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@RenzoBR nice post, obrigado pela resposta
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O que é, o que é...
O que tem em comum o Minha Casa minha vida, o Bolsa família e os programas educacionais que o @RenzoBR falou?
Valendo 10 pontos!
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Sim, principalmente nos países nórdicos. Mas eles tiveram uma construção histórica muito diferente da nossa, com pouca desigualdade e muita cultura. Eles não se deixam enganar pela propaganda. Nesses países não há o capitalismo de consumo exacerbado, em que bens materiais são vistos como símbolo de status social. Aliás, eles fazem um rígido bloqueio a tudo que siga o padrão do american way of life, a ponto de alguns serem taxados pela propaganda Bernaysiana de "racistas". O que o senso comum classifica como "racismo" nesses paises, nada mais é do que "venha para o meu país e conheça a nossa cultura, respeite nossos hábitos; guarde a sua cultura para você e não tente nos fazer acreditar que ela é melhor que a nossa".
Aqui, o tratamento que se dá às desigualdades em termos de políticas públicas, não é voltado ao resgate da cidadania e muito menos voltado para garantir à todos às mesmas oportunidades. Aqui se faz a velha política da caridade, a mesma da igreja católica, que é uma antiga estratégia da direita conservadora: você mantém o "carente" como "carente" para o resto da vida, dando a ele o necessário para que a qualidade de vida dele não piore. Assim você poderá utilizar a mão de obra barata dele para o resto da vida, e ele ainda será grato a você pelo "pão" que recebe.
As mudanças necessárias terão que, necessariamente, partir da sociedade civil. O Estado nunca fará nada para mudar isso, porque o Estado moderno, surgido na época da Revolução Industrial, foi criado justamente para manter isso. Ou seja, na verdade, o objetivo real da grande maioria dos Estados é manter tudo como está e nos fazer acreditar que tudo está mudando, através de estatísticas mirabolantes e estratégias de investimento para melhorar alguns indicadores sociais sem fazer investimento real.
Um exemplo em cima do Bolsa Família para exemplificar o que disse acima: como o programa tem condicionantes (filhos precisam ir à escola, adultos precisam fazer certos exames nos postos de saúde e outros), você consegue mais que dobrar o IDH de algumas cidades onde o IDH era muito baixo em pouco tempo. Isso dá uma ideia de que o Estado agiu ali e melhorou a situação, mas na verdade o que houve foi que mais crianças passaram a frequentar as mesmas escolas ruins e mais adultos passaram a fazer exames nos mesmos postos de saúde ruins e sucateados. O IDH sobre porque um dos fatores de seu cálculo está relacionado à frequência escolar e outro aos exames médicos...
A gente pode começar a mudar simplesmente usando a política do "não". Eu não vou comprar seu carro pq sua margem de lucro é absurda. Eu não vou trocar de celular de 6 em 6 meses. Eu não vou botar minha grana no seu banco pq suas taxas são abusivas... Enfim... Muitos nãos... Mas as pessoas não dizem não porque se enganam ao achar que o Estado fará esse trabalho para elas, enquanto ele faz justamente o contrário.
A propaganda do consumo de bens como símbolo de status é tão forte, que já impregnou até as classes mais baixas. O "funk ostentação" é um exemplo e uma ótima crítica...
Mas as mudanças acontecerão sim... Em, pequenos grupos sociais, em pequenas cidades e por aí vai. Se atingirão grandes centros e o país como um todo acho difícil no longo prazo, a não ser que desprivatizem a política partidária, algo que acho difícil acontecer, haja vista que antigos caciques de épocas piores como Maluf e Jader Barbalho estão aí até hoje...
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@RenzoBR é troll?
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Última edição por DiegoSestito; 02-10-2014 às 20:52.
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