A antropologia faz duríssimas críticas a Marx; mas ngm sai por aí dizendo q ele era donkey, ou que era burro, ou coisa do tipo.
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Em 5 minutos de pesquisa eu vi que o número de famintos caiu de 18% da população em 90 pra cerca de 12% na virada da década atual.
É meio unanimidade que houve uma transferência de renda dos países ricos pra os "em desenvolvimento" nas últimas décadas que permitiu essa redução. E os países que menos contribuíram pra queda são os países africanos altamente instáveis politicamente.Óbvio que existe um componente econômico, sempre haverá. Até porque já se produz alimento suficiente para alimentar todo mundo. Mas os dados mostram que colocar a culpa da fome no tal neoliberalismo é querer distorcer os fatos para que eles caibam na ideologia.
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LOL. O avatar é o Victor Hugo, mano.
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Da comunista Wikipedia:
A mais recente onda liberalizante, que ficou conhecida como neoliberalismo, teve seu início com a queda do muro de Berlim. Foi promovida pelo FMI, por economistas liberais como Milton Friedman, por seguidores da Escola de Chicago, entre outros, sendo por eles apregoada como a solução que resolveria parte dos problemas econômicos mundiais, reduzindo a pobreza e acelerando o desenvolvimento global.33
Hoje, depois de 28 anos em que as "receitas neoliberais" vêm sendo aplicadas, em maior ou menor grau, por um grande número de países - entre eles o Brasil - a ONU resolveu analisar os resultados obtidos por esses fortes ventos liberalizantes e medir seus efeitos nas populações dos países em que as práticas neoliberais estão sendo adotadas.
Um livro denominado "Flat World, Big Gaps"34 ("Um Mundo Plano, Grandes Disparidades" - tradução livre), foi editado por Jomo Sundaram, secretário-geral adjunto da ONU para o Desenvolvimento Econômico, e Jacques Baudot, economista especializado em temas de globalização, analisou essas questões e está despertando grande interesse.
Nesse livro seus autores concluem que: "A 'globalização' e 'liberalização', como motores do crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as desigualdades e a pobreza nas últimas décadas".35
A segunda parte do livro analisa as tendências das desigualdes econômicas que vêm ocorrendo em várias partes do mundo, inclusive na OECD, nos Estados Unidos, na América Latina, no Oriente Médio e norte da África, na África sub-saariana, Índia e China.
As políticas liberais adotadas não trouxeram ganhos significativos para a melhoria da distribuição de renda, pelo contrário: "A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) durante essas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico."35
Surpreendentemente, a liberalização do fluxo de capitais financeiros internacionais, que era apontada como uma maneira segura de fazer os capitais jorrarem dos países ricos para irem irrigar as economias dos países pobres, deles sedentos, funcionou exatamente ao contrário.
O fluxo de dinheiro inverteu-se, e os capitais fugiram dos países mais pobres, indo para os mais ricos: "Houve uma tremenda liberalização financeira e se pensava que o fluxo de capital iria dos países ricos aos pobres, mas ocorreu o contrário", anotou Sundaram. "Como exemplo, citou que os EUA recebem investimentos dos países em desenvolvimento, concretamente nos bônus e obrigações do Tesouro, e em outros setores".
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