O Alvinho se transformou num comuna
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I´m a fucking mae dinah or what?
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Não sei se estou entendendo o @Tche_88 mas penso que o que ele está dizendo é o seguinte:
Os provedores seriam como um restaurante.
Querem servir comida a quilo e o governo exige que seja o sistema "coma a vontade".
Como o restaurante jamais irá operar no prejuízo é óbvio que, no sistema imposto pelo governo, quem come menos estará financiando o custo de quem come mais. Já que o preço é igual pra todos.
Permitir uma diferenciação conforme o uso não significaria necessariamente dar ao restaurante o direito de dizer o que o cidadão deve comer e sim cobrar conforme a quantidade que é consumida individualmente por cada um.
Acho que é essa analogia que se aproxima mais do que ele está tentando explicar.
PS: Não estou entrando no mérito de qual é o melhor sistema,apenas quis colaborar mostrando qual foi a visão que tive do post dele. Não o vi defendendo o direito das empresas em censurar acesso a conteúdos específicos e sim a possibilidade delas cobrarem mais por conteúdos que exijam mais do provedor (vídeos e downloads) e menos por uso mais básicos e-mails e Facebook.
Até onde sei, e sou um donk nesta área, os pacotes de dados pra celular já funcionam, ou ao menos funcionavam desta forma.
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O tche ta bem loko, mas não vai voltar atrás, ta comitado agora.
Sobre a parada do decreto presidencial, ta claro no texto que só a de se interferir na neutralidade, se as empresas estiverem com deficiência na entrega do serviço contratado, ou em caso de emergência nacional, e ainda depois de aprovação de um conselho da anatel e de um outro órgão. ou seja, essa ideia dos caras que se combinarem uma manifestação pelo twiter por ex ele sai do ar, não deve ser considerada emergência nacional.
Até porque eu não acredito que se decreta emergência nacional assim tão facilmente.
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Jesus nego ta comparando restaurante com internet...
(claro que eu entendi errado e estou pedindo desculpas antecipadas por ter distorcido seu post)
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É ser evasivo na medida que vc não contestou nenhum dos posts. Achar todo mundo pode achar o que quiser, defender seu ponto com argumentos tangíveis é outra completamente diferente. Quando chega em um ponto que vc não consegue se explicar é um indício MUITO forte de que vc está errado.
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Existem alguns problemas nessa analogia do restaurante, vou tentar exemplificar aqui e ser o mais claro possível.
Primeiro de tudo, não está correto comparar "self service" e "all you can eat" com a neutralidade. O fato de comer mais ou menos (self service) já existe e continuará existindo (você pode assinar um pacote com 1GB de banda, 10GB ou ilimitado (all you can eat) e pagar de acordo).
Outro erro importante é que não dá pra comparar provedores com restaurante porque, ao contrário de restaurantes, provedores não produzem conteúdo (comida). Eles simplesmente fazem o link necessário entre a sua casa e os servidores espalhados pelo mundo.
Agora vamos continuar nossa analogia. Suponha que você é um fã de empadão. Como esse é um prato relativamente pesado, você paga mais por ele no self-service (pense no nosso empadão como o Netflix. É um site mais "pesado", i.e., requer mais banda). Suponha agora que o senhorio do restaurante (não é o dono dele, e sim quem aluga o espaço) entra em um acordo com os produtores de lasanha e decide por cobrar uma taxa de $100 por cada empadão que você coloca no prato. Você mora na Terra do Nunca, onde existe apenas um restaurante, e agora seu prato preferido encareceu, não porque os custos se elevaram, mas por interferência de terceiros. Esse é o risco.
A neutralidade seria o governo dizer que o restaurante não pode dar tratamento diferenciado a nenhum tipo de prato, embora cada um continuasse impactando o custo final de acordo com suas próprias características (peso ou consumo de banda).
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