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Última edição por Sam Farha - Spinoza; 30-09-2018 às 20:43.
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Prefiro mil vezes ser um "facista", que um apoiador de corruptos ou comunista. E é claro que quem gerou isso foi a mídia podre e a desonesta campanha dos oponentes imundos, as manifestações pro no fim viraram somente um desabafo.
Até o jumento molusco fez um bom primeiro mandato.
O que ninguém lembra é que esse bando de corruptos estão matando as pessoas direta e indiretamente.
O problema do Brasil é corrupto administrativo, o resto é lorota!
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Um pênalti não marcado aos 20 do primeiro tempo poderia ter mudado o resultado. Um pênalti não marcado aos 46 do segundo tempo não poderia. Mudou o resultado.
O momento é tão importante quanto o fato. E dependendo do momento deturpa-se a consequência como convém.
Eu jamais me incomodaria com pessoas democraticamente se unindo para dizer #elenão pra um candidato que consideram um sujeito ruim. Mas os 20 do primeiro tempo passaram e não fizeram isso.
Agora são 46 do segundo tempo, nós não temos mais 7 candidatos, mas sim 2. O segundo turno está definido e então quando vocês dizem #elenão, não é mais um ato de repudio ao Bolsonaro. É um ato de apoio ao PT.
E aí cabe mil tipos de interpretações. Mas a mais simples de toda é que entre uma quadrilha que cometeu o maior caso de corrupção da história da humanidade e um cara machista vocês escolhem o machismo como principal problema a ser combatido?
Desculpa, isso me soa pouco aceitável. É como poder escolher entre um câncer e uma gastrite e optar pelo câncer. Ou você é maluco ou é da industria farmacêutica que vende o remédio do câncer e está lucrando com ele.
Porque não as claras? Porque não dizem “vamos votar no PT” ao invés de simular um repúdio moral a alguém infinitamente menos imoral do que o seu candidato?
Com que tipo de argumento você vai me explicar que por medo de machismo e discursinho de ódio você trará de volta o estuprador pra casa?
Fizessem o #elenão quando era possível dar outras sugestões. Agora não é mais. Vocês sabem que não. É um ato de engajamento midiático que no fundo vai apenas ajudar a dar a maior quadrilha de todos os tempos o direito de retomar o poder com medo de… machismo?!
Ok, meus caros. #elenão. Mas então sejam corajosos de fato e digam pra nós: #elequem?
A gente sabe. Mas fala. Nós queremos saber se o protesto de vocês é tão verdadeiro e claro quanto vocês dizem ser. Assumam pro povo que sabem que é PT ou Bolsonaro agora. E que ao dizer não pra um você está nos dizendo que a quadrilha do maior assalto da história é menos perigosa pra você do que um sujeito antigo de valores ultrapassados.
Fala pra nós. A gente quer confirmar sua escolha. Mas seja corajoso. Tem uma barata e um ladrão entrando na sua casa. Você aponta a arma pra barata e quer que consideramos sua escolha inteligente? Ou você quer mesmo nos fazer acreditar que a barata pode fazer mais mal a nós do que o ladrão armado?
#Elenão.
Ok. Então quem? #eles?
Abs,
RicaPerrone
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A campanha de Haddad deu agora pra resgatar a proposta mais idiota já apresentada pelo governo Dilma Rousseff de uma "constituinte exclusiva", pqp.
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Intenções do PT é muito semelhante ao de Chavez
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Três mitos sobre uma presidência de Bolsonaro
A polarização nubla nossas percepções. À medida que um segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad se torna cada vez mais provável, os brasileiros de centro e de centro-direita encaram uma escolha entre um candidato democrático cujas políticas eles desaprovam (Haddad) e um candidato abertamente autoritário (Bolsonaro).
Alguns abrirão mão de seus princípios democráticos por Bolsonaro. Isso é um erro histórico semelhante ao cometido pelos conservadores alemães em 1932 e pelos venezuelanos progressistas em 1998.
Para justificar seu apoio a um autoritário, muita gente diz que Bolsonaro talvez não seja tão ruim. Três argumentos são especialmente comuns. Como Daniel Ziblatt e eu descobrimos ao pesquisar para o nosso livro “Como As Democracias Morrem”, argumentos semelhantes foram propostos para candidatos autoritários em outros países. E eles foram um erro em quase todos os casos.
1. Ele não fará o que diz
Bolsonaro e Hamilton Mourão fizeram declarações abertamente antidemocráticas —expressando apoio a golpes de Estado, ditadura, tortura e execuções extrajudiciais. Muitos dos partidários de Bolsonaro afirmam que ele não está falando sério sobre essas coisas e que não as faria, como presidente. São “só palavras”.
Esse é um erro grave. Candidatos autoritários em sua maioria se tornam líderes autoritários. Hitler, Mussolini, Perón, Chávez, Correa, Morales, Duterte nas Filipinas e Erdogan na Turquia —todos adotaram discursos autoritários em campanha e atacaram as instituições democráticas quando chegaram ao poder. Palavras em geral se tornam atos, isso é especialmente verdadeiro quanto aos populistas como Bolsonaro.
Populistas são eleitos sob a promessa de que atacarão o sistema. Conquistam um mandato para sepultar a elite política. Aqueles que não executam essa missão perdem apoio rapidamente. Os populistas sabem disso. E, assim, a maioria deles faz o que disse que faria.
2. Ele é incompetente demais para ameaçar a democracia
Muitos eleitores relutantes de Bolsonaro imaginam que faltaria a ele a capacidade e o poder necessários para solapar as instituições democráticas brasileiras. O Congresso ou os tribunais o deteriam. Isso é igualmente falso. Mesmo políticos aparentemente fracos e inexperientes, vindos de fora do sistema, são capazes de destruir a democracia.
A elite peruana não levou Alberto Fujimori a sério quando ele foi eleito em 1990. Mas o Peru estava em crise e os peruanos estavam zangados com seus políticos. Quando o Congresso e juízes tentaram restringir Fujimori, ele os atacou como criminosos e corruptos, definindo-os como uma elite antidemocrática que havia traído o povo peruano e estava bloqueando os esforços do presidente para resolver os problemas do país.
A maioria dos peruanos simpatizava com a visão do presidente. E quando Fujimori fechou o Congresso e aboliu a Constituição, seus índices de aprovação subiram acima dos 80%. Por conta da imensa popularidade de Fujimori, a elite não foi capaz de detê-lo. Em uma crise, quando o descontentamento público está crescendo, não é preciso talento, experiência ou um plano coerente para subverter a democracia. Basta um pouco de demagogia.
3. Somos capazes de controlá-lo
Esse é o mais perigoso dos mitos. Os políticos que ajudaram a levar Mussolini, Hitler, Perón, Chávez e Erdogan ao poder tinham uma coisa em comum: todos subestimaram seus aliados autoritários. Acreditavam, incorretamente, que seriam capazes de controlá-los.
Quando os liberais italianos se alinharam com os fascistas em 1921, facilitando a ascensão de Mussolini ao poder, o fizeram por acreditar que Mussolini era um político comum, que os ajudaria a derrotar a esquerda mas que eles seriam capazes de controlar. A elite alemã ridicularizava Hitler, chamando-o de “tolo” e “palhaço”.
Os conservadores aceitaram sua indicação como chanceler (primeiro-ministro) na crença de que seriam capazes de usá-lo para buscar seus próprios objetivos políticos. O gabinete inicial de Hitler estava repleto de políticos conservadores experientes, que, ao que se acreditava, colocariam o inexperiente Hitler em seu devido lugar. O líder conservador Franz von Papen disse aos seus aliados: “Não se preocupem. Em dois meses, nós o teremos empurrado com tanta força para o canto que ele vai até apitar”.
Apoiar um candidato autoritário é um jogo perigoso que raramente termina bem. O cientista político Milan Svolik demonstrou que, sob condições de polarização como as que prevalecem hoje no Brasil, as pessoas desprezam seus rivais ideológicos a tal ponto que se dispõem a tolerar autoritarismo, do lado delas.
É assim que morrem as democracias.
Steven Levitsky, autor do best seller "how democracies die".
https://www1.folha.uol.com.br/coluna...olsonaro.shtml
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