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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #51941
    World Class Avatar de Picinin
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    Citação Postado originalmente por sopro Ver Post
    Citação Postado originalmente por Picinin Ver Post
    A Lei de Cotas é de 2012... E eu acho que o objetivo da lei não é apenas dar mais diplomas, né? O diploma seria apenas o meio.
    Vou falar de orelhada e de experiência própria, mas acho que essa lei aí é de 2012 deve ser uma "uniformização" das cotas e obrigando todas as universidades públicas. Mas existiam cotas antes sim. Em 2007 eu prestei vestibular e tinha cota racial e para quem tinha feito o ensino médio em escola pública.

    Em 2009 prestei novamente, para outra universidade e também tinham cotas, inclusive para indígenas - que na minha turma não preencheu e a vaga "caiu" para a cota racial.

    E quando eu entrei na universidade já haviam bolsas/programas que visavam a manutenção dos alunos mais pobres como um auxílio em parcela única para instalação e outros mensais de acordo com as finanças familiares - que entram no pacote de "ações afirmativas".
    Tinham algumas universidade que adotavam (a primeira é de 205 +ou-),mas em 200 não tinha nenhuma. E "ações afirmativas" em lato sensu assim sempre houve.

    De todo jeito, meu ponto não é esse, é como avaliar se cota deu certo ou não. Que vai aumentar número de negros na universidade é óbvio. Mas o objetivo nunca foi essa, isso seria apenas o meio de reduzir as desigualdades econômicas. Nos EUA, os dados que eu já vio não suportam essa tese (depois de mais de 40 anos de cotas).

    Além disso, como medir os efeitos colaterais?
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  2. #51942
    World Class Avatar de sopro
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    mas como eram/são as cotas nos EUA? universidades como MIT, Harvard, Yale e etc. dão/davam bolsa integral e auxílio manutenção? e se sim, qual o % médio em relação as vagas universais?

    pergunto porque não sei e porque a dinâmica do "mercado" do ensino superior é o oposto do Brasil
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  3. #51943
    Expert Avatar de smiiters
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    Citação Postado originalmente por sopro Ver Post
    mas como eram/são as cotas nos EUA? universidades como MIT, Harvard, Yale e etc. dão/davam bolsa integral e auxílio manutenção? e se sim, qual o % médio em relação as vagas universais?

    pergunto porque não sei e porque a dinâmica do "mercado" do ensino superior é o oposto do Brasil
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  4. #51944
    Chip Leader
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    https://epoca.globo.com/brasil/ex-mu...onaro-24537213

    "Durante a década em que esteve com Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, a segunda ex-mulher do presidente, conquistou uma significativa evolução patrimonial. Quem a vê agora andando pela Câmara Vereadores de Resende, sempre maquiada, cabelo louro impecavelmente escovado, cortado em estilo long bob (mais comprido na frente do que atrás) e salto fino, se recorda pouco da assessora parlamentar sem nenhum imóvel dos anos 1990, quando trabalhava no gabinete do deputado federal pela Bahia Jonival Lucas e conheceu seu futuro segundo marido — até se relacionar com Bolsonaro, ela era casada com um coronel da reserva do Exército.


    Uma vez vivendo a nova união, ela se transformou em uma ávida negociadora imobiliária, como revela um levantamento de ÉPOCA feito com base em quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília. Do final de 1997, quando se envolveu com o então deputado federal, até 2008, momento do ruidoso rompimento, Ana Cristina comprou, com Jair, 14 apartamentos, casas e terrenos, que somavam um patrimônio, em imóveis, avaliado em cerca de R$ 3 milhões na data da separação — o equivalente a R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação.


    Bolsonaro, quando se uniu a ela, também estava longe de possuir o patrimônio atual. Na época, tinha apenas dois apartamentos no Rio e um terreno onde depois construiu uma casa, na Vila de Mambucaba, em Angra dos Reis. Um deles ficou com a primeira mulher, Rogéria Nantes Bolsonaro. Tudo havia sido adquirido entre 1996 e 1997, ano em que se separou de Rogéria. Foi na década seguinte, a mesma em que se concentra parte da investigação das rachadinhas (a conhecida prática de devolução de salários de assessores aos políticos que os contrataram) nos gabinetes de Flávio e Carlos, que a carteira imobiliária de Ana Cristina se multiplicou.


    Nas escrituras guardadas há quase 20 anos, há informações que despertam a atenção: na compra de cinco desses 14 imóveis, o pagamento ocorreu “em moeda corrente”, ou seja, em dinheiro vivo. Foram duas casas, um apartamento e dois terrenos — tudo feito em negociações separadas ocorridas entre 2000 e 2006, que somam R$ 243.300, em dinheiro da época. Hoje, esse montante somaria R$ 680 mil, com a inflação corrigida pelo IPCA de acordo com a data de cada compra.


    Depois da separação, ela ficou com nove imóveis. Entre os bens mantidos por Ana Cristina, havia cinco terrenos em Resende que levam a outras transações incomuns. No total, o casal declarou ter adquirido o conjunto de terras por R$ 160 mil em 2006, quando ainda estava junto. Após o litígio, cinco anos depois, ela revendeu os terrenos por R$ 1,9 milhão.


    O comprador que contribuiu para essa incrível valorização é um personagem envolvido em outras transações nebulosas: o empresário do setor de transportes Marcelo Traça. As compras, em março e julho de 2011, foram feitas por uma empresa da qual ele é sócio, a Alambari Empreendimentos e Participações Ltda. Traça é um conhecido delator da Operação Lava Jato no Rio e admitiu, em sua colaboração premiada, que adquiria imóveis como forma de lavar dinheiro."
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  5. #51945
    Chip Leader
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    https://g1.globo.com/politica/notici...de-serra.ghtml

    kkkkkkkk não pode mais fazer uma investigação aos nossos "intocáveis" senadores e deputados? Imagina se um dos deuses do supremo fossem alvos de operações assim? Disse e repito: enquanto corrupção não for tratado como crime hediondo, esse país não vai ser sério nunca.
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  6. #51946
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    Citação Postado originalmente por sopro Ver Post
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    A Lei de Cotas é de 2012... E eu acho que o objetivo da lei não é apenas dar mais diplomas, né? O diploma seria apenas o meio.
    Vou falar de orelhada e de experiência própria, mas acho que essa lei aí é de 2012 deve ser uma "uniformização" das cotas e obrigando todas as universidades públicas. Mas existiam cotas antes sim. Em 2007 eu prestei vestibular e tinha cota racial e para quem tinha feito o ensino médio em escola pública.

    Em 2009 prestei novamente, para outra universidade e também tinham cotas, inclusive para indígenas - que na minha turma não preencheu e a vaga "caiu" para a cota racial.

    E quando eu entrei na universidade já haviam bolsas/programas que visavam a manutenção dos alunos mais pobres como um auxílio em parcela única para instalação e outros mensais de acordo com as finanças familiares - que entram no pacote de "ações afirmativas".
    Tinham algumas universidade que adotavam (a primeira é de 205 +ou-),mas em 200 não tinha nenhuma. E "ações afirmativas" em lato sensu assim sempre houve.

    De todo jeito, meu ponto não é esse, é como avaliar se cota deu certo ou não. Que vai aumentar número de negros na universidade é óbvio. Mas o objetivo nunca foi essa, isso seria apenas o meio de reduzir as desigualdades econômicas. Nos EUA, os dados que eu já vio não suportam essa tese (depois de mais de 40 anos de cotas).

    Além disso, como medir os efeitos colaterais?
    É a mesma pergunta de como medir o efeito colateral da legalização da maconha.

    É uma pergunta ruim, porque não tem resposta.

    O que tem que medir é o efeito colateral atual. O efeito colateral de uma etnia consumidora fora do ensino acadêmico a gente já conhece.

    E entrar com cota é um passo, não se sai da universidade com cota, então pera lá.
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  7. #51947
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    mas como eram/são as cotas nos EUA? universidades como MIT, Harvard, Yale e etc. dão/davam bolsa integral e auxílio manutenção? e se sim, qual o % médio em relação as vagas universais?

    pergunto porque não sei e porque a dinâmica do "mercado" do ensino superior é o oposto do Brasil
    Você acha que o que foi feito lá é insuficiente? Pelo que eu saiba, lá sempre houve financiamento estudantil (que provavelmente é mais responsável pelos aumentos de negros formados do que as próprias cotas aqui no Brasil, muito embora apenas dar um diploma não garanta nada).
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  8. #51948
    World Class Avatar de Picinin
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    A Lei de Cotas é de 2012... E eu acho que o objetivo da lei não é apenas dar mais diplomas, né? O diploma seria apenas o meio.
    Vou falar de orelhada e de experiência própria, mas acho que essa lei aí é de 2012 deve ser uma "uniformização" das cotas e obrigando todas as universidades públicas. Mas existiam cotas antes sim. Em 2007 eu prestei vestibular e tinha cota racial e para quem tinha feito o ensino médio em escola pública.

    Em 2009 prestei novamente, para outra universidade e também tinham cotas, inclusive para indígenas - que na minha turma não preencheu e a vaga "caiu" para a cota racial.

    E quando eu entrei na universidade já haviam bolsas/programas que visavam a manutenção dos alunos mais pobres como um auxílio em parcela única para instalação e outros mensais de acordo com as finanças familiares - que entram no pacote de "ações afirmativas".
    Tinham algumas universidade que adotavam (a primeira é de 205 +ou-),mas em 200 não tinha nenhuma. E "ações afirmativas" em lato sensu assim sempre houve.

    De todo jeito, meu ponto não é esse, é como avaliar se cota deu certo ou não. Que vai aumentar número de negros na universidade é óbvio. Mas o objetivo nunca foi essa, isso seria apenas o meio de reduzir as desigualdades econômicas. Nos EUA, os dados que eu já vio não suportam essa tese (depois de mais de 40 anos de cotas).

    Além disso, como medir os efeitos colaterais?
    É a mesma pergunta de como medir o efeito colateral da legalização da maconha.

    É uma pergunta ruim, porque não tem resposta.

    O que tem que medir é o efeito colateral atual. O efeito colateral de uma etnia consumidora fora do ensino acadêmico a gente já conhece.

    E entrar com cota é um passo, não se sai da universidade com cota, então pera lá.
    Meus pontos principais foram ignorados.

    Sobre efeito colateral do identitarismo, eu já vejo um atual, comum a Brasil e EUA
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  9. #51949
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    mas como eram/são as cotas nos EUA? universidades como MIT, Harvard, Yale e etc. dão/davam bolsa integral e auxílio manutenção? e se sim, qual o % médio em relação as vagas universais?

    pergunto porque não sei e porque a dinâmica do "mercado" do ensino superior é o oposto do Brasil
    Você acha que o que foi feito lá é insuficiente? Pelo que eu saiba, lá sempre houve financiamento estudantil (que provavelmente é mais responsável pelos aumentos de negros formados do que as próprias cotas aqui no Brasil, muito embora apenas dar um diploma não garanta nada).
    Eu não conheço o funcionamento e os detalhes das cotas por lá, por isso perguntei. O que eu quero dizer que reservar uma vaga em Harvard é completamente diferente de reservar uma vaga na USP, porque a primeira custa um zilhão de dólares e a outra é gratuita - e assim é o modelo, em que as melhores universidades americanas são pagas e caras e as brasileiras, em sua gigante maioria, são as públicas e gratuitas.

    Inclusive eu nem reagi ao vídeo que o smiters postou porque não aborda esse pormenor de que pormenor não há nada - ser aceito em Harvard, Yale e etc é só o primeiro passo, depois é preciso pagar pela universidade E se manter. Não?

    Por isso as dúvidas. As cotas deles dão a bolsa total e a manutenção dos alunos? Ou só dá o acesso inicial através da aceitação/aprovação?

    E é preciso fazer um pequeno parêntese que são os esportes. Não sei bem quais as universidades que são forte nos esportes, se são as caras, as baratas e etc, mas é de se levar em consideração quantos % desses alunos que entrariam por cotas e bolsas não entraram efetivamente para competir as modalidades em nome da universidade. Essas competições de "college" movimentam muito dinheiro.

    Financiamento estudantil per si é outra alçada, outra discussão. Se ele fez mais ou não para ter mais negros formados, também é preciso considerar o endividamento que isso causou, o valor das parcelas vs o salário médio daquele ofício e perfil; se comparado ao Brasil, o tempo de existência de um e de outro, a relevância da instituição e etc. Quanto ao diploma, concordo, não garante nada.
    Andre Castro likes this.
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  10. #51950
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    A Lei de Cotas é de 2012... E eu acho que o objetivo da lei não é apenas dar mais diplomas, né? O diploma seria apenas o meio.
    Vou falar de orelhada e de experiência própria, mas acho que essa lei aí é de 2012 deve ser uma "uniformização" das cotas e obrigando todas as universidades públicas. Mas existiam cotas antes sim. Em 2007 eu prestei vestibular e tinha cota racial e para quem tinha feito o ensino médio em escola pública.

    Em 2009 prestei novamente, para outra universidade e também tinham cotas, inclusive para indígenas - que na minha turma não preencheu e a vaga "caiu" para a cota racial.

    E quando eu entrei na universidade já haviam bolsas/programas que visavam a manutenção dos alunos mais pobres como um auxílio em parcela única para instalação e outros mensais de acordo com as finanças familiares - que entram no pacote de "ações afirmativas".
    Tinham algumas universidade que adotavam (a primeira é de 205 +ou-),mas em 200 não tinha nenhuma. E "ações afirmativas" em lato sensu assim sempre houve.

    De todo jeito, meu ponto não é esse, é como avaliar se cota deu certo ou não. Que vai aumentar número de negros na universidade é óbvio. Mas o objetivo nunca foi essa, isso seria apenas o meio de reduzir as desigualdades econômicas. Nos EUA, os dados que eu já vio não suportam essa tese (depois de mais de 40 anos de cotas).

    Além disso, como medir os efeitos colaterais?
    É a mesma pergunta de como medir o efeito colateral da legalização da maconha.

    É uma pergunta ruim, porque não tem resposta.

    O que tem que medir é o efeito colateral atual. O efeito colateral de uma etnia consumidora fora do ensino acadêmico a gente já conhece.

    E entrar com cota é um passo, não se sai da universidade com cota, então pera lá.


    Meus pontos principais foram ignorados.

    Sobre efeito colateral do identitarismo, eu já vejo um atual, comum a Brasil e EUA
    Foram ignorados, por isso eu negritei. Foram ignorados porque não respondem a questão principal que eu como ser humano e negro estão levantando. Se a cota não serve, como se resolve o fato de que a sociedade brasileira enxerga o individuo negro como sub humano? Pode destruir qualquer teoria com dados, mas apresenta uma solução concreta. Já temos a certeza que uma etnia que foi escravizada e que na sociedade contemporânea se encontra encurralada, só tem a violência como recurso.

    Eu imagino que deva ser difícil entender, mas luta contra o racismo, não tem relação com o identitarismo. Identitarismo é um fenômeno contemporâneo, liderado pela classe média caucasiana.

    A luta contra o racismo é só um ser humano pedindo o direito de ser visto como tal.
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