Citação:
Postado originalmente por
Alvinho
lol...
é absurdo o que você tá dizendo sobre o Genoíno ueh, não existe o cara assinar um empréstimo dessa grandeza, sendo inclusive fiador, sem conhecer nada do que tava rolando, sem questionar o destino dos fundos, sem questionar quem é o Marcos Valério, sem saber o que tá acontecendo com o partido que ele é presidente.
Eu falei de provas Alvinho... Provas... Eu não dei minha opinião sobre a culpa ou inocência do Genoíno e nem vou fazê-lo. Sobre o destino dos fundos eu em nenhum momento cogitei a possibilidade dele não ter questionado, até porque o fato de se conhecer a destinação oficialmente declarada para as verbas de um empréstimo não torna ninguém conhecedor da destinação verdadeiramente verificada (a oficiosa).
Eu ia até deixar a sua falinha sem resposta, mas agora vou cometer a idiotice de respondê-lo. Bizarro ver um cara sem experiência de vida como você querendo pagar de entendedor pra cima de mim. Eu já assisti a política em suas mais variadas facetas e isso começou nos meus primeiros anos de vida. Eu tenho políticos da família no interior, embora repudie a política que é pratica no interior do Estado; meu pai atuou na política sindical a vida inteira e hoje é vice-presidente do conselho estadual da classe a que pertence e ao que tudo indica fará parte do conselho federal em breve. Desde criança eu vou a atos políticos em todas as campanhas e já trabalhei em campanha como advogado, embora nesse caso tenha sido para atender a um amigo, já que não é minha especialidade.
Como advogado pude conhecer a política dentro dos governos, que é disparadamente a mais complexa. Apesar de jovem, já me reuni, também no exercício profissional, com secretários municipais e estaduais em alguns Estados da federação e até com ministro de estado em Brasília. Também já atuei em ações de improbidade administrativa de grande repercussão e em enormes desapropriações envolvendo grandes interesses políticos.
A política feita dentro dos partidos é uma que eu já não tive tanta proximidade, embora tenha gente na minha família que faz exatamente esse tipo de política. E esse meu distanciamento decorre da minha rejeição a prática que os partidos tem de determinar o pensamento de seus integrantes (eu respeito e reconheço a importância da política intra-partidária, mas não dá pra negar que isso acontece). Nunca me faltaram convites para que eu fizesse filiação partidária, até porque vez ou outra ia a alguma reunião, mas sempre recusei a todos por essa razão.
Tem também a política estudantil onde não fui atuante na época da faculdade, embora tenha integrado o grêmio estudantil na fase escolar. Mas isso já decorre da minha desilusão com a péssima política estudantil que é feita no Brasil, completamente divorciada do interesse dos estudantes.