram, agora cheguei na Tailândia depois de passar mais de meio ano na Europa. Trabalhei como voluntário em alguns lugares, passei o verão em uma ilha top, me perdi várias vezes, tive conversas muito interessantes, aprendi um pouquinho de vários idiomas que esqueci no outro dia, senti menos saudades de casa do que esperava, descobri que as pessoas são muito menos diferentes do que eu esperava. Me sinto muito mais confiante, melhorei muito meu inglês e até um pouco o espanhol, melhorei minhas habilidades com fotografia e me sinto muito mais confortável para falar em público.
Em algum ponto decidi que um ano seria impossível, pensei em dois, conhecer todos os continentes. Recentemente consegui um visto para trabalhar por até um ano na Nova Zelândia, com o dólar como está vai dar um gás bom para realmente ir para todos os continentes eventualmente.
Sinto saudades da minha família, especialmente meus sobrinhos pequenos, mas desde que saí não tive um dia ruim. Sei que é clichê, mas apesar de não ter casa, carro ou qualquer bem material me sinto cada dia mais rico e mais feliz de ser eu. Todo dia penso que tomei a decisão mais acertada da minha vida até agora. Pode ser que daqui a dois anos eu volte me ferre para achar emprego e me arrependa (apesar de que agora não consigo imaginar me arrependendo nem no pior cenário na volta para o Brasil).
O melhor de tudo é que eu absolutamente não consigo imaginar limites para nada na minha vida agora e tenho plena consciência de que eu sou o único responsável pelo meu futuro. Se amanhã eu acordar querendo ser presidente do Brasil eu vou trabalhar para isso. Se eu não puder eu vou chegar o mais próximo possível e vou aproveitar a experiência de tentar mesmo que fracasse.
Não tenho muitos planos pro futuro e nem imagino o que vou estar fazendo quando for quotar este post novamente. Espero que esteja dedicando alguma parte do meu tempo para ajudar outras pessoas, mas até agora não encontrei a maneira certa de fazer isso. Quanto ao trabalho, espero que a viagem me ajude a pensar qual seria uma boa carreira e que eu consiga segui-la. Se não tudo bem, talvez eu esteja sendo bobo e inocente, mas tenho a impressão de que estou aprendendo cada vez mais a aproveitar qualquer coisa que venha pela frente.
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