Postado originalmente por
Dellbono
Postado originalmente por
Fonteles
É verdade. A diferença é que aqui o policial não tem educação. Ou tem educação seletiva. Se for doutor, ele vai pedir por favor. Se for zé, ele vai mandar "agora".
A indignção também é seletiva.
A policial, da UPP, que foi barbaramente assassinada, mulher lutadora que veio de uma classe humilde e tornou-se agente da lei não despertou nem um centésimo da revolta do caso DG.
Aliás, o caso do oficial PM que, na infância, era vendedor de doce na rua e ralou pra cacete pra chegar onde estava também não despertou comoção.
Vivemos a era da distinção do valor da vida humana conforme o pedigree da causa que representam.
Tortura na ditadura
> Tortura atual rolando nos presídio brasileiros.
Morte de dançarino da Regina Casé
> Criança queimada em ônibus no Maranhão.
Declaração infeliz da Sherazzade
> Crimes cometidos por Paulo Henrique Amorim.
Racismo num jogo de futebol
> Despachar negros como gado pra São Paulo.
Todas as questões são graves e demonstram o quanto a nossa sociedade está doente.
O problema está em ampliar o valor de uns casos e ignorar outros, até mesmo mais graves, ou emblemáticos, quase sempre seguindo o critério da bandeira ideológica e da ditadura da opinião única que o politicamente correto das esquerdas teima em implantar no país.