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Tópico: [Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

  1. #22991
    Table Captain Avatar de Mandracon
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    Citação Postado originalmente por Tche_88 Ver Post
    Citação Postado originalmente por Mandracon Ver Post
    Sério que vcs acreditam que tem fraude na urna eletrônica? A fraude existia quando a mão humana mexia nos papeizinhos, voltar com o voto impresso é um retrocesso sem tamanho... O custo elevado é o menor dos problemas imo.
    Como será menos seguro se terá as duas opções?
    A segurança da votação será a mesma, mas abrirá a possibilidade de exigir-se a recontagem dos votos impressos, e aí a mão humana assumirá o controle da situação. Esse é o retrocesso a que me refiro.

    Citação Postado originalmente por Tupac Ver Post
    Citação Postado originalmente por Mandracon Ver Post
    Sério que vcs acreditam que tem fraude na urna eletrônica?
    Lógico. Quem em sã consciência descartaria essa possibilidade ?
    Descartar a possibilidade é diferente de acreditar que há/houve fraude, nenhum sistema é ou será 100% seguro, absolutamente infalível. Contudo, fraudar o sistema eletrônico de votação hoje ainda é algo surreal, praticamente uma teoria da conspiração. A minha opinião é que não houve qualquer fraude na urna eletrônica nas últimas eleições e tampouco nas anteriores. Vc acha que houve, sinceramente? Caso sua resposta seja afirmativa, a partir de que evidência?

    Citação Postado originalmente por reinaldobut Ver Post
    Rapaz só pra tu ter uma idéia, na documentação do software na existe nenhuma menção a uma função de troca de data e hora sem certificado digital. É um sistema muito obscuro
    Como assim? Pode explicar melhor que tipo de fraude isso significa?
    O que eu te digo é que o sistema é aberto para a fiscalização dos partidos políticos, que podem inclusive assiná-lo digitalmente na cerimônia de lacração, a fim de garantir que não será adulterado até a totalização dos votos.
    Além disso, também é realizada em todos os Estados uma votação paralela, através da coleta, na véspera da eleição, de urnas prontas para a votação, que são submetidas a uma auditoria, comparando-se o resultado dos votos que são simultaneamente digitados na urna e registrados em cédulas.
    A verdade é que há muito mimimi contra a urna eletrônica mas nenhuma evidência que possa ser levada a sério contra a idoneidade do processo todo. É só pensar no que aconteceu na Flórida quando da eleição do Bush pra perceber que estamos muito melhor do que os críticos querem insinuar. A propósito, e a auditoria do PSDB? Teve algum resultado relevante?
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  2. #22992
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    @Mandracon

    Fala um pouco do papel da Smartmatic nas eleições. Também sobre a história da empresa e o que aconteceu nos EUA.
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  3. #22993
    Chip Leader Avatar de mengoo
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    Entrevista muito boa do Ciro. Muita lucidez e sem rodeios.

    http://www.redetv.uol.com.br/jornali...-e-ex-ministro
    Última edição por mengoo; 30-09-2015 às 20:09.
    santiago and kizk_ like this.
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  4. #22994
    Table Captain Avatar de reinaldobut
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    @Mandracon se vc já ta falando q é algo surreal, pra q evidências? Mas se quiser se aprofundar sobre, é só dar uma googlada ai. Só sei que mudando data e hora do sistema, teoricamente vc pode gerar um arquivo do "futuro", um arquivo paralelo, ou posteriormente ao fim da realização da votação vc pode voltar ao passado e gerar um novo arquivo. Alterar data e hora parece ser banal mas é um erro relativamente grave. E porque a função não está documentada? Porque pode ser feita sem certificação digital? Isso sim parece ser surreal
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  5. #22995
    Table Captain Avatar de reinaldobut
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    facilitando um pouco:


    Entre todos os países que adotaram o voto eletrônico, o Brasil é o único que ainda utiliza urnas que podem ser manipuladas

    Um estudo publicado no site do voto eletrônico pelo engenheiro Amilcar Brunazo Filho, coordenador do Fórum do voto eletrônico e um dos maiores especialistas em segurança de dados, demonstra cabalmente que nossas urnas eletrônicas, endeusadas como a oitava maravilha do mundo, na realidade estão tecnicamente ultrapassadas pelas utilizadas nos dez países onde se realizam eleições informatizadas (Modelos e Gerações das máquinas de votar – Janeiro/2014).

    Ele descreve os três modelos conhecidos (DRE, VVPAT e E2E), denominando-os como de Primeira, Segunda e Terceira gerações. Estas denominações traduzem o fato de que os três modelos surgiram como evolução, um após o outro, para resolver algum problema do modelo anterior.

    Em todo o mundo onde se usa voto eletrônico, excluindo-se o Brasil, modelos de 1ª geração já foram abandonados, devido à sua inerente falta de confiabilidade e absoluta dependência do software (ou seja, modificações intencionais ou erros não detectados no software poderiam causar erros não detectados nos resultados da votação).


    A 1ª Geração – DRE
    Nas urnas de 1ª geração, conhecidas por DRE (Direct Recording Electronic voting machine — máquina de gravação eletrônica direta do voto), os votos são gravados apenas eletronicamente, não oferecendo possibilidade de auditoria por outros meios. Deste modo, a confiabilidade do resultado publicado fica totalmente dependente da confiabilidade do software instalado no equipamento.

    Máquinas DRE foram usadas em eleições oficiais em 1991 na Holanda, em 1992 na Índia e desde 1996 no Brasil. O modelo brasileiro chegou também a ser usado em alguns países latino americanos entre 2002 a 2006.

    A falta de confiabilidade do modelo DRE (utilizado no Brasil) fez com que, a partir de 2004, este modelo fosse substituído por outros mais evoluídos e confiáveis. De 2004 a 2012, a Venezuela, a Holanda, a Alemanha, os Estados Unidos, o Canadá, a Rússia, a Bélgica, a Argentina, o México e o Paraguaiabandonaram o modelo DRE de 1ª Geração.

    Em 2014, a Índia e o Equador adotaram modelos mais avançados, de maneira que restou apenas o Brasil ainda usando o modelo DRE de 1ª Geração em todo o mundo.

    A 2ª Geração – IVVR ou VVPAT
    A 2ª Geração foi proposta formalmente em 2000 (tese de doutorado da Ph.D Rebecca Mercury, disponível na internet). Na tese, foi proposta a possibilidade de auditoria contábil da apuração por meio de uma segunda via de registro do voto, além do registro eletrônico usual.

    Este novo registro deveria ser gravado em meio independente que não pudesse ser modificado pelo equipamento de votação e deveria poder ser visto e conferido pelo eleitor antes de completar sua votação. Ela propôs o nome “Voter Verifiable Paper Audit Trail” (Documento de Auditoria em Papel Conferível pelo Eleitor), ou VVPAT.

    Posteriormente, a literatura técnica adotou também o nome “Independent Voter Verifiable Record” (Registro Independente Conferível pelo Eleitor), ou IVVR. No Brasil é comum ser chamado de “Voto Impresso Conferível pelo Eleitor”, ou VICE.

    A principal característica de equipamentos com VVPAT (IVVR ou VICE) é que passam a ser independentes do software. O Registro Digital dos Votos (RDV) e a sua apuração eletrônica podem, neste caso, ser conferidos por ações contábeis de auditoria, independentes do desenvolvedor do software e do administrador do sistema.

    Assim, em 2006, desenvolveu-se o Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais que, aos poucos, passou a ser exigido em todos os países que usam voto eletrônico, fora o Brasil. Ele diz: Um sistema eleitoral é independente do software se uma modificação ou erro não-detectado no seu software não pode causar uma modificação ou erro indetectável no resultado da apuração ou na inviolabilidade do voto.

    No Brasil, em 2002, houve um teste com urnas com VICE, de 2ª Geração, o qual resultou em fracasso, decorrente da falta de planejamento e condução da experiência. Em seguida, em 2004, a Venezuela implantou equipamentos de 2ª Geração com VICE, com todo sucesso, demonstrando que a proposta é perfeitamente viável, ao contrário do que afirma o TSE no Brasil.

    A partir de 2006, equipamentos de 2ª Geração, com voto impresso ou escaneado, passaram a substituir os equipamentos de 1ª Geração em todos os países.

    A 3ª Geração – E2E
    A partir de 2008, várias iniciativas começam a apresentar sistemas eleitorais independentes do software, que aprimoravam e/ou facilitavam os procedimentos de auditoria, tanto do registro do voto como de sua apuração e totalização.

    Na Argentina (2010) foi apresentada uma cédula eleitoral com um chip de radio-frequência (RFID) embutido, onde, num só documento, estão presentes o registro digital e o registro impresso do voto. Esse documento é chamado de“Boleta de Voto Electrónico” (BVE) e propicia muita facilidade para os eleitores e para os fiscais de partido poderem conferir o registro do voto, a apuração e a transmissão dos resultados.

    O sistema argentino está descrito no 2º Relatório CMind (ver no site do voto eletrônico), com várias tabelas comparativas do desempenho desse sistema de 3ª Geração em relação ao sistema brasileiro de 1ª Geração.

    Em 2009, no município de Tacoma Park, nos EUA, foi testado o sistemaScantegrity II, onde o voto criptografado é impresso e entregue ao eleitor, que poderá verificar posteriormente o seu processamento, sem, no entanto, conseguir revelar o conteúdo do seu voto. Logo em seguida, em Israel, foi apresentado o Wombat, muito parecido ao Scantegrity.

    As características comuns de todos esses sistemas de 3ª geração são a independência do software e a grande facilidade de auditoria independente, de ponta a ponta. Por esse motivo, os sistemas de 3ª geração são designados “End-to-End verifiability” ou, E2E.

    No site do voto eletrônico, em sua página de abertura, está o link para o estudo aqui resumido. Nele há um mapa com a distribuição dos modelos usados no mundo. Estão divididos em:

    — País que ainda usa sistema DRE de 1ª Geração (dependente do software): Brasil
    — Países que testaram e abandonaram sistemas de 1ª Geração por falta de transparência ou falta de confiabilidade e, no momento, não estão usando votação eletrônica: Alemanha, Holanda, Irlanda, Inglaterra, Paraguai
    — Países que abandonaram sistemas de 1ª Geração e passaram a usar sistemas VVPAT de 2ª Geração (independentes do software): Bélgica, Russia, Índia, EUA, Canadá, México, Venezuela, Peru, Equador, Argentina
    — Países que adotaram ou estão testando sistemas E2E de 3ª Geração (independentes do software, com auditoria facilitada): EUA, Israel, Equador, Argentina
    Na Página Principal do site do voto eletrônico encontra-se a Cartilha Básica do voto-e no Brasil, que resume críticas e propostas para as eleições informatizadas brasileiras.

    * Professor aposentado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e participante do Fórum do Voto Eletrônico
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  6. #22996
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  7. #22997
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    Citação Postado originalmente por Caipira Ver Post
    Nao sei o que realmente aconteceu pra ele sair, mas IMO faltou profissionalismo no Dilma Bolada.
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  8. #22998
    Expert Avatar de RKint
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    http://www.nytimes.com/2015/09/23/ny...phet.html?_r=0

    Não precisa nem acreditar muito em teorias da conspiração pra ficar com o pé atrás com as urnas eletrônicas, infelizmente.
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  9. #22999
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    O Lula tá preso, BABACA.
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    Tem que ver se realmente há risco de fraude nas urnas eletrônicas. Eu fico com o pé atrás com as críticas as nossas urnas, mas se houver alguma possibilidade de fraude, mesmo que mínima, R$ 1,8 bi sai barato para resolvê-la.
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  10. #23000
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    Citação Postado originalmente por Fonteles Ver Post
    Tem que ver se realmente há risco de fraude nas urnas eletrônicas. Eu fico com o pé atrás com as críticas as nossas urnas, mas se houver alguma possibilidade de fraude, mesmo que mínima, R$ 1,8 bi sai barato para resolvê-la.
    Claro que tem po, se o software não for público não tem como garantir nada.
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