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Tópico: MaisEv Epic Campaign 2 ItC Topic: PbF Tormenta RPG

  1. #181
    Table Captain Avatar de fbomfa
    Data de Ingresso
    16/03/09
    Posts
    911
    Nagog ouve do anão que ele conseguirá se proteger, assim como proteger a menina e fica mais tranquilo para partir.


    Logo ao acordar, bastante relaxado, pois tinha bebido algumas canecas de cerveja antes de dormir ele avista o banquete preparado por Korvarrim. Ele senta-se confortavelmente e ataca ferozmente um grande pedaço do javali assado. Ele vê Orlando dizendo algumas palavras com uma taça de vinho élfico na mão e aproveita pra fazer um brinde. Ele fica de pé, levanta sua taça acima da cabeça e diz:


    “Senhores, após essas palavras do nosso amigo, gostaria de brindar a esse grupo que se juntou de um modo tão estranho e que a cada dia eu confio mais. Sei que vou estar protegido e sei que tudo estará mais fácil se todos permanecermos juntos.” E repete a última frase de orlando : “Que nossa caminhada seja abençoada e que no final nós estejamos todos de pé”


    Nagog dá um grande gole no vinho deixando escorrer algumas gotas pela sua barba e volta sua atenção ao javali, mas, pensativo.


    “Acho que realmente estou confiante com esse grupo. Preciso comer mais um pouquinho.”
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  2. #182
    World Class Avatar de luigibr
    Data de Ingresso
    25/11/09
    Localização
    Poá, com acento
    Posts
    6.934
    Depois que todos comem e bebem, vão parar seus aposentos. Mal sabiam eles que, sem que Korvarimm e Talanya soubessem, alguns kobolds se infiltraram onde dormiam.

    Orlando se levanta no meio da noite para usar o banheiro, a bebida tinha feito mal pro seu estômago. Ao voltar ao quarto que dividia com seus companheiros, teve uma surpresa espantosa. Enquanto dormiam, todos os seus companheiros foram mortos pelos comandados da clériga de Khally.

    Ele grita de dor, ao ter perdido seus companheiros, mas ao mesmo tempo de alívio, por ter sobrevivido. Atraídos pelos som de seus gritos, o anão e a garota correm para o quarto, e veem a lamentável cena. Cabeças cortadas, orelhas decepadas, pés e mãos espalhados. A cena marcou seus olhos para sempre, causando profundas mudanças neles.

    Korvarimm olha para Talanya e diz:

    "O momento chegou, menina. Precisamos deixar essa vila. Vou vendá-la, levá-la para Doherimm, e depois de lá sairemos em outro lugar do Reinado. Vou cuidar de você, vou proteger você."

    Ela em lágrimas apenas consegue acenar com a cabeça, beijando o nariz do anão. Korvarimm recolhe seu martelo de carne, que estava jogado num canto, e desce com a menina.

    Orlando, ainda em lágrimas, une todas as partes que foram esquartejadas em seus respectivos lugares. Ele então recolhe suas coisas do quarto, e, fazendo uma prece silenciosa, utiliza seu material de pederneira para atear fogo aos colchões, para que ninguém mais violasse o leito de morte de seus companheiros por tão pouco tempo. Um deles já tinha desaparecido sem deixar rastros, mas ver todos os outros mortes impactou Orlando profundamente. Ele fecha a porta do quarto em silêncio, ouvindo apenas o crepitar das chamas. Logo, aquela taverna de madeira estaria toda tragada pelas chamas.

    Ele então desce as escadas, e vê a garrafa do vinho élfico. Lembra-se do efeito que aquela bebida tivera nele, o oposto do que pretendia ter, e jurou nunca mais botar uma gota de álcool élfico na boca. Ele deveria ser tão fraco quanto o resto da raça. Em vez disso, ele pega outra garrafa, uma grande, de cinco litros, de vinho normal, humano, do balcão, e sai pela porta da frente, sem olhar para trás.

    Ele se esgueira para fora da cidade, antes que qualquer olhar curioso o visse saindo da taverna, e pudesse culpá-lo pelo incêndio e pelas mortes.

    Aparentemente, a clériga está satisfeita demais com seus crimes, porque no caminho para fora da cidade, Orlando não viu nenhuma das patrulhas kobolds. Ele estava pronto para se atracar até a morte com eles. Bebendo, ele continuou a caminhar até que encontrou uma árvore grande, acolhedora. Ele então se deitou sob ela, terminou de esvaziar o garrafão, e deixou-se adormecer, entorpecido pelo álcool e pela tristeza.

    No dia seguinte, acordou com o sol batendo em seu rosto, e não se lembrava de quem era. Poucos segundos depois, todos os acontecimentos da noite anterior voltaram, e ele procurou mais bebida para aplacar a dor, mas não tinha mais nada. Aproveitou o momento de sobriedade para se lembrar de que, em seus anos de estudos, ouviu falar sobre uma espada mágica numa cidadezinha chamada Prado Verde. Ao lembrar-se disso, Orlando sorri e pensa que lá tem duas coisas que deseja.

    Com a espada mágica, ele talvez fosse capaz de vingar seus companheiros e matar a clériga... E numa vila, por mais pequena que fosse, ele haveria de encontrar um bom garrafão de vinho, para assim, afogar suas mágoas.

    E saiu caminhando pela estrada, rumo à Prado Verde.

    E assim acaba a aventura deste grupo. Orlando, o sobrevivente, tem a possibilidade de se encontrar com o outro grupo, se eles sobreviverem de sua jornada ao submundo de Vectora e voltarem sãos e salvos a Prado Verde. Será que conseguirão? Será que eles ajudarão o monge a se vingar? Ou será que o convencerão a ir em outro destino.

    Acompanhe o grupo 1, e descobrirão.

    Continua no próximo episódio...
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