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Sim, não existe prova tb que ela não é ligada ao Freixo.
E, nossa, discordo completamente de vc. Pq nego acusou em de depoimento, ela negou em depoimento. Depoimento por depoimento os dois são iguais.
A palavra de quem tá envolvido vale menos do que a de um terceiro que, em tese, é neutro. É mais ou menos o que acontece quando há a contradita de testemunha por ter interesse no processo.
Numa democracia não tem como isso ser aceitável. Principalmente quando se envolve política e dinheiro. Eu entendo que o depoimento do terceiro é muito importante, mesmo. Mas, não há pq se falar em superioridade de depoimentos, visto que a ampla defesa e o contraditório estão absolutamente no mesmo patamar da acusação. Não existe doutrina que mencione, até onde eu saiba, que o depoimento de terceiro não interessado seja mais contundente do que a própria defesa. Isso só acontece em Estado de exceção.
Se eu te acuso de roubo e vc nega, e inexiste provas dos dois lados acabou a história. Periga ainda o acusador ser responsabilizado por falso testemunho.
Você advoga? Já fez alguma audiência? Primeira coisa que juiz faz ao ouvir testemunha é perguntar se ela é parente, amiga ou inimiga de uma das partes, ou se tem algum interesse na causa. Se tiver, é ouvida como informante, cujo depoimento vale menos do que o de uma testemunha.
Eu sei que isso não se aplica ao pé da letra a esse caso porque o objeto não é ligação entre Sininho e o Freixo, mas a morte do cinegrafista, e porque o processo é criminal e não cível. Mas a lógica de valoração da prova é a mesma, e não atenta em nada contra qualquer princípio democrático. Você tá viajando pesado.
Esquece essa parada de informante. Vamos ficar apenas com a testemunha neutra mesmo. No âmbito criminal. Se eu te acuso sem provas, o juiz vai relativizar BASTANTE esse depoimento. Ele somente vai levar em consideração o depoimento se houver prova (pericial ou documental) que sustente essa acusação. Do contrário é bem lol. Principalmente no âmbito criminal.