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lol @ Alvinho e Ekalil, tem que achar spot para encher o saco. Na hora de mudar o discurso enh?
Repito o que falei aí para trás aí, ontem as ruas do Cerqueira Cesar viram cenas de guerra. Policia bateu e muito, atirou e jogou muitas bombas, vi diversas pessoas feridas no que era para ser uma manifestação pacífica.
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Uma manifestação com 4 mil pessoas em que mesmo que seja uma minoria que comece a criar um tumulto não tem como ser controlada sem danos físicos. Eu não aprovo crimes cometidos por policiais; simulação de ocorrências, violência gratuita ou excessos. Policial que comente crime deve ser preso e tirado das fileiras da corporação. No entanto, isso é uma operação de controle de distúrbios civil, uma situação de crise (vidas correm riscos) e não há como, em lugar nenhum do mundo, você controlar multidão sem o uso da força.
Muita coisa que está imputando como violência gratuita não é nem violência. É o caso da maioria dos disparos feitos contra a multidão. A maioria é uso de munição de festim, pura pirotecnia. Pela quantidade de disparos efetuados que aparecem em inúmeros vídeos você percebe de cara que não são tiros de borracha. Um sem número de munições químicas lançadas são puro talco, pura fumaça (isso é efeito moral, que é diferente de efeito lacrimogênio). Tem gente ferida por tiro de elastômero? Tem. E eu não sei responder se o tiro foi adequado ou não. Eu apenas não me precipito em dizer que o fato de uma senhora estar ferida ou uma jornalista ter sido atingida significa que a ação policial está errada, é amadora, é criminosa. Não, eu acho que a ação do policial que atirou é criminosa e merece punição.
Quando me pediram para dar minha opinião eu vim aqui como sempre. Respondi, comentei e falei de forma honesta como sempre. Mas me mandam tomar no cú porque não concordo em cornetar. E o melhor é os amigos policiais que quase me mandarem tomar no cú porque eu digo que os erros devem ser punidos. E vão ser!
Mais alguma pergunta?
Última edição por $argento.com; 14-06-2013 às 08:12.
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Que bizarro!
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Pediram, agora vai o texto revisado:
Noticias de uma guerra (muito) suspeita.
Trabalho na esquina da Paulista com Augusta, em São Paulo. Estou acostumado à presença de emissoras de TV, produção de fotografia, manifestações, performances etc. É nosso cotidiano na esquina da America do Sul.
Por isso não foi surpresa quando hoje, tomando um cafee no botequim embaixo do meu predio, vi na Tv Globo as cenas de veradeira guerrilha urbana, manifestantes colocando fogo nas ruas, cores dramáticas, narração idem, apocalipse now.
Olhei pra fora do boteco o que ví? Nada. Apenas os carros policiais, helicópteros, cameras de tv, coisas a que estamos acostumados, cenas para tv, se me entendem. Tudo bem. Nada estranhando, voltei para o escritório, seis andares acima.
Por volta das seis da tarde, a TV do escritório mostrava mais cenas dessa guerra que eu não reconhecia como real. Tudo bem, estavamos acostumados a glorificação da Paulista, cenário idealizado etc. Comentei com meu sócio, Abel Coelho, sobre o exagero dessa cena para tv, visto que não avistamos um só manifestante, uma só bomba caseira, um só morteiro de Santo Antônio. Tudo bem, não fosse pelo que se seguiu.
Saí do prédio, tranquilo e calmo, desdenhando da ligação de Rita, minha mulher, que, assistindo a Rede Globo, me ligou para tomar cuidado, etc. e tal. Sorri do exagero dela e desci o elevador rumo a estação Consolação do Metrô, que fica bem defronte a portaria do prédio.
Para minha surpresa, a estação estava fechada. Guardas me avisaram “volte até a estação Trianon/Masp, se quiser embarcar”. Achei um exagero, protestei, quando me volto para o lado esquerdo da Paulista e vejo pessoas vindo de mãos levantadas, fotógrafos com as câmeras suspensas, e, antes mesmo que pudesse me dar conta desse exagero, cerca de seis motocicletas irrompem pela nossa calçada, em velocidade e impetuosidade, atropelando pessoas, seguida de dezenas de cavalos, ao que todos, assustados e, alguns de nós, já em estado de pânico e estupor, encostam-se nas marquises.
Quando fui protestar, os soldados da Policia Militar, com cacetetes batendo em seus escudos, foram nos empurrando, e, particularmente em mim, bateu com um cacetete nas costas, sem que eu pudesse pelo menos perguntar onde poderia tomar o Metrô. Uma truculência e humilhação a que não tinha presenciado nem nos momentos mais duros do regime militar.
Depois destes momentos de verdadeiro terror, e – note-se – sem que eu visse nenhum “manifestante”, nada, ninguem, fomos empurrados para a rua Bela Cintra, privados de explicação, do direito de escolher nosso caminho, de sequer perguntar o porque dessa violência gratuita, única, exclusiva da Policia Militar do Estado de São Paulo, vi uma barricada na esquina com a Luis Coelho, com coisas que me parecerem colchões e pneus, queimando. Adivinhe quem colocou fogo? Isso mesmo, a Policia Militar de São Paulo, disfarçadamente.
A mim restou descer a Rua Augusta, entre perplexo e assustado, ligando para a família, para me garantir – como nos tempos da ditadura -, dando minha localização, sem o direito de decidir meu caminho, meu rumo, meu destino.
Na descida da Augusta localizei, afinal, o motivo de toda essa movimentação da tropa de choque da PM que bate em empresários e trabalhadores: cerca de 20 rapazes e meninas – lembra dos barbudinhos da PUC? – armados de um perigosíssimo megafone e algumas camisetas, pedindo calma e paciência, fugindo do confronto direto com a Policia que, ameaçadora e assustadoramente, com um aparato que não ví nem no Largo São Francisco no tempo da ditadura, repito, fechava a Paulista, fazendo uma cena de guerra para as câmeras de tv.
A mim restou descer a Augusta até a Praça da Sé, resignado, com a marca do cacetete da policia de Geraldo Alkmin nas costas, e a humilhação que devem ter sentido meus amigos desaparecidos, os professores que apanharam de Mario Covas, Dilma Russef e outros tantos que agora são criminalizados por esta mesma força que teima em transformar rebeldia em anarquia, protesto em bandidagem, política em caso de polícia. E o pior: além de marcarem nossas costas com o cassetete da estupidez, roubam de nossos filhos a possibilidade de exercer a mais nobre das faculdades humanas, que é o espírito crítico e de liberdade.
Elcio Fonseca
RG 11.310.938-6
CPF 049.475.128-22
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Bem, pra mim ta mais que claro que a polícia ta totalmente errada e que temos que protestar mesmo!
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na real, esta todo mundo errado, o problema não é protestar, e sim a forma que é feito isso, protestar não é sair na rua quebrando as coisas, pichando os muros e agredindo as pessoas lol, ai vem a policia e mete a porrada nessas pessoas e agora eles viram os santinhos, coitadinhos.
Está todo mundo errado. Eu sou a favor de protestos imo deveria ter muito mais, mas é sair para protestar, e não sair para quebrar as coisas dos outros.
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uahhahahaha so da lock
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