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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #42291
    Table Captain Avatar de Mandracon
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    O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
    Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
    Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.

    BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).

    No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.

    Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
    Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?
    A Justiça do Trabalho não pode impedir. O que ela poderia, em tese, é reconhecer a responsabilidade do terceirizador, ou seja, do bar, pelo pagamento das verbas trabalhistas da empresa que fabrica espetinhos.

    E acho que você não entendeu meu ponto, não me interessa se tem "decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho "de uma empresa especializada em fazer espetinhos (ela não compra de açougue, até porque tem espeto de tudo). Eu tô mostrando é que isso é uma forma de terceirização de atividade-fim, o que demonstra a incoerência da tese proposta pela JT.
    Então, na verdade eu estou discordando do seu ponto, pois pra mim isso que vc está considerando uma forma de terceirização da atividade-fim não é o que a JT considera. Eu acho que nesse caso ela nem reconheceria a responsabilidade do "terceirizador" por eventuais verbas trabalhistas devidas, porque o bar não possui qualquer relação de trabalho com o montador de espetos. Ele apenas está comprando um produto pra revender.
    Pra mim, quase todos esses exemplos que vcs colocaram (montadora de veículos, Apple, etc...) não significam terceirização da atividade-fim, e acho que para a JT também não, pois não há neles a figura da empresa especializada em ceder a mão-de-obra, para que outra se aproveite dela sem arcar com os encargos trabalhistas.

    Veja bem, nem estou discutindo se a terceirização deveria ou não ser vedada para a atividade-fim, estou apenas tentando separar uma coisa da outra.
    Mano do céu. Qual a atividade fim da Apple?
    Comercializar os produtos da sua marca, o que não significa que ela tenha que fabricar todas as peças do IPhone, Mac etc, da mesma forma que a Nike não fabrica mais todos os componentes de seus produtos. Mas elas são responsáveis pelo produto final entregue ao cliente.
    Cara, toda empresa vai ser responsável pelo produto final entregue ao cliente. É mto óbvio que a atividade fim dessas duas empresas mudou com o tempo e aí vc aceita pq já se acostumou.

    Se um escola, por exemplo, tiver um dono e terceirizar 100% dos funcionários, ela continuará sendo responsável por entregar boas aulas. Podemos falar que a atividade fim dela é matricular alunos?
    Isso, a atividade-fim foi mudando (se especializando) com o tempo, talvez até tenham modificado o objeto da empresa no contrato social, né. A partir do momento em q começaram a terceirizar essas etapas, elas deixaram de fazer parte da atividade-fim da empresa.
    Agora, no caso da escola que vc imaginou, pra mim seria exatamente esse o exemplo de terceirização da atividade-fim, porque nesse caso o professor seria empregado de uma "empresa de RH", e não de uma empresa onde ele exerce a sua atividade-fim.
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  2. #42292
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    Cara, eu acho isso tudo uma puta viagem. A Nike só pode mudar sua atividade fim pq isso era permitido. Ela mudou a indústria inteira com isso. Se fosse proibido todos estariam até hoje com fábricas próprias.

    No caso da escola, quem disse que uma empresa de Rh não pode contratar e manter professores de forma mais eficiente que a própria escola? A escola continuaria tendo toda a liberdade do mundo pra selecionar os caras, cobrar uma linha específica, etc.

    No final das contas o termo atividade fim não faz o menor sentido.
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  3. #42293
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    Citação Postado originalmente por HarwoodButcher Ver Post
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    Quer dizer que então a Carta Capital não consegue sobreviver sem verbas públicas? Nossa, aí sim fomos surpreendidos novamente. [/ironic]
    A Editora Abril também passou/passa por dificuldades, inclusive acabou com algumas publicações. Experimenta tirar a publicidade governamental da VEJA, ISTOÉ e outros desses veículos e vê o que acontece.
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  4. #42294
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    Citação Postado originalmente por ekalil Ver Post
    Cara, eu acho isso tudo uma puta viagem. A Nike só pode mudar sua atividade fim pq isso era permitido. Ela mudou a indústria inteira com isso. Se fosse proibido todos estariam até hoje com fábricas próprias.
    Cara, até onde eu sei, a mudança da atividade-fim da empresa é algo normal. Acho que não há porque falar que isso seja ou tenha sido proibido.

    Citação Postado originalmente por ekalil Ver Post
    No caso da escola, quem disse que uma empresa de Rh não pode contratar e manter professores de forma mais eficiente que a própria escola? A escola continuaria tendo toda a liberdade do mundo pra selecionar os caras, cobrar uma linha específica, etc.
    Esse é o xis da questão. Por que seria melhor para a escola? E para a carreira do professor, também seria melhor? Tô perguntando na boa, não tenho opinião formada sobre o assunto.
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  5. #42295
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    O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
    Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
    Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.

    BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).

    No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.

    Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
    Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?
    A Justiça do Trabalho não pode impedir. O que ela poderia, em tese, é reconhecer a responsabilidade do terceirizador, ou seja, do bar, pelo pagamento das verbas trabalhistas da empresa que fabrica espetinhos.

    E acho que você não entendeu meu ponto, não me interessa se tem "decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho "de uma empresa especializada em fazer espetinhos (ela não compra de açougue, até porque tem espeto de tudo). Eu tô mostrando é que isso é uma forma de terceirização de atividade-fim, o que demonstra a incoerência da tese proposta pela JT.
    Então, na verdade eu estou discordando do seu ponto, pois pra mim isso que vc está considerando uma forma de terceirização da atividade-fim não é o que a JT considera. Eu acho que nesse caso ela nem reconheceria a responsabilidade do "terceirizador" por eventuais verbas trabalhistas devidas, porque o bar não possui qualquer relação de trabalho com o montador de espetos. Ele apenas está comprando um produto pra revender.
    Pra mim, quase todos esses exemplos que vcs colocaram (montadora de veículos, Apple, etc...) não significam terceirização da atividade-fim, e acho que para a JT também não, pois não há neles a figura da empresa especializada em ceder a mão-de-obra, para que outra se aproveite dela sem arcar com os encargos trabalhistas.

    Veja bem, nem estou discutindo se a terceirização deveria ou não ser vedada para a atividade-fim, estou apenas tentando separar uma coisa da outra.
    Pela definição de atividade-fim, esse exemplo dos espetinhos se encaixaria perfeitamente. Isso é terceirizar a principal atividade do negócio. Mas como o mercado está sempre a frente de qualquer decisão burocrática e como os legisladores não sabem nem pra que lado o baralho ao criar essas aberrações, fica praticamente impossível que a lei seja aplicada nesse caso.

    A clt foi criada faz 70 anos, a economia era predominantemente baseada na agricultura, essa definição poderia se enquadrar nas relações de trabalho daquela época e não nas de hoje. Hoje o mundo é outro, há empresas complexas e inúmeras profissões que naquele tempo ninguém imaginaria que pudesse existir, querer jogar com as mesmas regras de 1940 é de uma bizarrice sem tamanho.
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  6. #42296
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    Cara, até onde eu sei, a mudança da atividade-fim da empresa é algo normal. Acho que não há porque falar que isso seja ou tenha sido proibido.

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    No caso da escola, quem disse que uma empresa de Rh não pode contratar e manter professores de forma mais eficiente que a própria escola? A escola continuaria tendo toda a liberdade do mundo pra selecionar os caras, cobrar uma linha específica, etc.
    Esse é o xis da questão. Por que seria melhor para a escola? E para a carreira do professor, também seria melhor? Tô perguntando na boa, não tenho opinião formada sobre o assunto.
    Mas vc acha que a Nike foi um dia lá no "cartório", preencheu uns formulários e mudou a atividade fim dela?

    Foi um processo, orientado por custo e produtividade e obviamente não aconteceu da noite pro dia. Por isso fiva difícil de imaginar o estado se metendo.

    A terceirização em si não é boa ou ruim por definição. Na verdade é meio que impossível de avaliar isso. No caso da Nike foi bom pro cara da China que ganhou um emprego que, embora seja considerado exploração por muitos, eh melhor do que ele tinha antes, ruim pro americano que perdeu o emprego, bom pros acionistas que lucram mais, bom pro público que paga menos, etc.
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  7. #42297
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    Quer dizer que então a Carta Capital não consegue sobreviver sem verbas públicas? Nossa, aí sim fomos surpreendidos novamente. [/ironic]
    A Editora Abril também passou/passa por dificuldades, inclusive acabou com algumas publicações. Experimenta tirar a publicidade governamental da VEJA, ISTOÉ e outros desses veículos e vê o que acontece.
    A Veja eu duvido que termine. Pode ser que eles apertem as despesas, mas a ponto de inviabilizar a revista não. Até porque eles têm um montante de patrocínio privado e assinantes bom, o número de publicidade de estatal sempre foi bem menor que o da Carta Capital.
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  8. #42298
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    Quer dizer que então a Carta Capital não consegue sobreviver sem verbas públicas? Nossa, aí sim fomos surpreendidos novamente. [/ironic]
    A Editora Abril também passou/passa por dificuldades, inclusive acabou com algumas publicações. Experimenta tirar a publicidade governamental da VEJA, ISTOÉ e outros desses veículos e vê o que acontece.
    A Veja eu duvido que termine. Pode ser que eles apertem as despesas, mas a ponto de inviabilizar a revista não. Até porque eles têm um montante de patrocínio privado e assinantes bom, o número de publicidade de estatal sempre foi bem menor que o da Carta Capital.
    A publicidade estatal da Veja sempre foi maior do que na Carta Capital
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  9. #42299
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    A Veja eu duvido que termine. Pode ser que eles apertem as despesas, mas a ponto de inviabilizar a revista não. Até porque eles têm um montante de patrocínio privado e assinantes bom, o número de publicidade de estatal sempre foi bem menor que o da Carta Capital.
    LOL

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  10. #42300
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    Um falando em valores absolutos e o outro em valores relativos.
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