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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #44131
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    Citação Postado originalmente por ekalil Ver Post
    @Cezar Teixeira,

    Uma duvida que tenho com relacao ao libertarianismo de maneira geral:

    Supondo que a ideia de desregulamentacao seja implementada em alguma area, imagino que seja meio inevitavel que um periodo de "caos" ocorra, ate que o mercado se ajuste.

    Mesmo que vc comece com areas de menor importancia, isso vai trazer algum nivel de desconforto para o consumidor.

    Dependendo da duracao desse periodo, isso pode inviabilizar todo o processo.

    Em outras palavras, mesmo que o mercado se ajuste de forma otima em qualquer contexto, se o povo nao tiver paciencia pra esperar a solucao do mercado ser encontrada e as coisas se estabilizarem, como a teoria preve, fica bem dificil de implementar algo na pratica. Como nao existe um prazo, eh provavel que seja decretado que o modelo simplesmente nao funcionou apos algum tempo.

    Isso eh discutido?
    ekalil, leia de novo seu post. Se não tiver clareza fica díficil de alguem responder.

    O que vc quer dizer com desregulamentação?

    Pq o caos seria inevitavel? Pelo motivo de alguns mega empresarios ficariam insatisfeitos por perderem seus privilegios?

    Pq vai trazer desconforto pro consumidor sendo que ele seria diretamente beneficiado pela baixa dos preços?

    Libertarianismo é sobre ética antes de tudo, é sobre acabar com a violencia, então temos que colocar na cabeça das pessoas que o estado é criminoso e que elas precisam sonegar tudo que podem pra se defenderem. O objetivo não pode ser alcançado atraves de revolução armada, isso seria burrice, mas os mecanismos que serão criados a partir da criação do bitcoin, por exemplo, facilitarão o processo.
    Pra mim ta claro, mas enfim.

    Desregulamentacao seria retirar qualquer regra imposta pelo estado e deixar o mercado operar livremente.

    No caso que estava sendo discutido, seria retirar as patentes, obrigatoriedade de testes e toda regulamentacao relacionada a industria farmaceutica. Digamos, acabar com a Anvisa.

    O caos inicial, que pra mim seria inevitavel, eh pq um novo modelo teria ser implementado e isso nao aconteceria do dia pra noite.

    Pra citar algumas situacoes que consigo imaginar:

    -novos players entrariam no mercado oferecendo medicamentos que nao passaram pelos testes atuais. O consumidor, nesse primeiro momento, nao saberia avaliar o que eh seguro e o que nao eh. O que eh real, o que eh enganacao, o custo/beneficio.

    -sem patentes, as empresas teriam que rever quanto e como investir em novos medicamentos. Isso tb levaria algum tempo e certamente viveriamos algum tempo sem grandes inovacoes.

    Enfim, mesmo assumindo que, no final das contas, o cenario vai ser melhor pro consumidor, levaria um tempo ate tudo se acertar. Nesse periodo o consumidor provavelmente sofreria e poderia perder a paciencia com o modelo.
    Entendi. Mas imagina o desespero de um empresario que agora pode ter sua marca e seu produto copiado por qualquer um. Voce acha mesmo que a solução mais viavel para ele seria não inovar? Eu acho que ele não teria outra opção a não ser inovar e criar mecanismos pra proteger sua criação. Empreendedores de verdade entendem como funciona o mercado e têm sede por inovação, jamais ficariam parados pois seria ainda pior num cenario totalmente desregulamentado. Quem não se adaptasse iria quebrar.

    Afirmar que as empresas não viriam a inovar em um mercado sem patentes é ignorar toda a essencia do desenvolvimento economicos. Isso vale pra qualquer produto, com medicamentos não seria diferente, não existe isso de o empresario achar inviavel e trocar de ramo, o empresario ve uma oportunidade e explora, com medicamentos tb iria haver esse equilibrio natural que acontece na economia: se um ramo tem muito lucro é pq tem pouca concorrencia, se tem muita concorrencia e a margem é pequena as empresas competentes criam meios para sobreviver e as que não se adaptam morrem. Isso é tão basico que nem deveria ser discutido. As patentes não sao a salvação para a inovação da industria farmaceutica nem para qualqer outra.

    Voce não acha que faz sentido?
    De maneira geral acho que faz. Mas acho que eh um pouco mais complicado. Vc ta falando de "empresario" de maneira meio simplista. Numa grande farmaceutica nao existe essa figura.

    Peguei a Pfizer como exemplo. O maior acionista eh um fundo de investimento e tem apenas 6% da empresa. 72% da empresa ta nas maos de outras instituicoes, a maioria fundos de investimento. O individuo que tem mais acoes da empresa tem uma quantidade infima.

    Ou seja, se algo muda no mercado, eh natural que todo mundo va tirar o dinheiro na hora e colocar em outra coisa, pelo menos num primeiro momento. Obvio que isso nao significa que nao havera mais inovacao, mas acho que eh inevitavel que a industria sofra por um periodo.

    Enfim, pra mim eh bem factivel que, mesmo que o mercado ache uma maneira melhor de funcionar, isso levaria tempo.
    Quem controla grandes empresas geralmente tem fatias dela. No fim o lucro é o que move empresarios ou grandes empresas.

    Mas se acabasse as patentes haveria algum ramo mais seguro? Então a industria farmaceutica ficaria vulneravel e todos sairiam pra investir aonde se não haveria mais essa proteção pra ninguem? E se todos saissem do ramo farmaceutico ela começaria a ficar atraente de novo pois geraria mais oportunidade. É esse ciclo que gera o equilibrio da economia e que é tão bom pro consumidor e tão ruim pros grandoes que se beneficiam e que, no fim de tudo, querem é mais regulação mesmo. Como o ser humano é ganancioso e egoista por natureza, não dá certo colocar alguns deles pra tentar organizar. Grandes empresas querem é cada vez mais burocracia mesmo, isso diminui a concorrencia.
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  2. #44132
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    @Cezar Teixeira,

    Uma duvida que tenho com relacao ao libertarianismo de maneira geral:

    Supondo que a ideia de desregulamentacao seja implementada em alguma area, imagino que seja meio inevitavel que um periodo de "caos" ocorra, ate que o mercado se ajuste.

    Mesmo que vc comece com areas de menor importancia, isso vai trazer algum nivel de desconforto para o consumidor.

    Dependendo da duracao desse periodo, isso pode inviabilizar todo o processo.

    Em outras palavras, mesmo que o mercado se ajuste de forma otima em qualquer contexto, se o povo nao tiver paciencia pra esperar a solucao do mercado ser encontrada e as coisas se estabilizarem, como a teoria preve, fica bem dificil de implementar algo na pratica. Como nao existe um prazo, eh provavel que seja decretado que o modelo simplesmente nao funcionou apos algum tempo.

    Isso eh discutido?
    ekalil, leia de novo seu post. Se não tiver clareza fica díficil de alguem responder.

    O que vc quer dizer com desregulamentação?

    Pq o caos seria inevitavel? Pelo motivo de alguns mega empresarios ficariam insatisfeitos por perderem seus privilegios?

    Pq vai trazer desconforto pro consumidor sendo que ele seria diretamente beneficiado pela baixa dos preços?

    Libertarianismo é sobre ética antes de tudo, é sobre acabar com a violencia, então temos que colocar na cabeça das pessoas que o estado é criminoso e que elas precisam sonegar tudo que podem pra se defenderem. O objetivo não pode ser alcançado atraves de revolução armada, isso seria burrice, mas os mecanismos que serão criados a partir da criação do bitcoin, por exemplo, facilitarão o processo.
    Pra mim ta claro, mas enfim.

    Desregulamentacao seria retirar qualquer regra imposta pelo estado e deixar o mercado operar livremente.

    No caso que estava sendo discutido, seria retirar as patentes, obrigatoriedade de testes e toda regulamentacao relacionada a industria farmaceutica. Digamos, acabar com a Anvisa.

    O caos inicial, que pra mim seria inevitavel, eh pq um novo modelo teria ser implementado e isso nao aconteceria do dia pra noite.

    Pra citar algumas situacoes que consigo imaginar:

    -novos players entrariam no mercado oferecendo medicamentos que nao passaram pelos testes atuais. O consumidor, nesse primeiro momento, nao saberia avaliar o que eh seguro e o que nao eh. O que eh real, o que eh enganacao, o custo/beneficio.

    -sem patentes, as empresas teriam que rever quanto e como investir em novos medicamentos. Isso tb levaria algum tempo e certamente viveriamos algum tempo sem grandes inovacoes.

    Enfim, mesmo assumindo que, no final das contas, o cenario vai ser melhor pro consumidor, levaria um tempo ate tudo se acertar. Nesse periodo o consumidor provavelmente sofreria e poderia perder a paciencia com o modelo.
    Entendi. Mas imagina o desespero de um empresario que agora pode ter sua marca e seu produto copiado por qualquer um. Voce acha mesmo que a solução mais viavel para ele seria não inovar? Eu acho que ele não teria outra opção a não ser inovar e criar mecanismos pra proteger sua criação. Empreendedores de verdade entendem como funciona o mercado e têm sede por inovação, jamais ficariam parados pois seria ainda pior num cenario totalmente desregulamentado. Quem não se adaptasse iria quebrar.

    Afirmar que as empresas não viriam a inovar em um mercado sem patentes é ignorar toda a essencia do desenvolvimento economicos. Isso vale pra qualquer produto, com medicamentos não seria diferente, não existe isso de o empresario achar inviavel e trocar de ramo, o empresario ve uma oportunidade e explora, com medicamentos tb iria haver esse equilibrio natural que acontece na economia: se um ramo tem muito lucro é pq tem pouca concorrencia, se tem muita concorrencia e a margem é pequena as empresas competentes criam meios para sobreviver e as que não se adaptam morrem. Isso é tão basico que nem deveria ser discutido. As patentes não sao a salvação para a inovação da industria farmaceutica nem para qualqer outra.

    Voce não acha que faz sentido?
    De maneira geral acho que faz. Mas acho que eh um pouco mais complicado. Vc ta falando de "empresario" de maneira meio simplista. Numa grande farmaceutica nao existe essa figura.

    Peguei a Pfizer como exemplo. O maior acionista eh um fundo de investimento e tem apenas 6% da empresa. 72% da empresa ta nas maos de outras instituicoes, a maioria fundos de investimento. O individuo que tem mais acoes da empresa tem uma quantidade infima.

    Ou seja, se algo muda no mercado, eh natural que todo mundo va tirar o dinheiro na hora e colocar em outra coisa, pelo menos num primeiro momento. Obvio que isso nao significa que nao havera mais inovacao, mas acho que eh inevitavel que a industria sofra por um periodo.

    Enfim, pra mim eh bem factivel que, mesmo que o mercado ache uma maneira melhor de funcionar, isso levaria tempo.
    Quem controla grandes empresas geralmente tem fatias dela. No fim o lucro é o que move empresarios ou grandes empresas.

    Como assim cara? O que vc quer dizer com controla? Os acionistas ou a alta hierarquia da empresa? Se for o primeiro caso, eh exatamente o que falei. Os acionistas sao simplesmente investidores e iriam pra algo com risco/retorno melhor. Se for o segundo caso, a participacao deles eh mto pequena e eles nao tem poder de decisao nesse caso.

    Mas se acabasse as patentes haveria algum ramo mais seguro? Então a industria farmaceutica ficaria vulneravel e todos sairiam pra investir aonde se não haveria mais essa proteção pra ninguem? E se todos saissem do ramo farmaceutico ela começaria a ficar atraente de novo pois geraria mais oportunidade. É esse ciclo que gera o equilibrio da economia e que é tão bom pro consumidor e tão ruim pros grandoes que se beneficiam e que, no fim de tudo, querem é mais regulação mesmo. Como o ser humano é ganancioso e egoista por natureza, não dá certo colocar alguns deles pra tentar organizar. Grandes empresas querem é cada vez mais burocracia mesmo, isso diminui a concorrencia.

    Eu nao to discordando disso. To dizendo que esse ciclo leva tempo, so isso
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  3. #44133
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    @Cezar Teixeira,

    Uma duvida que tenho com relacao ao libertarianismo de maneira geral:

    Supondo que a ideia de desregulamentacao seja implementada em alguma area, imagino que seja meio inevitavel que um periodo de "caos" ocorra, ate que o mercado se ajuste.

    Mesmo que vc comece com areas de menor importancia, isso vai trazer algum nivel de desconforto para o consumidor.

    Dependendo da duracao desse periodo, isso pode inviabilizar todo o processo.

    Em outras palavras, mesmo que o mercado se ajuste de forma otima em qualquer contexto, se o povo nao tiver paciencia pra esperar a solucao do mercado ser encontrada e as coisas se estabilizarem, como a teoria preve, fica bem dificil de implementar algo na pratica. Como nao existe um prazo, eh provavel que seja decretado que o modelo simplesmente nao funcionou apos algum tempo.

    Isso eh discutido?
    ekalil, leia de novo seu post. Se não tiver clareza fica díficil de alguem responder.

    O que vc quer dizer com desregulamentação?

    Pq o caos seria inevitavel? Pelo motivo de alguns mega empresarios ficariam insatisfeitos por perderem seus privilegios?

    Pq vai trazer desconforto pro consumidor sendo que ele seria diretamente beneficiado pela baixa dos preços?

    Libertarianismo é sobre ética antes de tudo, é sobre acabar com a violencia, então temos que colocar na cabeça das pessoas que o estado é criminoso e que elas precisam sonegar tudo que podem pra se defenderem. O objetivo não pode ser alcançado atraves de revolução armada, isso seria burrice, mas os mecanismos que serão criados a partir da criação do bitcoin, por exemplo, facilitarão o processo.
    Pra mim ta claro, mas enfim.

    Desregulamentacao seria retirar qualquer regra imposta pelo estado e deixar o mercado operar livremente.

    No caso que estava sendo discutido, seria retirar as patentes, obrigatoriedade de testes e toda regulamentacao relacionada a industria farmaceutica. Digamos, acabar com a Anvisa.

    O caos inicial, que pra mim seria inevitavel, eh pq um novo modelo teria ser implementado e isso nao aconteceria do dia pra noite.

    Pra citar algumas situacoes que consigo imaginar:

    -novos players entrariam no mercado oferecendo medicamentos que nao passaram pelos testes atuais. O consumidor, nesse primeiro momento, nao saberia avaliar o que eh seguro e o que nao eh. O que eh real, o que eh enganacao, o custo/beneficio.

    -sem patentes, as empresas teriam que rever quanto e como investir em novos medicamentos. Isso tb levaria algum tempo e certamente viveriamos algum tempo sem grandes inovacoes.

    Enfim, mesmo assumindo que, no final das contas, o cenario vai ser melhor pro consumidor, levaria um tempo ate tudo se acertar. Nesse periodo o consumidor provavelmente sofreria e poderia perder a paciencia com o modelo.
    Entendi. Mas imagina o desespero de um empresario que agora pode ter sua marca e seu produto copiado por qualquer um. Voce acha mesmo que a solução mais viavel para ele seria não inovar? Eu acho que ele não teria outra opção a não ser inovar e criar mecanismos pra proteger sua criação. Empreendedores de verdade entendem como funciona o mercado e têm sede por inovação, jamais ficariam parados pois seria ainda pior num cenario totalmente desregulamentado. Quem não se adaptasse iria quebrar.

    Afirmar que as empresas não viriam a inovar em um mercado sem patentes é ignorar toda a essencia do desenvolvimento economicos. Isso vale pra qualquer produto, com medicamentos não seria diferente, não existe isso de o empresario achar inviavel e trocar de ramo, o empresario ve uma oportunidade e explora, com medicamentos tb iria haver esse equilibrio natural que acontece na economia: se um ramo tem muito lucro é pq tem pouca concorrencia, se tem muita concorrencia e a margem é pequena as empresas competentes criam meios para sobreviver e as que não se adaptam morrem. Isso é tão basico que nem deveria ser discutido. As patentes não sao a salvação para a inovação da industria farmaceutica nem para qualqer outra.

    Voce não acha que faz sentido?
    De maneira geral acho que faz. Mas acho que eh um pouco mais complicado. Vc ta falando de "empresario" de maneira meio simplista. Numa grande farmaceutica nao existe essa figura.

    Peguei a Pfizer como exemplo. O maior acionista eh um fundo de investimento e tem apenas 6% da empresa. 72% da empresa ta nas maos de outras instituicoes, a maioria fundos de investimento. O individuo que tem mais acoes da empresa tem uma quantidade infima.

    Ou seja, se algo muda no mercado, eh natural que todo mundo va tirar o dinheiro na hora e colocar em outra coisa, pelo menos num primeiro momento. Obvio que isso nao significa que nao havera mais inovacao, mas acho que eh inevitavel que a industria sofra por um periodo.

    Enfim, pra mim eh bem factivel que, mesmo que o mercado ache uma maneira melhor de funcionar, isso levaria tempo.
    Quem controla grandes empresas geralmente tem fatias dela. No fim o lucro é o que move empresarios ou grandes empresas.

    Como assim cara? O que vc quer dizer com controla? Os acionistas ou a alta hierarquia da empresa? Se for o primeiro caso, eh exatamente o que falei. Os acionistas sao simplesmente investidores e iriam pra algo com risco/retorno melhor. Se for o segundo caso, a participacao deles eh mto pequena e eles nao tem poder de decisao nesse caso.

    Mas se acabasse as patentes haveria algum ramo mais seguro? Então a industria farmaceutica ficaria vulneravel e todos sairiam pra investir aonde se não haveria mais essa proteção pra ninguem? E se todos saissem do ramo farmaceutico ela começaria a ficar atraente de novo pois geraria mais oportunidade. É esse ciclo que gera o equilibrio da economia e que é tão bom pro consumidor e tão ruim pros grandoes que se beneficiam e que, no fim de tudo, querem é mais regulação mesmo. Como o ser humano é ganancioso e egoista por natureza, não dá certo colocar alguns deles pra tentar organizar. Grandes empresas querem é cada vez mais burocracia mesmo, isso diminui a concorrencia.

    Eu nao to discordando disso. To dizendo que esse ciclo leva tempo, so isso

    Quis dizer sobre a alta hierarquia, geralmente os que dirigem as empresas possuem ações, então qualquer tomada de decisão errada os afetaria diretamente.

    Os acionistas sairiam dessa empresa e iriam pra outra onde estariam suscetíveis aos mesmos riscos. De modo geral, com o fim de governo hoje, por exemplo, até que se aumentasse a concorrência, as empresas já começariam a lucrar muito mais e a investir muito mais o que já seria benéfico pra população com a geração de empregos.
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  4. #44134
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    @Cezar Teixeira,

    Uma duvida que tenho com relacao ao libertarianismo de maneira geral:

    Supondo que a ideia de desregulamentacao seja implementada em alguma area, imagino que seja meio inevitavel que um periodo de "caos" ocorra, ate que o mercado se ajuste.

    Mesmo que vc comece com areas de menor importancia, isso vai trazer algum nivel de desconforto para o consumidor.

    Dependendo da duracao desse periodo, isso pode inviabilizar todo o processo.

    Em outras palavras, mesmo que o mercado se ajuste de forma otima em qualquer contexto, se o povo nao tiver paciencia pra esperar a solucao do mercado ser encontrada e as coisas se estabilizarem, como a teoria preve, fica bem dificil de implementar algo na pratica. Como nao existe um prazo, eh provavel que seja decretado que o modelo simplesmente nao funcionou apos algum tempo.

    Isso eh discutido?
    Kalil,

    Vou te responder a pergunta sob duas perspectivas. Do ponto de vista libertário (que não é a discussão que rolou com o Picinin) esse tipo de preocupação não faz muita diferença assim como também não faz sentido a minha sugestão de aplicar essas políticas de maneira gradual, já que o libertarianismo tem como base um princípio ético, ou seja, mesmo que o resultado dessas ações sejam negativas perante o coletivo, ainda sim seriam defendidas pois o principio ético sobrepõe os problemas práticos.

    Sobre a discussão que eu tive com o Picinin, eu defendi o fim das patentes pois acredito que seria uma solução melhor para a sociedade como um todo e nesse caso é importante sim que essas políticas se mostrem positivas no curto prazo pra convencer a opinião pública da sua eficácia. Exatamente por isso que é utilizado o gradualismo, para iniciar por setores menos problemáticos e ir avaliando os resultados no decorrer da sua implementação. A possibilidade que você citou de caos realmente pode acontecer em outros casos (como o fim de um serviço público existente), mas não vejo possibilidade de isso acontecer no caso das quebra das patentes.

    As vantagens do fim das patentes são, ganho em escala, em produtividade e queda de preços enquanto que uma possível desvantagem do fim das patentes é a diminuição da inovação. As vantagens da quebra das patentes são justamente as soluções de curto prazo enquanto que a desvantagem é algo de médio e longo prazo. Caso o Picinin esteja correto e a desvantagem sobreponha as vantagens, será um efeito observado no médio e longo prazo quando todas as vantagens já puderam ter sido observadas e avaliadas. Por esse motivo não acredito que (nesse caso) existirá um período de caos e pelo contrário, acho provável que seja um período extremamente positivo para o consumidor. As empresas que não são eficientes e que se mantém exclusivamente pela patente, terão que se tornar eficientes reduzindo preços de venda pra não dar a possibilidade de concorrentes se aproveitarem do seu mercado no curto prazo, as que não se adaptarem perderão mercado para outras empresas, sendo que no período de transição entre elas o consumidor continuará abastecido normalmente. Toda substituição será gradual e por uma possibilidade mais em conta, então não vejo a possibilidade de caos que você acredita.
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  5. #44135
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    Uma duvida que tenho com relacao ao libertarianismo de maneira geral:

    Supondo que a ideia de desregulamentacao seja implementada em alguma area, imagino que seja meio inevitavel que um periodo de "caos" ocorra, ate que o mercado se ajuste.

    Mesmo que vc comece com areas de menor importancia, isso vai trazer algum nivel de desconforto para o consumidor.

    Dependendo da duracao desse periodo, isso pode inviabilizar todo o processo.

    Em outras palavras, mesmo que o mercado se ajuste de forma otima em qualquer contexto, se o povo nao tiver paciencia pra esperar a solucao do mercado ser encontrada e as coisas se estabilizarem, como a teoria preve, fica bem dificil de implementar algo na pratica. Como nao existe um prazo, eh provavel que seja decretado que o modelo simplesmente nao funcionou apos algum tempo.

    Isso eh discutido?
    Kalil,

    Vou te responder a pergunta sob duas perspectivas. Do ponto de vista libertário (que não é a discussão que rolou com o Picinin) esse tipo de preocupação não faz muita diferença assim como também não faz sentido a minha sugestão de aplicar essas políticas de maneira gradual, já que o libertarianismo tem como base um princípio ético, ou seja, mesmo que o resultado dessas ações sejam negativas perante o coletivo, ainda sim seriam defendidas pois o principio ético sobrepõe os problemas práticos.

    Sobre a discussão que eu tive com o Picinin, eu defendi o fim das patentes pois acredito que seria uma solução melhor para a sociedade como um todo e nesse caso é importante sim que essas políticas se mostrem positivas no curto prazo pra convencer a opinião pública da sua eficácia. Exatamente por isso que é utilizado o gradualismo, para iniciar por setores menos problemáticos e ir avaliando os resultados no decorrer da sua implementação. A possibilidade que você citou de caos realmente pode acontecer em outros casos (como o fim de um serviço público existente), mas não vejo possibilidade de isso acontecer no caso das quebra das patentes.

    As vantagens do fim das patentes são, ganho em escala, em produtividade e queda de preços enquanto que uma possível desvantagem do fim das patentes é a diminuição da inovação. As vantagens da quebra das patentes são justamente as soluções de curto prazo enquanto que a desvantagem é algo de médio e longo prazo. Caso o Picinin esteja correto e a desvantagem sobreponha as vantagens, será um efeito observado no médio e longo prazo quando todas as vantagens já puderam ter sido observadas e avaliadas. Por esse motivo não acredito que (nesse caso) existirá um período de caos e pelo contrário, acho provável que seja um período extremamente positivo para o consumidor. As empresas que não são eficientes e que se mantém exclusivamente pela patente, terão que se tornar eficientes reduzindo preços de venda pra não dar a possibilidade de concorrentes se aproveitarem do seu mercado no curto prazo, as que não se adaptarem perderão mercado para outras empresas, sendo que no período de transição entre elas o consumidor continuará abastecido normalmente. Toda substituição será gradual e por uma possibilidade mais em conta, então não vejo a possibilidade de caos que você acredita.
    Entendi. Eu acho bem legal o core do pensamento que eh o principio etico. O problema eh que acaba virando uma questao mais ideologica/filosofica e foge da aplicacao pratica. Alem de virar quase um culto pra alguns.

    Perceba a diferenca da sua resposta pra do @leolistowski. Na cabeca dele eh do deixar tudo livre que automaticamente ficaria tudo melhor.
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  6. #44136
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    Uma duvida que tenho com relacao ao libertarianismo de maneira geral:

    Supondo que a ideia de desregulamentacao seja implementada em alguma area, imagino que seja meio inevitavel que um periodo de "caos" ocorra, ate que o mercado se ajuste.

    Mesmo que vc comece com areas de menor importancia, isso vai trazer algum nivel de desconforto para o consumidor.

    Dependendo da duracao desse periodo, isso pode inviabilizar todo o processo.

    Em outras palavras, mesmo que o mercado se ajuste de forma otima em qualquer contexto, se o povo nao tiver paciencia pra esperar a solucao do mercado ser encontrada e as coisas se estabilizarem, como a teoria preve, fica bem dificil de implementar algo na pratica. Como nao existe um prazo, eh provavel que seja decretado que o modelo simplesmente nao funcionou apos algum tempo.

    Isso eh discutido?
    Kalil,

    Vou te responder a pergunta sob duas perspectivas. Do ponto de vista libertário (que não é a discussão que rolou com o Picinin) esse tipo de preocupação não faz muita diferença assim como também não faz sentido a minha sugestão de aplicar essas políticas de maneira gradual, já que o libertarianismo tem como base um princípio ético, ou seja, mesmo que o resultado dessas ações sejam negativas perante o coletivo, ainda sim seriam defendidas pois o principio ético sobrepõe os problemas práticos.

    Sobre a discussão que eu tive com o Picinin, eu defendi o fim das patentes pois acredito que seria uma solução melhor para a sociedade como um todo e nesse caso é importante sim que essas políticas se mostrem positivas no curto prazo pra convencer a opinião pública da sua eficácia. Exatamente por isso que é utilizado o gradualismo, para iniciar por setores menos problemáticos e ir avaliando os resultados no decorrer da sua implementação. A possibilidade que você citou de caos realmente pode acontecer em outros casos (como o fim de um serviço público existente), mas não vejo possibilidade de isso acontecer no caso das quebra das patentes.

    As vantagens do fim das patentes são, ganho em escala, em produtividade e queda de preços enquanto que uma possível desvantagem do fim das patentes é a diminuição da inovação. As vantagens da quebra das patentes são justamente as soluções de curto prazo enquanto que a desvantagem é algo de médio e longo prazo. Caso o Picinin esteja correto e a desvantagem sobreponha as vantagens, será um efeito observado no médio e longo prazo quando todas as vantagens já puderam ter sido observadas e avaliadas. Por esse motivo não acredito que (nesse caso) existirá um período de caos e pelo contrário, acho provável que seja um período extremamente positivo para o consumidor. As empresas que não são eficientes e que se mantém exclusivamente pela patente, terão que se tornar eficientes reduzindo preços de venda pra não dar a possibilidade de concorrentes se aproveitarem do seu mercado no curto prazo, as que não se adaptarem perderão mercado para outras empresas, sendo que no período de transição entre elas o consumidor continuará abastecido normalmente. Toda substituição será gradual e por uma possibilidade mais em conta, então não vejo a possibilidade de caos que você acredita.
    Entendi. Eu acho bem legal o core do pensamento que eh o principio etico. O problema eh que acaba virando uma questao mais ideologica/filosofica e foge da aplicacao pratica. Alem de virar quase um culto pra alguns.

    Perceba a diferenca da sua resposta pra do @leolistowski. Na cabeca dele eh do deixar tudo livre que automaticamente ficaria tudo melhor.
    Sim, na minha cabeça é isso mesmo. Ainda que não fosse o melhor pra maioria eu ainda defenderia.
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  7. #44137
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    Essa bancada da bíblia é a coisa mais nojenta da história do Brasil

    https://www.em.com.br/app/noticia/po...-estupro.shtml

    foi aprovada hoje a PEC 181/15, que torna crime o aborto em caso de estupro. O destino das mulheres vítimas de abuso sexual foi decidido hoje por 18 homens, na câmara dos deputados. No brasil, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada (casos notificados). 70% são menores de idade.

    A legislação brasileira permite o procedimento formal quando a gravidez representa risco à vida da gestante, malformação severa do feto ou gestação resultante de estupro. A PEC 181/15 altera a legislação aprovando proibição de aborto no país sem ressalvas para qualquer tipo de justificativa, entre eles estupro, risco à vida damulher e bebês com má formação do cérebro (anencefalia)

    A justificativa para a emenda proposta pelo deputado e relator da comissão especial Jorge Tadeu (DEM-SP) está fundamentada em princípios pessoais, como convicção e fé religiosa. Jorge é frequentador da igreja do pastor RR Soares.
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  8. #44138
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    Citação Postado originalmente por smiiters Ver Post
    Essa bancada da bíblia é a coisa mais nojenta da história do Brasil

    https://www.em.com.br/app/noticia/po...-estupro.shtml

    foi aprovada hoje a PEC 181/15, que torna crime o aborto em caso de estupro. O destino das mulheres vítimas de abuso sexual foi decidido hoje por 18 homens, na câmara dos deputados. No brasil, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada (casos notificados). 70% são menores de idade.

    A legislação brasileira permite o procedimento formal quando a gravidez representa risco à vida da gestante, malformação severa do feto ou gestação resultante de estupro. A PEC 181/15 altera a legislação aprovando proibição de aborto no país sem ressalvas para qualquer tipo de justificativa, entre eles estupro, risco à vida damulher e bebês com má formação do cérebro (anencefalia)

    A justificativa para a emenda proposta pelo deputado e relator da comissão especial Jorge Tadeu (DEM-SP) está fundamentada em princípios pessoais, como convicção e fé religiosa. Jorge é frequentador da igreja do pastor RR Soares.
    "foi aprovada hoje a PEC 181/15, que torna crime o aborto em caso de estupro. O destino das mulheres vítimas de abuso sexual foi decidido hoje por 18 homens, na câmara dos deputados".

    LOL, o cara que esreveu isso aí não faz a mínima idéia do rito pra aprovação de uma PEC. Eu acho bem antiquada a visão da bancada evangélica sobre esse assunto, mas nem por isso os caras merecem a alcunha de "nojentos" ou algo parecido. Se os evangélicos compõem boa parte da população, nada mais justo que eles sejam representados no parlamento e possam defender suas convicções. No final das contas eles nunca vão ter a força necessária pra aprovar essa PEC desse jeito que está escrita. E outra, msm q, se por um milagre, essa PEC seja aprovada dessa forma, pode ficar tranquilo que os tribunais vão derrubar a aplicação da interpretação defendida pelos evangélicos sem pensar 2 vezes
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  9. #44139
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  10. #44140
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    https://noticias.uol.com.br/politica...so-do-psol.htm


    Maior vergonha no Rj. Alguém tem que tacar uma bomba aqui logo.
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