lol
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Sim, isso é bem claro. É exatamente isso que eles queriam saber com essa afirmação, não tem como dizer que a afirmação está mal feita.
Trecho retirado do estudo:
A culpabilização da mulher pela violência sexual é ainda mais evidente na alta concordância com a ideia de que “se as mulheres soubessem como se comportar,
haveria menos estupros” (58,5%). Por trás da afirmação, está a noção de que os homens
não conseguem controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres, que os provocam, é
que deveriam saber se comportar, e não os estupradores. A violência parece surgir, aqui,
também, como uma correção. A mulher merece e deve ser estuprada para aprender a se
comportar. O acesso dos homens aos corpos das mulheres é livre se elas não impuserem
barreiras, como se comportar e se vestir “adequadamente”.
http://www.ipea.gov.br/portal/images...a_mulheres.pdf
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A proposição é mal feita e/ou o texto tira conclusões erradas. Explico.
"se as mulheres soubessem como se comportar,
haveria menos estupros”
Eu posso responder SIM para essa proposição. Concordar com ela e ao mesmo tempo discordar completamente da idéia de que "a mulher merece e deve ser estuprada para aprender a se comportar" ou que a mulher é que provoca.
A formulação é uma pegadinha pra quem responder SIM entrar na conta de machista.
It's a tarp!
Não há dúvidas que determinadas formas de agir/se comportar da mulher engendram maiores possibilidades dela ser estuprada.
Andar de noite em ruas escuras com roupas curtas ou ser prostituta, por exemplo. Aumentam muito a chance de ser estuprada. Mas isso de forma alguma justifica o crime/estupro ou faz a mulher merecer isso!
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lol como assim não tá mal feita? Essa pergunta pode ser considerada uma fraude à pesquisa. Na sua opinião uma mulher com roupas curtas tem a mesma chance de ser estuprada do que uma toda coberta? Quer dizer que o cara deve responder algo diferente da realidade simplesmente porque uma pergunta claramente indutiva sugere que ele é um misógino/sexista/machista se responder a verdade?
O estuprador prefere a mulher de saia à de calça jeans por razões óbvias: ela desperta mais o seu instinto maníaco e oferece menos obstáculos à violência. O crime pode ser cometido de forma mais rápida, o que facilita a fuga.
E a mulher não é mais vulnerável do que o homem apenas em relação à violência sexual, mas sim relativamente a qualquer tipo de violência pelo simples fato de ela ser fisicamente mais frágil. Reconhecer um fato da natureza não importa em culpabilização da vítima pela violência, esse é um pensamento bizarro.
A questão da culpabilização da mulher é facilmente revelada pela outra pergunta que questiona se aquela que mostra mais o corpo MERECE ser atacada. Aqui sim se pode falar em culpabilização.
Última edição por PebaVermelho; 28-03-2014 às 12:07.
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Eu concordo plenamente que comportamentos ESPECÍFICOS influenciam, o que é bem diferente de concordar com "se as mulheres soubessem como se comportar..."
É questão de lógica. Se você concorda que se as mulheres SOUBESSEM se comportar (de maneira geral, mulheres e comportamento), você concorda que as mulher não sabem se comportar, por isso existe esse número de estupros. E se elas soubessem, haveria menos.
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Olha eu até concordo em parte com essa sua ponderação, tanto é que escrevi lá atrás: "Se essa afirmação não é totalmente verdadeira é porque praticamente toda mulher SABE como se comportar para tentar diminuir as chances de ser violentada". Mas ainda assim acho que a pergunta passa muito, mas MUITO longe de ter sido bem elaborada. Tanto não está bem elaborada que a manchete da notícia resume o resultado da pesquisa da seguinte forma: "Para 58,5%, comportamento feminino influencia estupros, diz pesquisa". Se a gente for pela lógica do jornalista que criou a manchete então deveremos aceitar que quem acredita que o comportamento feminino influencia estupros está compactuando com essa cultura da culpabilização da vítima. Ora, não existe nenhuma dúvida de que o comportamento feminino influencia estupros e é por isso que eu digo que a pergunta está muito mal formulada.
Vamos pensar em termos reais. Um estuprador está numa rua escura e pouco movimentada próxima a um terreno baldio. Nessa rua passa uma mulher a cada 20 minutos. O que é que o cara vai fazer? Sendo um criminoso mais calculista, ele espera passar uma mulher que esteja sozinha e com menos roupas. É a vítima mais vulnerável. As demais, por estarem mais precavidas, seguem seu rumo.
As mulheres em geral adotam cautelas e com isso eu estou de pleno acordo, mas também é verdade que há muitas que não fazem isso. Agora eu pergunto: quantos estupros mais teríamos se menos mulheres se preocupassem com essas coisas? Há dúvidas de que o número seria maior?
Última edição por PebaVermelho; 28-03-2014 às 12:53.
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Mas você está mudando o foco, não são comportamentos específicos, é o comportamento geral. É óbvio que se a mulher cuidar mais da segurança ela corre menos riscos, mas não é essa a questão. Enfim, já deixei bem claro o meu ponto, as mulheres sabem se comportar, gg.
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Em relação a roupa:nem é o quanto de roupa que uma mulher usa que aumenta as chances mas sim o quanto de roupa a menos que ela usa em relação as outras mulheres
se um povo anda apenas com os olhos de fora,as mulheres que mostrarem a boca tem risco maior
se no geral mostram o rosto,quem mostra as canelas sofre mais assedio
se no geral mostram as canelas,quem mostra as coxas sofre mais
e assim por diante
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Porra, e vou falar uma coisa, eu até sinto muita vergonha de escrever tudo isso. Se uma mulher for ler isso aí ela poderia me perguntar: "e o que eu devo fazer então?". O que eu vou responder a essa mulher? Tipo "olha, eu acho que você deve reduzir um pouco a sua liberdade". Enfim, realmente é bem bizarro. Eu acho que a solução desse problema passa pela conscientização dos homens mesmo.
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Estatal recebeu parentes de ministros e parlamentares em camarote no GP Brasil
Brasília – Lista inédita dos convidados VIP da Petrobrás para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro, revela que o agrado, originalmente usado pela estatal “para relacionamento com grandes clientes corporativos”, teve como beneficiados o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus familiares.
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Confira a lista completa de convidados:
Cota da presidente: Rafael Covolo, genro de Dilma
Família Mantega: Carolina Mantega, filha do ministro Guido Mantega (Fazenda); Leonardo Mantega, filho do ministro Guido Mantega; Felipe Isola, amigo da filha do ministro Guido Mantega; Reginaldo Valença, amigo da filha do ministro Guido Mantega
Ministra do Planejamento: Miriam Belchior, ministra (Planejamento) e membro do Conselho de Administração da Petrobrás; Virginia Belchior Carneiro de Campos, irmã da ministra; José Renato Carneiro de Campos, cunhado da ministra; Carolina Belchior Carneiro de Campos, sobrinha da ministra
Relações Institucionais
Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais; Jeferson Figueiredo, marido da ministra e sargento do Exército
Deputados
Arlindo Chinaglia (PT-SP); Cleber Verde (PRB-MA); Fernando Ferro (PT-PE); Guilherme Mussi (PP-SP); João Carlos Bacelar (PR-BA); José Guimarães (PT-CE); Marcelo Cerqueira (ex-deputado); Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP); Protógenes Queiroz (PC do B-SP); Weliton Prado (PT-MG); Cristiano Araújo (PTB-DF) e namorada
Senadores
Gim Argello (PTB-DF) e irmão; Clovis Fecury (DEM-MA)
Tesouro
Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal; Paulo Fontoura Valle, subsecretário da Dívida Pública
http://blogs.estadao.com.br/radar-po...enro-de-dilma/
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