Postado originalmente por
rocksfeller
IMO
1- Não é exceção nem de longe, infelizmente o crack atinge até a classe média alta. Talvez os que convivam mais com o contato da droga sejam os de classe baixa, mas isso não tira os "ricos" do alcance do crack.
2- Cara, imo, não faz sentido isso de "porta de entrada". Provavelmente ela já havia tomado alcool e/ou fumado tabaco e isso, imo, também não é "porta de entrada". Pra mim, porta de entrada são as companhias da pessoa, os lugares que frequenta, algum tipo de pressão social/psicológica, etc.
3- Eu nunca pesquisei sobre o assunto, mas pelo pouco que a gente vê pelas ruas e esporadicamente conversando com algum morador de rua, infelizmente o poder público não atua de forma consistente na assistência para essas pessoas.
4- Eu não gosto da abordagem religiosa, exceto quando a pessoa busca de vontade própria o amparo religioso. Meu irmão ficou numa clínica de reabilitação com tratamento baseado na religião... voltou pra casa falando deus pra cá e deus pra lá e só jesus salva e blablabla... mas durou muito pouco tempo esse "deslumbre" religioso.
Ele teve uma pequena recaída logo que saiu da clínica, mas após isso está firme e forte até hoje.
Não gosto da abordagem religiosa porque acho uma base muito fraca pra pessoa poder continuar sustentando aquilo forever.
5- Tirando o poder público sobra quem que faz trabalho social deste tipo? ONGs e Igrejas, certo? Nas ONGs, considerando que estamos no Brasil, a maioria é religioso. Então acho que é só um fato de estarmos no Brasil, não que os religiosos ajudam mais do que os não religiosos, acho que é só questão do
field mesmo.
Por fim, só não entendi o que vc quis colocar como sinônimo de "coxinha". Seriam os religiosos?
Obs.: Não li a reportagem, só li o que vc escreveu.