Aproveitando a época eleitoral...
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Eu não tenho procuração pra defender o voto do Lewandowsky. Eu só não encontrei, até onde pude me informar sobre esse julgamento, provas suficientes a embasar a condenação do Genoíno ou do Dirceu.
Mas eu não me sinto mais preparado do que nenhum dos ministros que estão lá. Isso é só a minha opinião como observador.
Se ao final o tal núcleo político restar condenado, eu vou receber essa notícia como o exercício soberano da missão institucional da mais alta corte do país. Eu não acho que está havendo um golpe, não acho que existem ministros direcionados a tomar uma decisão ou outra. Acho que a pressão popular pode ter alguma influência sim e isso não é o ideal, mas é algo esperado. Normal na democracia.
Última edição por PebaVermelho; 05-10-2012 às 20:44.
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não é essa a impressão que passa. são 11 ministros e tem 1 que votou contra em várias ocasiões. por coincidência é o cara que você sempre quota e elogia.
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Nossa, Velho. Que diabo de dificuldade de se reconhecer que o STF ja decidiu que o empréstimo é fraudulento, que o contrato é fraude? A origem é fraudulenta, a destinacao é para abastecer o esquema... Ponto pacífico. O ponto controvertido é: o JG sabia de um pela assinatura e isso implica saber do outro? Ate agora está 3x1 sim.
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cara, mas o Peba quer PROVAS. tipo uma gravação do JG falando "eu sabia". só isso serve.
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Estou falando dos cabeças neh. Se tem assinatura no empréstimo, ele não sabia do que se tratava. Se tem reunião com os caras que foram beneficiados, era normal ter essa reunião. Se tem tudo isso junto, era normal também.
Ou seja, nesse caso é impossível se provar a culpa, a não ser uma confissão ou se o Genoíno entregasse pessoalmente a grana.
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Sargento, eu só queria que você me explicasse porque a assinatura faz do Genoíno conhecedor da fraude. Porra, se eu partisse dessa premissa eu acharia bem tranquilo condenar o Genoíno por corrupção ativa.
Eu já dei um exemplo, e poderia dar vários outros, de que uma assinatura num ato fraudulento não torna o subscrevente necessariamente participante da fraude.
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No teu exemplo a assinatura é em um ato correto, o empréstimo.
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lol você não entendeu que é o conhecimento ou desconhecimento da fraude que faz do ato correto ou incorreto?
Btw, você talvez não tenha lido o outro post que eu fiz adicionando elementos ao meu exemplo para transformar o empréstimo num ato também fraudulento para que você possa analisar. Vou quotar aqui novamente para que você possa ler:
É óbvio que meu exemplo tem natureza diversa, mas eu acho que você não entendeu onde os dois casos se aproximam. Eu vou tentar ser mais claro adicionando alguns elementos.
Um empréstimo do BNDES precisa de um projeto prévio para ser aprovado. Imagine então por aquele meu exemplo que o Secretário de Desenvolvimento Econômico, no âmbito de sua secretaria, desenvolveu um projeto de irrigação para a zona rural do município sugerindo sua viabilização por meio de financiamento do BNDES. O Secretário, ao fazer isso, poderia já ter todo o esquema armado, inclusive em parceria com empresas que participariam de concorrências fraudulentas futuras para integrar o projeto.
Então o Secretário encaminha o projeto para o Gabinete Civil da prefeitura que o submete ao prefeito e este autoriza o encaminhamento do projeto ao BNDES. Chegando ao BNDES, o técnico responsável pela avaliação do projeto, bem como o diretor do banco responsável por referendar o parecer do técnico, recebem propina das empresas ligadas ao secretário do prefeito para facilitarem a liberação das verbas, que inclusive são em volume muito superior ao necessário, indicando superfaturamento e gestão fraudulenta.
A partir daí, o projeto é aprovado, o financiamento liberado e o contrato assinado pelo prefeito, que desconhecia toda a tramóia por trás.
Última edição por PebaVermelho; 05-10-2012 às 22:12.
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