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Mesmo pra se responder a uma provocação ou agressão existe ética. Mas tem gente aqui no fórum que não sabe o que é isso.
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Faz tempo que eu não colaboro com o tópico de verdade, talvez até mais de ano. Mas vi isso aqui e sinceramente achei (apesar de simplista) bem interessante para quem não conhece sobre o assunto e não entende as "escolas" de economia:
Não sei quem traduziu, a fonte original é essa:
Principaux courants et théories économiques (Le Monde diplomatique, juillet 2015)
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Achei esse gráfico MUITO bom @DiegoSestito , deve ser uma das melhores definições possíveis das escolas econômicas pra ler em menos de 10 minutos.
Uma definição que eu achei particularmente feliz foi a dos novos keynesianos, a primeira frase deve ser a melhor definição possível em uma frase da escola neokeynesiana (essa parada do jean tirole eu já não conheço, nunca ouvi falar nesse cara).
Lembro que o professor pós-keynesiano sempre fazia questão de frisar que o novo keynesianismo não é keynesiano de verdade, apenas adicionava a participação do Estado na economia com sua capacidade de aumentar demanda agregada, controlar inflação, desemprego etc, sendo que pra ele era fundamental considerar a incerteza que Keynes postulava e a questão da não-neutralidade da moeda que tá apontada nesse gráfico também. Ele colocava essa parada da incerteza como fundamental (no gráfico está como incertitude), dizia que a galera neoclássica vacilava quando tentava colocar a incerteza como uma distribuição de probabilidades do que pode acontecer que o agente calcula pra tomar sua decisão econômica, sendo que pros pós-keynesianos é uma incerteza muito mais forte, o mundo muda o tempo inteiro e as pessoas não conseguem sequer desenhar essa distribuição de probabilidades pra calcular qual a probabilidade de cada evento acontecer e agir de acordo - assim, em momentos de forte incerteza, crise, falta de confiança etc a moeda se torna um ativo fundamental, já que é o ativo mais líquido da economia e todo mundo quer liquidez já que está incerto.
A única parada que eu achei estranho foi colocar escola austríaca como heterodoxa, sempre achei muito mais próxima do ortodoxo, já que é um desenvolvimento das teorias marginalistas que são a base de toda a economia ortodoxa.
Última edição por Andre Castro; 09-02-2017 às 00:08.
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Primeiro que o marginalismo é independente da escola austríaca, Walras e Jevons tinham modelos marginalistas matemáticos muito mais completos e foram muito mais relevantes que o Menger.
E segundo que a escola austríaca tem várias outras viagens que fogem do marginalismo ortodoxo, basicamente tendo em comum mesmo a teoria do valor marginal.
Agora deixa eu te fazer duas perguntas. Como o marginalismo se mantém como ortodoxia acadêmica depois de ser demolido na controvérsia das Cambridges, pelos neo-ricardianos anglo-italianos (principalmente pelo Sraffa)? E porque fora da Europa nenhuma faculdade de economia sequer chega a citar o debate se os erros foram assumidos ou ignorados?
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Então, eu considerei que o marginalismo é independente da escola austríaca, tanto que coloquei que a escola austríaca é desenvolvimento do teoria marginalista, ou seja, a escola austríaca é uma vertente, uma ramificação.
Quanto ao segundo parágrafo, eu não tenho a menor ideia cara, você provavelmente sabe muito mais de economia e leu muito mais desses caras do que eu (sem troll), em algum momento tudo que eu queria era meu canudo falando que sou graduado e to longe de ser um cara brilhante ou que se dedicou muito na faculdade. Se eu fosse chutar uma resposta pra segunda pergunta, diria que as faculdades tão se preocupando em mostrar o que existe de mais "tradicional" na área, tanto o mainstream quantos as críticas mais antigas e já enraizadas, e não acompanham o debate pra mostrar o que tem de novo rolando.
Dei um google depois de escrever isso e vi que esse Sraffa é das antigas lol, pra mostrar como estou por dentro... enfim, sei lá, mas realmente o que se mostra na minha faculdade é macro e micro mais ortodoxas, uma linha de matérias históricas com enfoque marxista e uma linha de matérias de matemática/estatíistica/econometria. Aí tem umas coisas soltas numa direção mais heterodoxa, tipo desenvolvimento econômico que estuda modelos de desenvolvimento econômico. E lá já tinha fama de ser uma faculdade bem fora do mainstream - puxando mais pro marxismo na verdade.
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Na verdade, o meu curso tá bem dentro desse gráfico que você postou, e eu não peguei onde eu encaixaria esses neo-ricardianos italianos lá.
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@Andre Castro amanhã tento escrever um texto explicando porque a escola austríaca não é ortodoxa.
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esse texto vai ser que nem aquele que voce escreveu sobre como comunismo raiz era o caminho? nao, obrigado.
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