A segurança da votação será a mesma, mas abrirá a possibilidade de exigir-se a recontagem dos votos impressos, e aí a mão humana assumirá o controle da situação. Esse é o retrocesso a que me refiro.
Descartar a possibilidade é diferente de acreditar que há/houve fraude, nenhum sistema é ou será 100% seguro, absolutamente infalível. Contudo, fraudar o sistema eletrônico de votação hoje ainda é algo surreal, praticamente uma teoria da conspiração. A minha opinião é que não houve qualquer fraude na urna eletrônica nas últimas eleições e tampouco nas anteriores. Vc acha que houve, sinceramente? Caso sua resposta seja afirmativa, a partir de que evidência?
Como assim? Pode explicar melhor que tipo de fraude isso significa?
O que eu te digo é que o sistema é aberto para a fiscalização dos partidos políticos, que podem inclusive assiná-lo digitalmente na cerimônia de lacração, a fim de garantir que não será adulterado até a totalização dos votos.
Além disso, também é realizada em todos os Estados uma votação paralela, através da coleta, na véspera da eleição, de urnas prontas para a votação, que são submetidas a uma auditoria, comparando-se o resultado dos votos que são simultaneamente digitados na urna e registrados em cédulas.
A verdade é que há muito mimimi contra a urna eletrônica mas nenhuma evidência que possa ser levada a sério contra a idoneidade do processo todo. É só pensar no que aconteceu na Flórida quando da eleição do Bush pra perceber que estamos muito melhor do que os críticos querem insinuar. A propósito, e a auditoria do PSDB? Teve algum resultado relevante?