Eu concordo com todo o seu ultimo comentário. Mas a justificativa não é moral (sobre ser bondoso ou não), é sobre ser pragmaticamente justificável. Se não existe o monopólio da força no estado (e um estado forte) para garantir a estabilidade, você não tem desenvolvimento, e nem cria riqueza. A maioria dos recursos (materiais, humanos e tecnológicos) seriam gastos em defesa. Basicamente o que aconteceu no feudalismo.Resumindo, legitimidade não tem nada a ver com uma definição objetiva ou filosófica, tem legitimidade quem consegue manter seu território em seu poder e seguindo suas vontades. Quando tem alguém fraco o outro tenta tomar seu território, é o que o Estado faz com o chefe da favela. Quando dentro de um território um grupo se torna forte acaba pedindo a independência.Não existe uma formula para isso que você está perguntando. Mas de forma geral, os demais membros da sociedade, ou pelo menos a maioria deve reconhecer a legitimidade. O tanto de estados que precisam reconhecer, é o tanto necessário para garantir a legitimidade oras. Os mecanismos foram evoluindo, antes você fazia uma aliança com outro(s) estado(s) para garantirem sua legitimidade perante forças estrangeiras, e tinha mais forças militares que os seus concorrentes internos e externos. Hoje tem a ONU e o direito internacional.Saquei, achei que eram duas coisas diferentes.Nenhum outro estado reconhece o traficante e seu grupo como instituição. E na realidade mesmo que as pessoas da favela deem a mesma legitimidade para o chefe do trafico que o resto da sociedade da para o estado (o que não é verdade, mas vamos supor..), o resto da sociedade não faz o mesmo."
"Se você quiser parar de discutir, fica a vontade.""Está fungindo de argumentar.Eu já coloquei as provas há muito tempo, não vou procurar novamente.Tche, você ja reparou que você não consegue ser direto?
O que não é teoria da conspiração? Você tem prova que não é?
Quem ta sendo ignorante, porque ta sendo ignorante e como você prova isso?
E o que tem o contrato social do chefe de favela, seja especifico e construa seu argumento como um adulto.
A mesma argumentação que vc usou para justificar o contrato social do Estado pode ser usada para justificar o contrato social do chefe do tráfico de uma favela.
Meus posts são direcionados para pessoas inteligentes, ai não preciso ser tão direto.
Não, não tem. Como explicitado pelos LIBERAIS CLÁSSICOS, é necessário existir monopólio de uma instituição sobre a força, porque senão não existe estabilidade politica, ja que o modo mais fácil de conseguir algo de alguém mais fraco não é trocando, é com o uso da força. Se não existe o monopólio do uso da força pelo estado, a estabilidade politica não existe, e as pessoas pouco produzem porque não existe garantia de quem alguém mais forte não irá toma-la. Cenário bem parecido inclusive com o feudalismo. E o mais engraçado é que é exatamente a concentração de poder no estado, do monopólio do uso da força e da taxação central do fim do feudalismo é que propiciou as condições necessárias pro mercantilismo surgir, esse por sua vez, firmou as instituições que permitiram o surgimento do pensamento liberal e do liberalismo como doutrina econômica-politica. O que vocês imbecis propõe, é jogar no lixo tudo que os liberais clássicos construíram e voltar para o feudalismo.
Está fugindo de argumentar.O chefe da favela exerce o papel de Estado na favela. Tem a mesma legitimidade. Ou vc acha que o pessoal da favela curte o chefão por medo apenas?E volta o cão arrependido..O chefe da favela pensa o mesmo.Como eu disse, o estado serve para garantir o contrato com a sociedade. Você está livre para comprar sua ilha ou mudar para a Somália. Se quiser viver na sociedade, tem que seguir o contrato e pagar seus impostos.Se o ladrão escreve no contrato unilateral que não é rouba vai deixar de ser.Não cara, eu estava te explicando o que justifica o imposto. A existência do estado é justificada pelo meu argumento, e a existência do estado justifica a existência do imposto.E onde eu estou defendendo a extinção do Estado?
Apenas estou dizendo que imposto é roubo.
E vc aparentemente me diz que o roubo é necessário e/ou que o roubo traz lucro, ou seja, vc rouba para o bem do cara.
Isso não infirma que imposto é roubo, vc apenas está dizendo que roubo é necessário e reverte em benefícios para quem é roubado.
Aprenda a argumentar e depois volte aqui.
E você pode dizer o quanto quiser. Só que você está errado, porque roubo (ou qualquer outro crime) é definido pelo estado. Se você quiser dizer que é roubo toda expropriação coercitiva feita pelo estado, ai fica pior ainda. Porque ai imposto é roubo, apreensão de drogas é roubo, expulsar sem teto é roubo e etc.. E não são, justamente porque existe algo no contrato social que os justifique.
FIM.
Meu post explicando a legitimidade do estado, lembra? Então, o chefe da favela não tem a mesma legitimidade.
gg discussão, tá bem claro os argumentos, minha intenção nem é te convencer e sim falar com os demais, e esses já entenderam.
O chefe da favela não tem legitimidade, nenhum outro estado o reconhece como autoridade legitima, ou seu grupo como uma instituição.
A parte de outros ladrões dar aval não precisa explicar, mas gostaria de saber como funciona isso de seu grupo reconhecer como instituição. Democracia e a maioria vence? ditador pode?
TODO imposto é roubo.
Vamos brincar mais um pouco...
Como é decidido o reconhecimento dos demais membros da sociedade? quantos Estados precisam reconhecer? como se resolve isso? Se todos os países passarem a não reconhecer os EUA como instituição automaticamente imposto passa a ser roubo por lá?
Explica melhor esse método ai.
Mas se o estado não tem legitimidade para dizer que imposto não é roubo, você vai concordar que ele não tem legitimidade para dizer que assalto a mão armada não é roubo, ou para garantir o seu direito a propriedade.
Nada mais que briga de poder que nego quer ficar justificando como algo bondoso.
O Estado não tem legitimidade pra nada.