Essa é a diferença básica entre nós: vc parece que lê demais, porém reflete, ou compreende, muito pouco sobre o que leu. Se algo não se encaixa exatamente naquilo que vc leu em algum lugar, não pode estar certo! Isso é evidente nos seus posts: criatividade e originalidade zero na hora de escrever. Se apega e critica detalhes, pq não compreende as ideias gerais.Pra variar, o moleque - que não entendeu nada do que eu disse, porque nunca leu uma linha sobre tributação ou política fiscal - desconversa, fala meia-dúzia de generalidades e platitudes, e acha que saiu abafando... E tudo isso para não admitir que confundiu IGF com ITCMD, o que já demonstra o grau da ignorância. LOL""É evidente que existe, desde o fato gerador (transferência de patrimônio x existência de patrimônio) até as consequências que cada um desses impostos gera na economia.Não tem nada de enorme, nem grande é. O princípio é o mesmo. A diferença é se a grande fortuna vai ser taxada enquanto o afortunado ainda esta vivo ou depois que ele morre. O importante é que em algum momento seja taxada, senão não para de crescer de modo desproporcional às outras formas de renda. Óbvio que se for taxada depois da morte a alíquota tem que ser maior, pra compensar o tempo em que ela evoluiu sem taxação.Ah, tá. Existe uma diferença enorme entre imposto sobre herança e doações e imposto sobre grandes fortunas.""Imposto sobre grandes fortunas nos EUA? De onde você tirou essa informação?Sim, essa é uma medida básica, e óbvia. Criar novas faixas de IR com valores maiores: acima de 20 mil, acima de 40 mil (vimos que só nessa ultima faixa temos 30% da renda), acima de 200 mil, e diminuir o IR nas faixas menores. Não é aumentar imposto, é aumentar imposto sobre os muito ricos e diminuir sobre a classe média pra baixo. Colocando mais dinheiro pra população nessa faixa de renda aumenta o consumo e a produção (pra suprir o consumo). Pq essa faixa consome quase tudo que ganha (não sobre muito pra economizar). Enquanto os ricos economizam. Colocam o dinheiro no banco, investem em ações. Só que esse dinheiro acaba parado, pq os bancos e as empresas não tem pq investir esse dinheiro pra gerar produção, já que não tem consumo.A tabela atual do IR é uma piada, o topo ser 27.5% (efetivo é menor ainda considerando a restituição) é muito baixo, ainda mais considerando o grafico acima que mostra que + de 50% da renda está nessa faixa, apesar de representar apenas 10% da população. Para diminuir a desigualdade social do Brasil tem que começar por aí, colocar 50%+ de imposto para quem é rico e diminuir a carga de quem é mais pobre. Não to falando em aumentar o Estado ou impostos, pode até fazer um cálculo para se chegar no mesmo valor de impostos, mas que os ricos paguem mais. Tem muito menos impacto para alguém que ganha 50k/mes ficar com 25k liquido na conta (se a aliquota fosse 50%) do que alguém que ganha R$3.750 ter que pagar R$840 de imposto.
Um outro problema é que para compensar um IR baixo, a gente coloca um monte de imposto no consumo, e por isso nossos produtos são caros comparativamente com outros países. Só que o imposto no consumo é muito mais injusto do que o imposto na renda, pq todos pagam igual e de novo quem é pobre se fode mais proporcionalmente ao que ganha. Aumentando o IR de quem é rico daria para abaixar o imposto no consumo e contribuir um pouco mais para diminuir a desigualdade social.
A medida óbvia seguinte é o imposto sobre grande fortunas. Pq, principalmente com taxação baixa sobre a renda, elas inevitavelmente vão se formar. Mesmo nos EUA, que a taxa do IR chega a 46% e o imposto sobre grandes fortunas é de 29%, hoje o 0.1% mais rico da população americana detêm as mesma riqueza (capital, bens, propriedades) que os 90% mais pobres. E essa desigualdade e acúmulo de riqueza só vem aumentado nos últimos 50 anos. Imagine no Brasil como não deve ser. A distribuição de riqueza é ainda muito mais perversa que a de renda (pq pobre é obrigado a consumir tudo que ganha, enquanto rico pode poupar).
Mas essas questões não são discutidas. O Brasil precisa é de reforma da previdência, reforma trabalhista, acabar com o assistencialismo... pq tem 50% da população recebendo 13.9% de toda a renda, não fazendo jus ela, e levando o país pro buraco!
Ah, imposto sobre grandes heranças eu quis dizer, principalmente na segunda parte. Mas acho que ficou claro, pq as alíquotas estão certas.
Só pra se ter uma ideia de como anda a distribuição de riqueza nos EUA, que muita gente aí ainda tá querendo copiar. Embora, no Brasil, provavelmente seja ainda pior.
Esse "o princípio é o mesmo" vale pra qualquer imposto sobre renda/patrimônio. Mas é evidente que IPTU é bem diferente de IR, que é bem diferente de ITCMD.
Mas, pelo visto, você não aprendeu nada com as carcadas que já tomou de vários users aqui. Continua postando bobagens sobre assuntos que não domina com a mesma empáfia de sempre.
Difícil conversar com quem não entende o mínimo de lógica. O princípio é sim o mesmo nesse caso, assim como o princípio do IR é o mesmo, não importa se vc paga o carnê leão mensalmente ou paga tudo de uma vez no final do ano (ou poderia pagar a cada 5 anos, 10 anos... se o governo tivesse caixa pra se financiar nesse período). Não se esta taxando a pessoa, está se taxando a fortuna. Quer pagar anualmente uma taxa ou deixar pra pagar tudo no final da vida? No longo prazo, na média, dá na mesma, se as alíquotas forem calculadas corretamente. Embora, individualmente, quanto menor o prazo maior a variância (vc pode ter o bem/renda, pagar o imposto, e depois acabar perdendo o bem/renda, e aí o imposto já tá pago; mas isso acontece com qualquer imposto, a menos justamente o sobre herança, por isso é um ótimo de se ter).
Empáfia é a sua, pelo nível de raciocínio que vc demostra correntemente.
Fica um conselho do Einstein: Reading, after a certain age, diverts the mind too much from its creative pursuits. Any man who reads too much and uses his own brain too little falls into lazy habits of thinking.
E não vou lhe responder mais. Só me dirigi a vc, depois de muito tempo, pq quotou o meu post, mas nem isso farei mais (prefiro deixar o fórum).