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isso ai, senão mudarem logo serão engolidos. Não existe esquerda boa, pra melhorar tem que virar direita.
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Essa precipitação de 'vai acabar' é engraçada.
Parece que nunca viram um ciclo desse.
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Fiquem de boa, porque a direita inevitavelmente vai fazer merda, os salários diminuirão, vai vir terceirização, diminuição de direitos trabalhistas e sociais, o Estado diminuirá, voltaremos aos anos 80\90 e vocês se arrependerão de tudo o que fizeram e voltarão chorando para os braços do nosso tão amado comunismo. A história sempre se repete.
A melhor propaganda contra um reacionário e deixá-lo falar. Vocês se sentirão tão consternados com os leolitowskis e major kongs da vida, que ficarão com medo da guinada anticivilizatória que ocorrerá, que voltarão arrependido para o lado de cá. Não tem erro.
Última edição por Fonteles; 01-11-2016 às 13:33.
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Que partido de esquerda tem esse discurso?
Tirando o PSOL e Marina (e PCO PSTUs da vida) acho que ninguém mais tem esse discurso na esquerda.
O PT felizmente largou esse discurso a mais de decada, outros como PSB, PCdoB, PDT, também não usam esse discurso.
Eu acho que você está pegando palavra de militante doido e colando no partido, o que é um absurdo.
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E 2018 é Ciro neles. O PDT é o maior partido de esquerda atualmente, de modo que o PT terá que respeitar as patentes.
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Da uma preguiça disso, meu deus do céu.
Se vc tem alguma simpatia por um estado não laico, então sim, eu tenho preconceito.
Não existe alguém se candidatar levando a religião como proposta política, puta que me pariu ter que te explicar isso.
Sério, eu sinto vergonha da esquerda muitas vezes, mas ai vem nego e não sabe diferenciar uma opinião sobre laicidade do estado de preconceito e ai me bate um desanimo foda.
Nessa maluquice que alguns da direita tem, vcs tão abrindo mão do estado laico, meus parabéns! Agora vai la apoiar o Crivela pq o Freixo é comunista.
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Cara, se privatizar o interlagos que custa 150 milhoes por ano aos cofres públicos e que dá prejuízo, se privatizar o anhembi que dá prejuizo e que está perdendo dinheiro por não ter estrutura pra suportar os eventos que poderia, o próprio pacaembu que dá prejuízo tb e que tá cheio de vagabundos sugando dinheiro. Se passar isso tudo pra mãos de quem pode fazer um serviço bem mais eficiente e de cara economizar pra investir em saúde não é pensar nas reais necessidades do povo, então eu não sei mais de nada.
Batalhador mesmo deve ser o haddad que não vai terminar nem a metade das promessas do seu plano de metas do governo, deve ter enfiado o dinheiro no rabo da familia dele, esse burocrata inútil.
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Vc tem esse dado que ele não cumpriu as promessas? Vc faz ideia do que ta falando?
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AJD defende ocupação de escolas por estudantes | Frederico Vasconcelos
A Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre suas finalidades o respeito aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito, vem a público afirmar o direito à livre manifestação de estudantes que participam de movimentos de ocupação das escolas e universidades no Brasil, diante da violência institucional que vêm sofrendo e da omissão do Estado em garantir seus direitos.
1. No dia 03 de outubro de 2016 iniciou-se, no Estado do Paraná, um movimento de ocupação das escolas e universidades públicas. A partir de tal mobilização, diversos outros estudantes brasileiros aderiram à manifestação e também passaram a ocupar escolas e universidades em todo o Brasil.
2. O movimento de ocupação das escolas tem como principal escopo rechaçar a Medida Provisória 746/2016 e a PEC 241, que no Senado adotou a numeração 55, as quais trarão modificações substanciais na educação pública e que não foram abertas ao debate amplo de toda a sociedade.
3. Tem-se visto, no início do presente século, uma série de manifestações por todo o mundo que demonstram a indignação das pessoas perante as promessas não cumpridas do sistema político: a revolução da liberdade e dignidade da Tunísia, a revolução egípcia, as insurreições árabes, os Indignados de Espanha e o Occupy Wall Street nos Estados Unidos são exemplos desse quadro.
4. Na América Latina, em 2006, ocorreu a Revolução dos Pinguins no Chile, onde estudantes ocuparam mais de 600 escolas reivindicando a gratuidade do exame de seleção para universidade e o passe escolar gratuito. Em 2015, mais de 200 escolas foram ocupadas em São Paulo contra o fechamento de unidades pelo governo paulista.
5. É a partir desse contexto que se deve voltar os olhos às atuais ocupações. Na sociedade em rede, a dinâmica das mobilizações sociais e dos meios de controle do Estado pela sociedade ganharam uma nova conformação e, consequentemente, o Direito deve acompanhar tais transformações a partir de releituras dos institutos jurídicos.
6. O direito à liberdade de expressão, estampado no art. 5º, IV da Constituição da República, permite que a liberdade de manifestar o pensamento, por meio da comunicação, ocorra entre interlocutores presentes ou ausentes. Na sociedade em rede, não é mais possível entender que vigore uma forma apartada de comunicação entre presentes de um lado e entre ausentes do outro, quando surgem, a todo momento, formas não usuais de manifestação, como é o caso das ocupações, que afetam um número considerável de pessoas, ganhando repercussão e gerando discussões sobre o evento.
7. Assim, partindo dessa constatação, é preciso considerar que as ocupações, na forma que sucedem em escolas e universidades, consistem em exercício de liberdade de expressão que permite, aos coletivos, grupos e movimentos sociais, a atenção do Estado e da sociedade para as suas demandas. Representam, em outros termos, legítimo direito tutelado pela Constituição da República.
8. Tais atos não configuram, portanto, esbulho sobre bens públicos. Conforme reconhecido judicialmente por ocasião da mobilização de estudantes ocorridas em São Paulo em 2015, o instituto possessório não guarda identidade com o ato de ocupação, uma vez que os alunos não pretendem ter a posse do prédio público, mas utilizá-lo para dizer à sociedade que a escola/universidade e a educação são temas que dizem respeito essencialmente aos alunos e que eles, enquanto sujeitos de direitos – amparados pela Constituição da República, pelo Estatuto da Juventude e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – podem manifestar-se acerca das pretendidas modificações na legislação pertinente.
9. Não se pode esquecer, ainda, que os estudantes das escolas e universidades trazem a esperança de um novo tempo com a intervenção da sociedade nas questões públicas, na medida em que buscam estabelecer um diálogo duradouro com o Estado. A democracia de alta intensidade, projetada em Constituição que promete a construção de sociedade livre, justa e solidária (art. 3o, I), impõe a permanente participação social na gestão pública, não se limitando, pois, às formalidades eleitorais.
10. Por tudo isso, a Associação Juízes para a Democracia (AJD), no exercício da liberdade de associação também consagrado constitucionalmente (art. 5o, XVII), vem a público afirmar que as ocupações nas escolas e universidades, como forma de protesto, representam legítima expressão do direito à livre manifestação, clamando para que o Estado promova o diálogo efetivo com estudantes.
São Paulo, 31 de outubro de 2016.
A Associação Juízes para a Democracia
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