[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[PebaVermelho]

"

Fogaça ídolo.

Vocês do Rio Grande do Sul reclamam de barriga cheia. Os políticos daí são muito acima da média.

@ekalil roubou a conta do Peba

Em primeiro lugar, me respeite. Em segundo lugar, explique o motivo da piada.

Rolou uma treta enorme pq o ekalil disse que a fome em NYC é menos grave que na média. Ai vc faz o mesmo com os políticos gaúchos.

Eu nem li o contexto e então posso ter entendido errado, se for sry."

Agora entendi a piada. Foi uma piada válida, mas só como piada mesmo.

[ModdoX]

Você não entendeu nada. Legalmente se resolve reduzindo o limite individual, mas a briga política é uma só, proibir doações empresariais/de poder econômico.

Logo, o que importa é o pacote. Se limitar as doações de TODO mundo pra R$ 5 mil, a briga política é a mesma, pois você tira a capacidade de quem tem poder econômico de influenciar as eleições.

Então não importa o modelo que você adote, é apenas formalismo. Tenta-se vetar o poder econômico, e o poder econômico tenta não ser excluído da política.

Logo, o efeito prático é um só, adotando a sua solução ou a minha. Nenhum empresário quer o direito de doar migalhas. Eles querem o direito de doar o suficiente para comprometer um político.

Não importa a forma que você queira adotar. O fundamental é proibir que interesses econômicos financiem os políticos.

Faça um favor e leia isso aqui novamente:

Qual é a lógica de proibir a doação de empresas e permitir a de pessoas?

Só pessoa física tem direitos políticos (votar e ser votado, participar de partidos, etc). Como a empresa não tem direitos políticos, ela não pode participar do processo eleitoral.

Ok, mas acho que isso não justifica todo o barulho em torno do tema. Tem uma galera que acha que proibir a doação empresarial é o principal ponto da reforma política, a salvação da lavoura. Pra mim essa simples proibição não tem efeito algum, o vilão é outro.

O que você entendeu?

[brunoarbo]

Fogaça ídolo.

Vocês do Rio Grande do Sul reclamam de barriga cheia. Os políticos daí são muito acima da média.

Nesse caso eu elogiei ué. O Fogaça é um cara que eu respeito demais. A história dele é exemplo.

Sim, eu entendi que foi um elogio. Só aproveitei pra falar que não entendo o clima de acirramento político no Rio Grande do Sul. Os políticos daí não são tão ruins.

Até o PMDB daí, até onde sei, não é vendido como no resto do Brasil.

Na verdade aqui brigam(os) por tudo, política, futebol, etc. É meio que cultural mesmo. E de fato o PMDB aqui é um pouco melhor em comparação ao resto do Brasil (tem um ou outro meio vendido, mas tem gente séria também).

[Tche_88]

Pra quem acha que a Venezuela está quebrada veja isso e me diga em que lugar do mundo a população é tão rica que pode usar dinheiro como papel higiênico.

É oficial: BolÃ*var venezuelano vale literalmente mais como papel higiênico do que como dinheiro - Spotniks

A moeda lá tem lastro real, não tem um valor fictício como nos demais países.

[Kleber]

Fogaça ídolo.

Vocês do Rio Grande do Sul reclamam de barriga cheia. Os políticos daí são muito acima da média.

@ekalil roubou a conta do Peba

Em primeiro lugar, me respeite. Em segundo lugar, explique o motivo da piada.

Vc falou que n ia mais ofender, mas isso é ofensa Peba. Vc n gostaria que alguém pedisse respeito por ser comparado com vc.

[brenob]

Em resumo, Cunha fez manobra, na quarta o voto foi fechado, na quinta o voto foi aberto, o que fez com que não houvesse "traições", sendo assim os políticos "não poderiam" votar contra a orientação do partido. Ameaçou partidos pequenos que votaram "não" na quarta, falando que ia acabar com os partidos pequenos.

Belíssimo filho de uma puta.

Falso. Os votos foram abertos nos dois dias, não existe votação secreta para aprovação de leis.

[brenob]

Um ponto curioso que precisa ser esclarecido depois da votação do sistema eleitoral é: quem governa na Câmara dos deputados?

O PT e o PSDB estavam compromissados com o distrital misto e foram derrotados com sobra.
O PMDB estava firme com o distritão e também saiu derrotado.
A falta de uma liderança que conduza os trabalhos é escancarada e dá lugar a esse trator desgovernado.
Parece que é cada um por si.

[PebaVermelho]

Um ponto curioso que precisa ser esclarecido depois da votação do sistema eleitoral é: quem governa na Câmara dos deputados?

O PT e o PSDB estavam compromissados com o distrital misto e foram derrotados com sobra.
O PMDB estava firme com o distritão e também saiu derrotado.
A falta de uma liderança que conduza os trabalhos é escancarada e dá lugar a esse trator desgovernado.
Parece que é cada um por si.

Nesse caso não acho que seja um problema de liderança. A reforma política nunca saiu porque cada partido quer fazê-la à sua maneira e conforme os seus interesses.

Corremos o grande risco de ao final dessas votações chegarmos à constatação de que a reforma política feita pelo Congresso foi uma não-reforma.

O problema está na pulverização do sistema partidário que abarca tantos partidos a ponto de ficar muito difícil governar sem negociata, pela dificuldade atingir os quóruns de aprovação de projetos polêmicos.

Na minha opinião, os dois principais pontos de uma reforma política para o Brasil são o financiamento público e a cláusula de barreira.

[brenob]

Já podemos dizer que foi uma não reforma simplesmente pela manutenção do sistema eleitoral.
Todos os outros debates são secundários ainda que tragam expressivos avanços.o

O fato de o Eduardo Cunha e as lideranças terem suspendido os trabalhos da comissão especial da reforma fez o debate ir pouco amadurecido ao plenário. Infelizmente essa jogada atrapalhou e muito que se trabalhassem essas questões de uma forma melhor, com audiência públicas, arguição de especialistas, etc.
Minha esperança é que essa discussão de reforma do sistema eleitoral apareça de novo ano que vem.

O financiamento público já existe e com essa recente injeção de recurso não vai ser alterado tão cedo. O financiamento exclusivamente público não tem consistência nem amparo popular para ser acatado.

[PebaVermelho]

Imo, proibir doação de pessoa jurídica, na prática, é quase a mesma coisa que financiamento exclusivamente público.

Nunca que essas doações de pessoas físicas serão relevantes.