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Resultados da Enquete: Você é feliz em seu emprego?

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  • Sim, embora não trabalho com algo que me dê tanto tesão

    46 25,70%
  • Não, apesar de trabalhar em algo que achei que traria felicidade

    33 18,44%
  • Não, meu emprego é um saco

    37 20,67%
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Tópico: Você é feliz em seu emprego?

  1. #221
    Table Captain Avatar de fbomfa
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    Citação Postado originalmente por Gronkowski Ver Post
    Aproveitar que o tópico está rendendo nessa questão do dinheiro, ultimamente tem um coisa que tá martelando na minha cabeça e eu queria saber se vocês passaram por isso também.

    Já falei no inicio do tópico o que eu faço hoje e onde eu quero chegar, mas agora vou falar um pouco do passado e do contexto (me desculpe se o texto ficar grande).

    Seguinte, os meus avós (por parte de mãe e de pai) eram pobres mas nunca faltou nada para os filhos. Meus pais se casaram e comparado aos meus tios(as), por parte de mãe, a minha mãe foi que mais "deu certo na vida" e o meu pai foi um "dos que mais deram certo". Hoje meus pais são separados mas comparado aos irmãos deles, eles são os que mais tem dinheiro. Devido a isso eu sou o único (em relação aos meus primos) que estudei em escolar particular a vida toda, fiz curso de inglês, tive video-game da época e nunca faltou nada. Se formei no Ensino Médio e resolvi fazer engenharia numa universidade particular, desisti depois de 1 ano e fui fazer graduação em matemática. Comecei matemática num instituto federal na cidade do lado e depois mudei e resolvi vir pra Florianópolis pra estudar na UFSC.

    Aqui eu trabalho como monitor num cursinho pré-vestibular e ganho um salário mínimo, é obvio que não da pra viver com isso tendo que pagar aluguel. Meus pais mandam uns 1200 reais por mês pra mim, isso não pesa muito pra eles, mandam até de boa. Agora é que vem a dúvida, eu não me sinto mais confortável recebendo esse dinheiro, eu quero urgentemente uma independência financeira que agora não é possível. Pro semestre que vem eu poderia diminuir bastante as aulas na universidade e pegar alguma escola particular pequena pra dar aula pra ensino fundamental, ganhar os 1200 que eles me mandam e não depender mais deles. Eu traço isso quase como um objetivo hoje, mas não sei se to fazendo a coisa certa.

    Vcs se sentiram pressionados pela independência financeira? Eu poderia continuar sendo bancado pelo meu pai para os próximos 2 anos, 2 anos e meio (teria meu diploma) e depois iria buscar a minha carreira. Mas eu já to cansando, já to querendo tirar esse peso nas costas. Eu sei que tem gente da minha família que fala por trás de eu ta morando na capital, com o meu pai pagando tudo pra mim, coisa que eles (meus tios) não conseguem dar para os meus primos. Quero tirar esse peso mas será que não foi eu que criei esse peso? (Pra buscar a independência financeira no próximo semestre eu teria que desistir de me formar em 2 anos e já começar a pensar em me formar nuns 4 ou 5)
    Cara, a melhor coisa que eu fiz pela minha carreira foi me dedicar exclusivamente para faculdade. Meus pais não tinha condições, mas me ajudaram a pagar uma "República" (aluguei um AP com mais três alunos). Era um AP bem furreca, bem barato, mas era perto da facul e não precisava pegar ônibus. Passei muito perrengue, comi muito miojo e pão plus vita.
    Mas como estava me dedicando, passei pra prova de monitoria, depois passei pra acadêmico bolsista e quando estava no sexto período, praticamente não estava mais dependendo exclusivamente daquele dinheiro, ou seja, se não está fazendo falta pros seus pais, aproveite pra se dedicar, não pense em trabalho agora, no futuro vai ser muito mais recompensador.

    Edit. Pra se ter uma idéia, há treze anos atrás, quando entrei na faculdade, meu pai me dava 240 reais pra passar o mês e só o aluguel era 120, o resto eu tinha que me virar. Na monitoria eu recebia 180 e no estagio 250, fiquei rico. Rs

    Obs: não vá relaxar tbm e ficar vivendo uma vida só de farra. Essa fase é foda, mulher bebida e putaria.

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    Última edição por fbomfa; 19-07-2014 às 15:18.
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  2. #222
    Moderador Avatar de Urbach
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    @Gronkowski

    No meu ponto de vista, ninguém aqui pode te responder sua pergunta. É totalmente pessoal, mas não existe nenhum demérito no fato dos seus pais mandarem dinheiro, ainda mais que isso é menos do que a mensalidade da maioria das faculdades particulares , já que vc está em uma pública.

    Se isso te incomoda, avalie o crescimento pessoal e profissional que vc terá se optar por focar mais no trabalho e diminuir o tempo de aulas x o atraso que vc terá postergando a sua formação.
    Última edição por Urbach; 19-07-2014 às 15:25.
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  3. #223
    Table Captain
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    Citação Postado originalmente por Gronkowski Ver Post
    Aproveitar que o tópico está rendendo nessa questão do dinheiro, ultimamente tem um coisa que tá martelando na minha cabeça e eu queria saber se vocês passaram por isso também.

    Já falei no inicio do tópico o que eu faço hoje e onde eu quero chegar, mas agora vou falar um pouco do passado e do contexto (me desculpe se o texto ficar grande).

    Seguinte, os meus avós (por parte de mãe e de pai) eram pobres mas nunca faltou nada para os filhos. Meus pais se casaram e comparado aos meus tios(as), por parte de mãe, a minha mãe foi que mais "deu certo na vida" e o meu pai foi um "dos que mais deram certo". Hoje meus pais são separados mas comparado aos irmãos deles, eles são os que mais tem dinheiro. Devido a isso eu sou o único (em relação aos meus primos) que estudei em escolar particular a vida toda, fiz curso de inglês, tive video-game da época e nunca faltou nada. Se formei no Ensino Médio e resolvi fazer engenharia numa universidade particular, desisti depois de 1 ano e fui fazer graduação em matemática. Comecei matemática num instituto federal na cidade do lado e depois mudei e resolvi vir pra Florianópolis pra estudar na UFSC.

    Aqui eu trabalho como monitor num cursinho pré-vestibular e ganho um salário mínimo, é obvio que não da pra viver com isso tendo que pagar aluguel. Meus pais mandam uns 1200 reais por mês pra mim, isso não pesa muito pra eles, mandam até de boa. Agora é que vem a dúvida, eu não me sinto mais confortável recebendo esse dinheiro, eu quero urgentemente uma independência financeira que agora não é possível. Pro semestre que vem eu poderia diminuir bastante as aulas na universidade e pegar alguma escola particular pequena pra dar aula pra ensino fundamental, ganhar os 1200 que eles me mandam e não depender mais deles. Eu traço isso quase como um objetivo hoje, mas não sei se to fazendo a coisa certa.

    Vcs se sentiram pressionados pela independência financeira? Eu poderia continuar sendo bancado pelo meu pai para os próximos 2 anos, 2 anos e meio (teria meu diploma) e depois iria buscar a minha carreira. Mas eu já to cansando, já to querendo tirar esse peso nas costas. Eu sei que tem gente da minha família que fala por trás de eu ta morando na capital, com o meu pai pagando tudo pra mim, coisa que eles (meus tios) não conseguem dar para os meus primos. Quero tirar esse peso mas será que não foi eu que criei esse peso? (Pra buscar a independência financeira no próximo semestre eu teria que desistir de me formar em 2 anos e já começar a pensar em me formar nuns 4 ou 5)
    Já que não pesa muito pros seus pais mandarem esse dinheiro, continua como tá. Não ligue pro que alguns parentes falam po, cada um tem a sua vida, suas oportunidades e seus problemas. Na situação que você descreveu me parece claro que o melhor pro longo prazo é continuar recebendo essa ajuda e se formar logo, e não vejo nada de errado nisso. Foda é quando o pai banca tudo pro filho ficar só na gandaia (e às vezes nem sabe).
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  4. #224
    World Class Avatar de Sphinter
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    Citação Postado originalmente por GMir Ver Post
    Agora sobre a parte da insuficiência social que o poker traz, eu tava pensando isso e o tanto que a gnt sofre com isso, mas na verdade é puramente culpa nossa. Ainda mais pra voce que joga cash game, poker em si acho que atrai os solitarios e os com menos paciencia pra socializar, não que isso seja depressão ou algo do tipo, simplesmente prefiramos ficar no computador jogando poker online do que ficar aturando gente braguenado sobre o filho lindo ou olhando de canto de olho pra a gnt porque jogamos poker e não fizemos concurso publico.

    Acho que é muito mais uma característica nossa do que algo ruim, somos nerdz no final das contas. Esse ano to mais social e é o ano que to ganhando menos dinheiro, fuck society.
    não sei viu, não é que o poker atraia os mais solitários, acho que o poker o torna solitário por conveniência. O poker te dá a oportunidade de ganhar dinheiro sentado na frente de um computador o dia todo sem ao menos ter de conversar com outras pessoas. É cômodo. O único esforço precisa vir de você para com o jogo. Agree com a parte de não ter que "aturar" outras pessoas com assuntos que vc não tem o menor interesse. Só que com isso vem um lado profundamente negativo que é o isolamento (engraçado que o que vc acha bom em primeira instância te prejudica mais tarde).

    Eu gosto muito dos meus momentos sozinho, onde não preciso falar com ninguém, apenas apreciar meu tempo seja pensando em estratégias, em problemas, ou mesmo pra assistir a um seriado etc. Só que tem horas que a gente precisa de convívio, de sair, ver pessoas diferentes, arriscar uma conversa com aquele assunto padrão que é chato mas necessário pra entrar em algo mais específico pra conhecer uma pessoa. E essa é uma das coisas que eu já falei pra muita gente que conheço do forum que eu mais to sofrendo por causa do poker quando vim pra SC. Morar com jogadores é bom pq vc tem pessoas que entendem da sua rotina, do que vc passa e vc pode conversar sobre. Mas ficar 24/7 nesse ritmo, sem ter contato com pessoas que NÃO jogam poker é sufocante. Sinto muita falta dos meus amigos e família no Paraná por isso. Chega final de semana você tem pessoas animadas que estão no fim da jornada de trabalho e ligam alegres pedindo pra sair, beber, conversar. Não fica aquele círculo vicioso voltado ao jogo, de querer jogar final de semana pelo field fácil ou por causa do sunday million. E jogadores de poker, pelo que percebi, entram nesses círculos viciosos muito fácil por conveniência. Não querem colocar outras atividades no meio de semana pra sair de casa e da rotina, não buscam alguma maneira de equilibrar o isolamento social que é inerente a atividade.
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  5. #225
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    É triste ver que, na maioria dos casos, o dinheiro esta diretamente ligado com felicidade. Seja por ele trazer a felicidade instantaneamente pelo simples fato de possui-lo ou por ser o que vai dar as condições para o individuo poder ser feliz. Num mundo perfeito não seriamos dependente de grana. :s
    Mas isso já é outro assunto...
    Última edição por febala; 19-07-2014 às 16:05.
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  6. #226
    Moderador Avatar de Diogenes Malaquias
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    @Gronkowski, relaxa, cara. Aproveita a grana q nao faz falta pros velhos e tenha um padrão de vida melhor e tbm p investir no seu futuro.

    Mas um coisa diferente eh a experiência q vc precisa ter enquanto estuda. Se vc quer ir pra área particular vc tem que fazer o máximo dessas monitorias possíveis. Mas, msmo assim, continua pegando a grande dos pais tranquilo.

    Ter essa possibilidade eh pra poucos! Não deixe de aproveita-lá.
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  7. #227
    Breakeven
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    Muito top as histórias... criei coragem para compartilhar tb (escrevendo do cel).

    Família classe media Zn Sp.
    Fui estudar em um dos melhores colégios de Sp.
    Tudo sussa até q pai sem emprego e plano Collor com a grana do Fgts de uma vida toda.
    Virei bolsista e comecei a trampar nos fds e férias... empacotador, pastelaria, churros, favo, crepe, dog em festas e feiras.
    Entrei na Poli, vagabundo, desisti... prestei vestibular de novo e fui fazer adm na Fea.
    Parei com os eventos, fui empreender em uma escolinha de futebol, chegamos a ter 250 alunos, acantonamento nas férias, mas não tinha fds.
    Decidi trampar de terno e gravata, troquei uns 2k mês por uns 0,7 Clt ( final dos anos 90).
    Formado, carreira no mercado financeiro, chegando os 30 e nao virava gerente/sup, fui empreender de novo, agora em eventos e restaurantes japonês.
    Casei, voltei pro banco, executivo, tudo indo bem.
    Larguei tudo de novo, tava na hora de virar diretor... emprego novo, puta responsa, crise 2009, foi foda.
    Meu filho nasceu.
    Nos últimos anos aprendendo coisas novas, consultor, gestor, M&A, conselheiro de empresa querendo fazer Ipo, tentando desenvolver novos negócios (vender), etc. Sempre empreendedor.
    Tenho 38 e ainda vou ter um big hit em qquer live catrupe por ai... Huahauahaua
    Se eu sou feliz com meu emprego?
    Acho q sempre, em tudo q eu fiz e faço. Lógico q não eh q nem esporte ou carreira artística, mas de vez em qdo bate aquele tesao, foco total, sentimento de realização q o @JoseIrineu citou aí atras.
    Em relação a grana q todo mundo flw, só queria viver mais simples... mas Sp eh uma merda pra isso.
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  8. #228
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    muito nice teu relato @Caipira

    Aqui rola algo mais ou menos parecido, esse ano eu deveria estar em outro patamar já, mas abdiquei de viajar esse ano pra me concentrar em guardar $ pra comprar uma casa pra minha mãe, algo que ela sempre quis. Há uns anos atrás rolou um spot super sick e ela aguentou a barra sozinha com 3 filhos e não deixou faltar nada que fosse necessário, diminuímos os padrões mas nunca passamos necessidade e pra isso ela trabalhava qase 18h/dia, era insano.

    Mesmo sabendo que poderia estar na WSOP esse ano, jogando todos BSOPs/LAPTs e até alguns EPTs porque tenho condição hoje de arcar com isso, pra mim juntar essa grana é TÃO mais importante que não é sacrifício nenhum, é até bom, porque é um motivador como nenhum outro
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  9. #229
    Expert Avatar de ex-ReiDaCacheta
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    @Gronkowski

    Se o dinheiro não está sendo problema para os seus pais, continue como está. Entendo a maneira como você deve se sentir, querendo ser mais independente, mas pense o seguinte: Enquanto você estiver na faculdade, esta deve ser sua prioridade. Aproveite esta segurança financeira que seus pais estão te dando para se desenvolver. E no caso de um estudante de matemática, isto significa estudar mais e mais.

    Além disso, você disse que seus pais foram pobres e hoje estão numa situação ok. Pode ter certeza que eles pensam algo do tipo "eu era pobre quando criança, mas batalhei muito na vida. E hoje tenho orgulho em poder dizer que ajudei meu filho a estudar".

    Meus pais também foram pobres na infância (não são ricos hoje, longe disso). E mesmo sem ter condições de pagarem faculdade pra mim, eles me ajudavam como podiam. Da minha parte, eu rachava de estudar pra ganhar bolsas de estudo de todo tipo (cheguei a ter 3 ao mesmo tempo). E daí eles bancavam parte da mensalidade. Óbvio que hoje eu procuro retribuir ao máximo isso que eles fizeram por mim, e vou continuar fazendo mesmo sem ter um emprego formal.
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  10. #230
    Chip Leader Avatar de dunadan
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    Tenho 29 anos e uma vida que eu dificilmente imaginaria ter quando estava na faculdade. Sou do sul do RS e trabalho em Belém em uma construtora. Ganho um salário maior do que a grande maioria dos que postaram aqui (não quero parecer presunçoso, só não vou falar o valor pelas mesmas questões que o Urbach levantou) e a empresa paga aluguel, energia, tv a cabo, viagem pra casa todo mês com 3 dias de folga, etc. Como sou solteiro e sem filhos eu basicamente não tenho que mexer no meu dinheiro.

    Dificilmente alguém apostaria nessa vida pra mim quando meu pai, na época servente de pedreiro, conheceu a minha mãe e acabou engravidando ela com 13 anos (pois é ).
    Meus pais sempre trabalharam muito pra nada faltar em casa. Houve situações com algum aperto mas nada absurdo. Chegamos a morar por um tempo em uma casa sem água nem energia porque meu pai mesmo a construiu nos fins de semana e faltou grana pra fazer tudo de uma vez. Apesar de ambos terem estudado apenas até a quarta e quinta série, conseguiram depois de alguns anos abrir o próprio negócio. Com isso as coisas melhoraram bastante e tínhamos uma boa vida.

    Eu nessa situação toda não tinha ideia do que fazer da minha, acabei abandonando o ensino médio no meio sem qualquer razão pra isso. Com 19 anos resolvi pegar uma graninha que tinha e ir pra Europa trabalhar com qualquer coisa, acabei desistindo em um mês. Não por ser fresco e não aguentar as condições ou não querer trabalhar como garçom ou algo parecido, mas porque percebi que aquilo não ia me ajudar em nada na vida. Voltei e continuei trabalhando com a minha mãe (meus pais se separaram e ela continuou com o negócio).

    No ano seguinte eu fiz um daqueles supletivos de fim de semana que se faz todas as provas do ensino médio de uma vez e "me formei". Em seguida fiz vestibular pra administração e durante o curso trabalhei de graça por muito tempo pela experiência. Felizmente tive um bom chefe que teve um papel importante no meu desenvolvimento.

    Estou a 2 anos e meio no meu primeiro emprego de verdade e em condições muito boas, mas não quero isso pra minha vida. Não me sinto desmotivado mas tenho aquela sensação constante de que eu poderia estar fazendo algo muito maior.


    Sobre dinheiro e felicidade

    Eu não sou rico e nem fui pobre, mas vivi em condições muito diferentes das que vivo hoje. Não me preocupo muito com coisas materiais mas posso comprar o que quero, viajar quando quero ou ajudar quem eu quiser se necessário e não me preocupar se for demitido graças ao que guardei. Obviamente isso é excelente e dá uma tranquilidade e satisfação muito boas, mas em geral eu digo com sinceridade que eu sempre fui feliz.

    Não quero prolongar muito sobre esse assunto, mas acho que é consenso que a partir de um determinado ponto o dinheiro não contribui em nada na felicidade (de fato lembro de ler alguma pesquisa que mostra que a partir de um ponto ele prejudicaria ao invés de melhorar). O que realmente influencia, na minha opinião, são as expectativas que criamos e a maneira como enfrentamos as situações.

    Sem dúvida o que eu penso da vida e como eu enfrento as coisas é muito mais responsável por eu ser tão feliz do que o dinheiro que eu ganho com meu trabalho.
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