Última edição por DiegoSestito; 19-05-2016 às 11:55.
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Simplismo é diferente de mentira. Simplismo é uma simplificação exagerada, que foca numa pequena parte do problema e ignora outros fatores importantes.
O que define o liberalismo é a menor intervenção do Estado na economia. "Investimento social" é uma das formas do Estado intervir na economia, mas existem outras milhares. Quando o Estado cria e impõe uma moeda, ele está intervindo na economia. Quando ele obriga o cidadão a pagar um tributo, também intervém na economia. Quando ele impõe regras de proteção ao consumidor, está intervindo. Assim como quando exige aprovação do Inmetro, vigilância sanitária, BC, ou quando regulamenta uma profissão. Por isso é que pegar um dos milhares de fatores que constituem a intervenção do Estado na economia para definir o liberalismo, ou diferenciá-lo de outras doutrinas econômicas, é um simplismo absurdo.
Voltando ao objeto da discussão, meu ponto é que a diferença entre liberalismo e keynesianismo ou marxismo não é preto no branco como você sugeriu. Elas divergem no grau de intervenção econômica e em alguns conceitos/postulados. Por isso é que eu discordo absolutamente dessa sua afirmação que em questões morais você pode ser mais flexível, mas que em economia você tenha que escolher um lado. Eu acho que é o contrário. Em economia você pode avaliar intervenções pontuais e decidir se em determinados contextos uma determinada intervenção estatal fomentará o desenvolvimento ou o travará. E assim ter uma posição mais liberal sobre determinado ponto em determinado contexto, e uma posição mais interventora em outro contexto. Não é preto e branco, é um gradiente amplo. Já em questões morais, se você pretende ser coerente, vai trabalhar com princípios amplos, gerais e abstratos. Ou seja, na economia você pode ser casuísta sem ser incoerente, em moral, não.
Por fim, não acho correto afirmar que as outras correntes não visem um maior desenvolvimento econômico (que é o que eu tô supondo que você quer dizer quando fala em desenvolvimento). A diferença está na forma como atingir esse maior desenvolvimento. Enquanto os liberais entendem que esse desenvolvimento será maior se o Estado fizer apenas uma regulação mínima, outras escolas entendem que a intervenção do Estado traz um maior desenvolvimento.
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Eu acho bizarro como transformaram "direitos humanos"em "direitos de determinadas 'minorias'".
Se eu tivesse que falar qual é a prioridade dos direitos humanos no Brasil eu diria, sem hesitar, que é a violência. Um país com 60k homicídios por ano, uma polícia violenta, uma população carcerária monstruosa e muito mal administrada, não poderia ter outra prioridade. Até porque o "direito humano" mais importante é a vida, né?
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Essa pesquisa é no minimo mal intencionada.
O IDH o componente renda tem um peso muito grande. Eles pegam a renda per capita e gg. Se não me engano corresponde a 1/3 do índice.
Então países com maiores rendas per capitas podem ter IDH alto mas isso não refletir em qualidade de vida pra população.
Existem índices mais confiáveis que retiram o componente renda e coloca o Brasil acima da média mundial. acima até mesmo do querido EUA. Por exemplo se usassem o idh que é composto por (Renda + Espectativa de Vida + Indice escolar)/3 por uma tivesse apenas os componentes (espectativa de vida + indice escolar)/2 talvez fosse um pouquinho mais honesto essa pesquisa.
Na verdade o calculo nao usa essa forma de media, coloquei assim pra ficar mais simples de entender.
Alias o penúltimo e o antepenúltimo são justamente Finlândia e Dinamarca. Ou seja estamos próximos dos bons.
Última edição por gekinganger; 19-05-2016 às 12:16.
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Os homicídios são tratados pelo Ministério da Justiça.
A defesa de direitos e garantias fundamentais das minorias é tratada na pasta de Direitos Humanos.
Se fosse a mesma coisa não haveria sentido em ter uma secretaria de direitos humanos.
Historicamente, a secretaria/ministério de DH trata de conscientização sobre a "humanidade" das minorias. Não entendi a sua crítica. Não tem nada a ver com caso de polícia, que já é tratado pelo MJ. É questão de conscientização mesmo.
PS - adorei o like do diego, lol.
Última edição por Fonteles; 19-05-2016 às 12:16.
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Amigo meu se não me engano fez monografia nesse tema... Segundo ele é uma distorção da lei, pois a liberdade de crença não deveria significar isenção de impostos... Eu acho que se todos pagam impostos, igrejas não deveriam ser excessão... Dá pra fazer de forma que algumas coisas seriam abatidas, como obras sociais por exemplo, tributar apenas o lucro, etc, etc, etc... Acho um absurdo uma universal da vida, que claramente tem fins lucrativos, não pagar um centavo de imposto...
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Eu não vejo muito sentido nas suas objeções.
Como o Diego apontou, todos os setores da economia sobrevivem pagando imposto, não seria diferente com as igrejas.
E a liberdade de credo também não me parece justificativa. Nós temos liberdade de imprensa e órgão de imprensa pagam tributos, nós temos liberdade de iniciativa e os empreendedores pagam imposto. IMO, essa sua visão da liberdade de credo é muito extremada.
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claro, meu amigo, essa imunidade é completamente questionável. Até mesmo em razão do argumento do Sestito: se por um lado tributo "tolhe" a liberdade de construir templos, por outro, a falta de tributo impede a arrecadação de um dinheiro que seria importante para todos nós.
A progressividade seria muito bem vinda.
Mas eu não concordo em hipótese alguma com a tributação de templos "carentes", p. ex. , apenas única e exclusivamente dos templos abonados.
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Eu sei que "historicamente" é assim (entre aspas porque isso começou nos anos 90). Por isso é que eu disse que "acho bizarro como transformaram "direitos humanos"em "direitos de determinadas 'minorias'"."
Direitos humanos são, ou deveriam ser, os direitos fundamentais da pessoa humana. Uma Secretaria de Direitos Humanos seria muito mais útil se visasse analisar quais direitos fundamentais são mais negligenciados no país, e articular ações com os órgãos competentes para implementá-los. Até porque o MJ não tem esse poder todo para tratar da questão da violência, já que as polícias e presídios são, em sua maioria, estaduais. E eu não falei apenas em homicídios, os homicídios foram um dos exemplos pra mostrar que a violência no Brasil é assustadora.
BTW, eu não vejo sentido nenhum em ministério ou secretaria ter função de conscientizar ninguém
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