O governo é uma máquina de arrecadação em massa (falando bonito, porque o nome disso é roubo, literalmente pois, afinal, algúém concordou em pagar alguma coisa?). Quem está no poder pode gastar o dinheiro DOS OUTROS sem se preocupar se vai perder, gastar mal ou o que seja.
E esse é o motivo número um de quem se envolve com política. Quem não quer dinheiro e poder ilimitado a seu dispor?
Então, qual o incentivo pra se prestar o melhor serviço se o erro não induz à perdas catastróficas? Como o governo sabe se está gastando bem se no fim das contas as pessoas são obrigadas a financiar e adquirir o produto/serviço?
A conclusão óbvia disso é que se o governo tende a gastar mal e desperdiçar (e acho que isso é unanimidade aqui), cada R$1,00 injetado obrigatóriamente no poder público mediante tributação (também conhecida como roubo), é R$1,00 a menos no salário de um trabalhador do setor privado, na poupança, nos investimentos em mercadorias e serviços. É um declínio de produção. Menos produção significa menos produtos e serviços, preços mais altos, pobreza.
E isso não tem nada a ver com corrupção. É só questão de lógica. Se adicionamos o fato corrupção a coisa piora substancialmente.
Acho muita ingenuidade achar que "se o canditado certo fosse eleito, a coisa seria diferente". Esse é o discurso de 99% dos partidos brasileiros, na verdade. Todos querem te dar o candidato certo.
O ponto óbvio disso tudo é que a solução não está em política porra nenhuma. Política é imoral, é roubo institucionalizado.
Muito fácil fazer caridade com o dinheiro alheio, como muitos defendem por aí.
Já pensaram se os 40% do PIB ficassem nas mãos das vítimas que o governo rouba ao invés de servir pra sustentar essa máfia de funcionários públicos e políticos?
Pra quem defende o financiamente pública de campanhas, como fica a situação de quem não quer financiar partido político nenhum? Serei agora obrigado a financiar um partido comunista ou nazista?
Por último, pessoas decentes e honestas não se envolvem com política porque estão muito ocupadas com seu trabalho e com sua família pra ficarem se preocupando com quem o vizinho pode se casar, o que ele pode comprar, o que ele deve comer ou fumar ou qual partido ele deve fianciar com o financiamento público compulsório fascista de campanha.