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ekalil
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Fonteles
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é sério isso? Sobre as linhas telefônicas custarem 10k. Lol. Em que época isso?
Cara, com todo o respeito do mundo, se vc nao sabia disso eh melhor parar tudo agora e ir estudar. Depois vc emite uma opiniao reformulada.
Eu to falando isso pq esse exemplo do Dellbono eh o maior simbolo de ineficiencia das estatais. Se vc nao tem conhecimento nem desse fato, que eh so a ponta do iceberg, fica bem claro que vc ta propondo o seu modelo sem levar em consideracao o quao ruim pode ser viver dependendo de decisoes do estado.
Nao quero que esse post soe ofensivo, mas vc disse ai num post anterior que eu sou pessimista. Eu sou pessimista com relacao a administracao do estado por causa de exemplos como esse, que aparentemente vc nao conhece a fundo. Dessa maneira, me considero realista, e nao pessimista.
Po, passe o material aí que insta dou uma lida.
E sim eu to ligado que a ineficiência estatal é um pesadelo. Mas o princípio em si, de um Estado social, não é necessariamente ligado à ineficiência né? Mas o seu ponto é muito bom mesmo. Mas, agora, eu te faço uma pergunta. Qual o modelo de Estado vc gostaria de ver implantado aqui no Brasil?
Ps: claro que não me sinto ofendido. To aprendendo bastante com vcs aqui.
Infelizmente nao tenho nada pra te passar assim pronto, mas se vc der uma procurada com certeza vai achar materias na internet relatando o cenario da epoca.
Sobre o meu modelo ideal:
Eu acho que o mercado sozinho resolve boa parte dos problemas da economia. Mas nao sou nenhum fanatico que acha que o mercado nao tem falhas. Pra mim eh claro que tem. Dado isso, eu acho que o governo pode e deve intervir, mas de forma o mais comedida possivel e sempre mais no sentido de controlar/fiscalizar do que de administrar (no caso das agencias reguladores, tipo a anatel).
Acho que daria pra definir 3 tipos de situacoes diferentes:
1- Mercados com mta concorrencia, onde o governo praticamente nao precisa fazer nada. A maioria dos mercados esta englobada nessa classificacao.
2- Mercados com baixa concorrencia, com poucas empresas atuando (oligarquia). Normalmente sao setores que exigem um investimento gigantesco em infra-estrutura e que nao comportam muitas empresas, como eh o caso do setor de telefonia, aviacao, energia, gas, etc. Nesses casos o governo tem que fiscalizar de alguma forma pra evitar que as empresas "combinem" entre si o melhor cenario pra eles e isso prejudique o consumidor. Pra isso existem as agencias reguladoras e o cade (que tb atua no tipo 1, em casos especificos).
3- Servicos basicos, como educacao e saude. Nesses casos eu nao tenho uma conviccao mto clara de ate onde o papel do estado deve ir. No caso da saude, exigir que seja tudo de graca e com tecnologia de ponta eu acho completamente inviavel. Saude eh caro demais. Mas talvez o estado posso oferecer o basico de graca. O foda eh que a linha de corte ai eh complicada. Ou vc oferece o basico pra todo mundo ou vc oferece o servico completo, mas nao da conta de atender a todos. De qualquer forma, o resultado eh meio cruel.
Na educacao eu acho que deveriarmos focar no ensino fundamental e medio, pra todos, com qualidade, mas sem pensar, por enquanto, em sofisticacoes. Eu acho que deveriamos ensinar as materias basicas, portugues, matematica, historia, geografia. Fazer o basico bem feito. Serio otimo ter filosofia, etica, arte, mas hoje em dia nao tem como pensar em fazer tudo isso.
Pro ensino superior acho que deveria ficar mais a cargo da iniciativa privada. O governo pode oferecer vagas pra que todos tenham acesso, mas nao acho que seja responsabilidade do governo manter escolas de ponta tipo usp e unicamp. Eu estudei la e eh uma rasgacao de dinheiro sem fim. Nao eh justo com quem ficou de fora.
Eh claro que nao tenho a resposta definitiva pra tudo, eh so minha opiniao.