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Resultados da Enquete: Você é feliz em seu emprego?

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  • Sim, embora não trabalho com algo que me dê tanto tesão

    46 25,70%
  • Não, apesar de trabalhar em algo que achei que traria felicidade

    33 18,44%
  • Não, meu emprego é um saco

    37 20,67%
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Tópico: Você é feliz em seu emprego?

  1. #291
    Chip Leader Avatar de BeNeDiTo_F
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    Opa,será que não tem mais nenhum advogado por aí que esteja a fim de compartilhar?

    Eu gostaria muito de ler a perspectiva de um profissional mais experiente, mais bem sucedido, que ja sustenta a família com a profissão (pq eu moro com a minha ainda).

    Eu não tenho nenhum familiar que seja, então nunca vi a profissão sobre uma outra perspectiva.

    Se alguém se manifestar vai ser legal =)
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  2. #292
    World Class Avatar de lagostinha
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    Citação Postado originalmente por kizk_ Ver Post
    @ekalil claro que pode. é até mais correto assim.
    Até aí ok, mas e a parte financeira? Eh possível se sustentar assim? Eu qria ser artista c meu blog mas n me vejo tirando dinheiro de lá logo teria q ser sustentado por alguém p sempre, dai q vem o X da questão

    Se eu mesclasse minha arte com um trampo q me sustentasse ok, mas se não tenho como me sustentar n fica bizarro?

    E se alguém souber aí como eu poderia ganhar dindin c meu blog e vídeo me avisa q dou snap call

    To qrendo fazer vídeos estilo filme/doc só q vejo q tenho q gastar grana e não vou ter retorno aí complica ne
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  3. #293
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    @lagostinha Eu acho que a principal fonte de renda de um blogueiro são as propagandas no site. Comece a fazer um trabalho legal e divulgar e quando você conseguir um bom tráfego você consegue vender propagandas.

    Acho que no começo como em qualquer negocio você vai investir pra fazer seja lá o que for e não terá retorno.

    Sinceramente não sei quanto paga pra colocar propagandas em blogs famosos, tem um que chama ahnegao.com.br tenta entrar la ele tem um email da parte de propaganda, tenta ver quanto ele cobra e quantos acessos ele tem /mês ou /dia pra você ter uma base.
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  4. #294
    Expert Avatar de Victormm
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    Citação Postado originalmente por lagostinha Ver Post
    Citação Postado originalmente por kizk_ Ver Post
    @ekalil claro que pode. é até mais correto assim.
    Até aí ok, mas e a parte financeira? Eh possível se sustentar assim? Eu qria ser artista c meu blog mas n me vejo tirando dinheiro de lá logo teria q ser sustentado por alguém p sempre, dai q vem o X da questão

    Se eu mesclasse minha arte com um trampo q me sustentasse ok, mas se não tenho como me sustentar n fica bizarro?

    E se alguém souber aí como eu poderia ganhar dindin c meu blog e vídeo me avisa q dou snap call

    To qrendo fazer vídeos estilo filme/doc só q vejo q tenho q gastar grana e não vou ter retorno aí complica ne
    Blog naquele estilo é muito difícil você conseguir qualquer monetização.
    A unica monetização que penso, é você cobrar tipo 10 reais ou dólares (por exemplo) de quem quer ler suas coisas por mês e você postar X coisas mensalmente, mas é bem difícil a viabilidade disso.
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  5. #295
    World Class Avatar de brunoarbo
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    Só deixando meus two cents.

    Eu tenho 26 anos, sou formado em Biomedicina pela UFCSPA, fiz mestrado e agora to fazendo meu doutorado (atualmente estou morando na Espanha, vim pra ficar 1 ano fazendo uma parte do doc). Desde pequeno sempre tive mais interesse pelas ciências biológicas, e sempre me atraiu muito a imagem de ser cientista, do laboratório, etc (sabe de nada inocente!). Tenho um irmão mais velho que é farmacêutico e que também tá fazendo doutorado e se dedica a ciência. Tanto eu quanto ele sempre tivemos muita facilidade no colégio e puxávamos a fila, e nos dois casos as professoras/família na época do vestibular diziam que era um desperdício termos escolhido os cursos que escolhemos, que poderíamos fazer medicina/direito (apesar disso, nossa família nunca fez muita pressão sobre a gente para escolher determinada área, embora tivessem as opiniões deles, obviamente).

    Sobre minha carreira, a bolsa de doutorado não é segredo pra ninguém, tão pagando R$2200 no Brasil, como agora estou morando na Espanha, me pagam 1300 euros. Comecei minha carreira como aluno voluntário em um laboratório em 2006 e desde então não parei mais. Cabe ressaltar que a imagem idealizada que se tem (ou que eu tinha pelo menos da ciência) é muito diferente da realidade, especialmente no Brasil, especialmente no edifício onde eu trabalho. A situação física do lugar é precária, trabalhamos em um prédio do começo do século passado que não atende nossas demandas e muitas vezes passamos por situações inconcebíveis, como falta de água ou energia elétrica no laboratório (lógico, tem lugares em condições melhores no país, mas essa situação que eu relatei não é rara). Isso sem nem entrar na questão da verba que temos para manter o laboratório.

    Falando um pouco sobre o atual momento, cheguei na Espanha faz quase 4 meses. Posso dizer que, finalmente, depois de uns 8 anos, trabalho em um ambiente onde recebemos um tratamento mais digno. O descaso com que a ciência muitas vezes é tratada no Brasil, a burocracia que temos que enfrentar pra fazer qualquer coisa, pra fazer compras especialmente (não temos indústria de nada no Brasil, quase tudo é importado e leva em média 60 dias pra chegar - quando chega - enquanto aqui na pior das hipóteses leva 1 semana) é muito foda. Apesar de ter sido um call bem fácil pra mim vir pra cá (não tinha nada a perder no Brasil), creio que foi a melhor decisão da minha vida ter trocado minha vida lá cheia de "luxos" (apto grande, 3 quartos/90m2, carro na garagem, faxineira, almoçar na rua sempre e não ter que cozinhar) por minha vida aqui em um estúdio de 26m2 sem nenhum luxo. Não sei se posso dizer que tenho mais qualidade de vida aqui nesse exato momento pq como vim pra ficar 1 ano, vou improvisando o que dá aqui em casa e vamos empurrando com a barriga, mas certamente, mesmo com a crise econômica e tudo, dá pra ter uma qualidade de vida muito maior aqui do que no Brasil, mesmo andando a pé e vivendo em um lugar menor (mas um pouquinho maior que isso aqui se possível ).

    Alguém colocou antes aquela frase que diz que não importa se somos capazes de bater, e sim o quanto aguentamos apanhar, e acho que isso se aplica perfeitamente na ciência. A rotina em um laboratório pode ser muito desgastante/frustrante no sentido de que errar é uma constante no nosso dia-a-dia, o normal é que as coisas não funcionem. Se a pessoa não estiver realmente convicta em trabalhar nisso, é bem provável de que desista no meio do caminho. Apesar disso tudo, posso dizer que no momento sou muito feliz fazendo o que faço, apesar de me fuder diariamente, meu trabalho já me deu a oportunidade de viajar pra vários lugares e agora tá me dando a oportunidade de viver fora do país, aprender um novo idioma e conhecer novas culturas. Como pontos positivos do trabalho, além disso, cito também a questão da flexibilidade de horários, que pra mim é muito positivo (não precisar cumprir horários, trabalhar dentro de metas, etc) e o fato de que estamos sempre propensos a aprender e descobrir coisas novas, possibilidade de mudar de rotina, etc (e claro, 1x a cada era glacial mais ou menos a gente também acerta!). A questão negativa, fora o fato de o erro ser uma constante, é que existe MUITO filho da puta no mundo da ciência, muita gente que inventa resultado e manipula as coisas, e que muitas vezes tenta induzir os que tão entrando agora nesse mundo a ir pra esse lado também. Mais especificamente no Brasil, também tem o fato de que a verba pra pesquisa é muito pequena e isso faz com que os professores tenham que ser muitas vezes bem guerreiros pra se manter pesquisando e produzindo alguma coisa.
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  6. #296
    Expert Avatar de jigub
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    Bom, dando seguimento ao tópico, vou dar uma falada sobre meu caso:

    Meu pai sempre ralou MUITO pra colocar comida em casa, ele trabalhava na área de vendas da REMAM (A refinaria da Petrobrás aqui da cidade), minha mãe virou dona de casa depois do primeiro filho(somos 3 irmãos,eu sou o mais novo). O trabalho sempre foi um grande problema no relacionamento pessoal da minha mãe do meu pai. Apesar de ele ganhar relativamente bem, não tínhamos muito luxo, aliás, quase nenhum cidadão médio do Brasil tinha muito luxo no final dos anos 80 né? Além disso, ele era responsável por vender em todo o norte do Brasil, e por isso, dificilmente passava mais de 2 dias em casa.

    No final dos anos 80 e inicio dos 90, eles se separaram e fui morar com minha mãe.Apesar de estarem separados, meu pai sempre bancou o estudo de todos os filhos. Estudei no melhor colégio da cidade,estudei na melhor escola de inglês da cidade, tinha aulas particulares de computação no início dos anos 90(quando pouca gente tinha condições de ter um PC em casa) mas no final do meu ensino médio as coisas começaram a desandar um pouco pra mim. Comecei a beber bastante, só vivia em festas, abandonei a escola top, fui pra uma pior.. reprovei de ano na pior e decidi voltar pra escola TOP, abandonei no meio do ano e fui fazer supletivo. Me formei através de supletivo e ingressei em uma faculdade particular de direito (Tinha meus 18-19 anos), abandonei a faculdade no início do segundo período e resolvi prestar vestibular pra federal.
    Entre outros motivos, pq não aguentava ver minha mãe ganhando R$1500,00(de pensão do meu pai, q ele paga até hoje) e pagando R$750,00 de mensalidade na minha facul.

    Passei em 6º colocado pro curso de Ciências Contábeis. Na verdade,ter passado em uma federal serviu mais pra alimentar meu ego..tb foi importante pra ter me livrado da pressão familiar de ser o "ovelha negra" da família. Até mesmo a escolha do meu curso foi uma coisa meio impensada.. eu simplesmente escolhi contabilidade pois o meu melhor amigo fazia esse curso.

    Óbvio que na época eu nunca pensei nisso, minha mãe chorava de felicidade ao ver o filho mais novo (e o único que ainda morava com ela) aprovado no vestibular da faculdade mais importante do estado. Foi uma festa quando ouvimos meu nome na rádio.
    Passado o "êxtase" da aprovação,fui vendo o grande erro que cometi. O curso não tinha nada a ver comigo,e, fui me desmotivando cada vez mais. Nessa época tb conheci o poker(na época da Poker Mania do Orkut), e com a ajuda do @VinnyCout consegui sair de $100 de profit pra algo em torno de uns $5k lifetime.
    Não quero me aprofundar muito nisso, mas o poker foi o grande responsável por eu largar a facul, eu sonhei que poderia virar PRO, não sei qual exatamente foi o meu problema, mas, apesar de ser winner, eu nunca cheguei muito longe.

    No final do ano de 2012, inicio de 2013, já desmotivado com a faculdade, decidi vender meu carro (presente do meu pai por ter passado na federal) e fui abrir meu próprio negócio. Sempre tive o pensamento empreendedor, nunca gostei da idéia de trabalhar pros outros. Alguns relatos sobre meu negócio vocês podem encontrar aqui http://www.maisev.com/forum/off-topi...k-cerveja.html

    No final do ano de 2013 (depois de mais ou menos 1 ano de negócio), descobri que mais uma vez eu tinha errado. Fui totalmente inocente em pensar que abrir um negócio era simples como eu imaginava. Minha inexperiência falou mais alto em vários momentos e eu decidi fechar meu negócio.

    Pelo menos pra uma coisa minha faculdade serviu: Lá eu cursei algumas matérias que abriram meus olhos pro que eu realmente gostava (Comércio Exterior), foi uma das poucas que eu dei valor e realmente tive vontade de estudar.

    Início desse ano, comecei a cursar uma nova faculdade, dessa vez estou cursando o Curso Superior Tecnológico em Logística, com duração de 2 anos e meio. Ainda estou sofrendo um pouco com o preconceito de estar cursando um curso tecnológico, muita gente confunde com curso técnico e acha que ele não tem validade de curso superior, e por eu já ser "meio velho" (24 anos) e não ter experiência profissional nenhuma, estou penando pra conseguir meu primeiro emprego.

    Mas você deve estar se perguntando: O que o trabalho do seu pai tem a ver com o tópico?
    Eu vou dar aqui meu relato na visão de filho.

    Meu pai (hoje com uns 65 anos, aposentado), sempre foi um cara muito fechado com relação a própria família. Ele não é o tipo do cara que diz "filho, eu te amo", isso eu nunca ouvi da boca do meu pai.

    O fato de ele trabalhar muito e passar pouco tempo em casa, foi muito triste pra mim. Eu cresci sendo educado somente pela minha mãe, não tive a presença dele. Posso contar nos dedos as vezes que saí com meu pai pra comer uma pizza, tomar um chopp, jogar futebol, viajar..
    A presença financeira dele foi importantíssima na minha formação, e tenho certeza que ele não se arrepende de ter feito o que fez. Apesar de tudo eu tenho muito orgulho do meu velho, sinto como se ele tivesse dado "a vida" por mim. Mas isso é algo que eu não quero pra minha família, pros meus filhos, e pra ninguém.
    Uns meses atrás voltei a morar com meu pai, e desde então, tento me aproximar cada vez mais da vida dele, fazer programas "pai-filho", uma grande emoção minha foi quando(esse ano) tive a oportunidade de leva-lo aos jogos da Copa do Mundo que foram realizados na Arena Amazônia aqui em Manaus. Foram momentos impagáveis e que eu me sinto muito feliz de ainda ter a chance de vivê-los.

    Hoje em dia, nossa família tem uma situação financeira estável graças a ele e ao trabalho dele. Mas eu, como filho, não sei se valeu a pena. Sei que por um lado sim, valeu. Mas durante boa parte dos meus 24 anos, eu só olhava o lado ruim da coisa. Cadê meu pai? Porque os pais dos meus amigos levam eles pra pescar, viajam com eles, e o meu não?

    Será que ele era feliz no emprego dele? Ou ele fazia isso por necessidade pois tinha mulher e 3 filhos pra sustentar?

    O que eu sei, é que não quero esse sentimento nem pro meu pior inimigo. O que me resta agora é, de certa maneira, dar valor ao "sacrifício" que o meu pai fez por mim, e nunca, mas nunca, deixar um futuro filho meu na mesma situação que a minha.
    AKerber, willas13, binho and 26 others like this.
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  7. #297
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    Citação Postado originalmente por poker171536 Ver Post
    Se me perguntassem: vc faz o que vc gosta? eu diria não! Se me perguntassem: vc é feliz? Sim, com certeza!
    To quotando, pra não passar desapercebido no teu post. Muita gente associa as 2 coisas, o que é um erro imo.

    É óbvio que deveria ser objetivo das pessoas conseguir em algum ponto da vida, viver fazendo o que gosta, só que por N razões isso não é possível pra grande parte das pessoas, por N razões que não vale a pena enumerar agora.

    E esse mundaréu de gente tem que ser infeliz ? Claro que não!! Uma coisa pode ser perfeitamente dissociada da outra.

    Exemplo prático : Eu tenho certeza absoluta que o porteiro do meu prédio é mais feliz que pelo menos 50% dos moradores do prédio e é bem provável que ser porteiro não tenha sido o sonho de consumo da vida dele.
    Só que é onde a vida o colocou nesse momento, e ele tá lá amarradão, tá estudando, tentando melhorar, e mesmo se não estivesse, não é isso que vai fazer dele uma pessoa infeliz.
    Alvinho, santiago, binho and 22 others like this.
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  8. #298
    Expert Avatar de $argento.com
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    Opa! Acho que fui marcado nesse tópico...

    Bem, gosto de ser policial apesar dos altos e baixos da carreira (o trato com a autoridade é a pior parte de ser militar). Considero-me satisfeito com o atual salário que ganho, algo próximo de 8k, mas sei que poderia ganhar muito mais se tivesse investido forte na minha área de formação (tenho um projeto para o futuro). Já passei do tempo de sonhar em ser rico; encontrei minha zona de conforto ao ter a remuneração adequada para investir no que gosto de fazer fora do trabalho. Estarei aposentado daqui a... 9 anos, com 48. Até lá há grande chance de ser agraciado com uma decisão judicial em um processo que pode dobrar os rendimentos.

    Sobre a atividade em si, policial é uma vida de esporte radical quando a pessoa atua na área operacional, mas estou afastado dela há alguns anos. A grande cachaça da profissão eram os cursos e treinamentos policiais. O tempo passa e a vontade de estar na rua diminui muito, pois responder a processo judiciais e estar na corregedoria não agrada muito (ainda bem que na minha vida isso foi esporádico). Passei recentemente por uma nova formação, como muitos sabem. Eu terminei meu curso de oficial, o que deu um gás danado e alimentou a vontade de voltar pra operacionalidade, as continuei na atual assessoria que ocupo.

    A vida policial legou-me um amadurecimento muito grande, uma capacidade de lidar com problemas incomuns para a maioria das pessoas que tem rotina padrão. Pra um filho de pais feirantes e pobres, acho que dei um up legal na vida. Como já contei outras vezes, eu fui também diretor de Penitenciária, o que considero ter sido uma etapa importante da minha vida.

    Acho que pra falar mais só mesmo com relatos pontuais sobre a aventura de "puliça".
    AKerber, willas13, binho and 29 others like this.
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  9. #299
    World Class Avatar de Dellbono
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    Citação Postado originalmente por The Old Team Ver Post
    Citação Postado originalmente por Caipira Ver Post
    Congratz pela história e todo esforço @The Old Team

    Pode apostar que vem coisa melhor por ai.

    Btw, passou em concurso pra que cargo?
    Não quero abrir ainda pq não fui nomeado, mas a remuneração é parecida com o que ganho hoje. Quando sair minha nomeação vou fazer um tópico de agradecimento ao @Dellbono e falo o cargo. Como minha remuneração é variável vou optar pela estabilidade, tenho certeza que runnei hot nesses últimos meses aqui na empresa e não vou trocar o certo pelo duvidoso. Valeu pelo apoio man!
    Sem querer rasgar seda, o The Old Team é uma pessoa muito grata.
    Eu, de fato, atendendo a um pedido, que ele fez aqui no fórum, redigi um recurso da correção de prova, mas obviamente o mérito é todo dele.

    E fico muito feliz em ver que deu resultado. Até porque eu nunca tinha feito um recurso de redação na vida.....rsrsrs foi por intuição mesmo, e acabou batendo o único out no river.

    Desde então ele sempre cita isso, manda e-mail pra saber se eu estou bem, quis mandar capilé e, mesmo eu recusando, fez questão de enviar um valor.

    Gostaria de deixar isso registrado pois a gratidão expressada por ele é muito mais nobre do que o simples gesto que fiz , de ler uma redação, num feriado em que eu estava "a toa" em casa.

    Segue o jogo.
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  10. #300
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    Citação Postado originalmente por $argento.com Ver Post
    Opa! Acho que fui marcado nesse tópico...

    Bem, gosto de ser policial apesar dos altos e baixos da carreira (o trato com a autoridade é a pior parte de ser militar). Considero-me satisfeito com o atual salário que ganho, algo próximo de 8k, mas sei que poderia ganhar muito mais se tivesse investido forte na minha área de formação (tenho um projeto para o futuro). Já passei do tempo de sonhar em ser rico; encontrei minha zona de conforto ao ter a remuneração adequada para investir no que gosto de fazer fora do trabalho. Estarei aposentado daqui a... 9 anos, com 48. Até lá há grande chance de ser agraciado com uma decisão judicial em um processo que pode dobrar os rendimentos.

    Sobre a atividade em si, policial é uma vida de esporte radical quando a pessoa atua na área operacional, mas estou afastado dela há alguns anos. A grande cachaça da profissão eram os cursos e treinamentos policiais. O tempo passa e a vontade de estar na rua diminui muito, pois responder a processo judiciais e estar na corregedoria não agrada muito (ainda bem que na minha vida isso foi esporádico). Passei recentemente por uma nova formação, como muitos sabem. Eu terminei meu curso de oficial, o que deu um gás danado e alimentou a vontade de voltar pra operacionalidade, as continuei na atual assessoria que ocupo.

    A vida policial legou-me um amadurecimento muito grande, uma capacidade de lidar com problemas incomuns para a maioria das pessoas que tem rotina padrão. Pra um filho de pais feirantes e pobres, acho que dei um up legal na vida. Como já contei outras vezes, eu fui também diretor de Penitenciária, o que considero ter sido uma etapa importante da minha vida.

    Acho que pra falar mais só mesmo com relatos pontuais sobre a aventura de "puliça".
    Rola vc falar mais de quando vc trabalhou como diretor de penitenciária? Envolvia muito tomar decisão? Pegou alguma rebelião? Esse era o cargo de chefia máxima do presídio ou vc tinha algum superior?

    E sobre a experiência de trabalhar lidando com marginais, isso mudou sua vida? Vc comentou que tinha um viés de esquerda e que passou a ser de direita, sua profissão influenciou nisso?

    Desculpa o monte de pergunta, mas acho que são questões que mais pessoas se importariam de saber.
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