O que vc achou do investimento no porto em Cuba? Eu ate to com boa vontade pra tentar entender a logica e nao achar um absurdo, mas ta dificil.
Acho ótimo. O Brasil está fazendo o que os EUA sempre fizeram que é usar seus recursos para cooperação internacional de forma a aumentar sua influência geopolítica, garantir entrepostos (militares ou comerciais) e abrir espaço para a sua indústria.
A reportagem do eviado da BBC para Havana explica bem isso:
"Interesse brasileiro
O porto de Mariel já foi uma antiga base de submarinos e também a porta de entrada de ogivas nucleares do que nos tempos da Guerra Fria ficou conhecido como a crise dos mísseis em 1962. Já nos anos de 1980, voltou a atrair a atração do mundo por ser a porta de saída de mais de 120 mil cubanos, os chamados "marielitos", que emigraram em balsas para os EUA.
De grande profundidade, ele poderá receber navios gigantes, capacidade que poucos portos da região têm, inclusive na costa americana. Ele é modernizado no momento em que ocorrem também as obras de ampliação do canal do Panamá.
Após a reforma, o canal será a rota de passagem de navios "pós-panamax", com três vezes mais capacidade de levar contêineres que as embarcações que trafegam pelo local atualmente.
"Boa parte do comércio da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos passa pelo canal do Panamá. Essa área (do mar do Caribe) vai ficar muito dinâmica, por isso quase todos os países da região estão reformando seus portos", diz Ayerbe.
Porém, diferente das nações vizinhas, Cuba não pode se aproveitar das oportunidades comerciais relacionadas ao comércio com a costa leste americana devido ao embargo promovido por Washington.
Por isso, o Brasil vê o investimento no porto como uma aposta futura no fim do embargo.
A ideia é instalar indústrias nacionais (brasileiras) na zona franca de Cuba para produzir aproveitando-se dos incentivos fiscais e flexibilidade para a contratação da mão de obra cubana altamente qualificada.
Dessa forma, o Brasil teria um posto avançado para exportar inicialmente para a América Central e depois eventualmente para os Estados Unidos, segundo Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp).
A opção por investir em Cuba, em vez de em outro país caribenho, se dá exatamente pelo isolamento de Havana – onde o Brasil não sofre com a concorrência americana.
Por enquanto, as duas nações ainda discutem que tipo de empresas brasileiras se instalariam na zona franca cubana. As negociações apontam para indústrias de alta tecnologia, que tirariam proveito da qualificação dos trabalhadores cubanos. Umas das primeiras opções é a indústria farmacêutica."
O Brasil, junto com a Venezuela, é o país com mais influência sobre Cuba, uma país que fica no meio do Caribe, ali bem próximo dos EUA. Deixar de manter essa influência por meio de suporte internacional seria pura burrice, ainda mais quando ela pode gerar muitos frutos como nesse caso.
A influência internacional que o Brasil conquistou nos governos do PT, e os frutos que ela JÁ DEU, já mostram como a política internacional brasileira sob o comando do partido é muito mais vencedora do que a que existia antes.
Agora se for descambar para o debate míope e pequinês de que "ah, não vamos ajudar as crianças africanas porque as nossas também precisam" ou "ah, não vamos financiar o porto cubano porque os nossos portos são uma merda", aí nem me chama.
Como falei, to com mta boa vontade e vou aceitar sua explicacao quase toda. So tem uma coisa que nao da pra concordar:
"Agora se for descambar para o debate míope e pequinês de que "ah, não vamos financiar o porto cubano porque os nossos portos são uma merda", aí nem me chama.
Porra, como isso pode ser miope e pequines?
Pra mim seria ok fazer algo do tipo uma vez que vc ja ta bem resolvido internamente. Antes disso nao.
O que vc achou do investimento no porto em Cuba? Eu ate to com boa vontade pra tentar entender a logica e nao achar um absurdo, mas ta dificil.
Acho ótimo. O Brasil está fazendo o que os EUA sempre fizeram que é usar seus recursos para cooperação internacional de forma a aumentar sua influência geopolítica, garantir entrepostos (militares ou comerciais) e abrir espaço para a sua indústria.
A reportagem do eviado da BBC para Havana explica bem isso:
"Interesse brasileiro
O porto de Mariel já foi uma antiga base de submarinos e também a porta de entrada de ogivas nucleares do que nos tempos da Guerra Fria ficou conhecido como a crise dos mísseis em 1962. Já nos anos de 1980, voltou a atrair a atração do mundo por ser a porta de saída de mais de 120 mil cubanos, os chamados "marielitos", que emigraram em balsas para os EUA.
De grande profundidade, ele poderá receber navios gigantes, capacidade que poucos portos da região têm, inclusive na costa americana. Ele é modernizado no momento em que ocorrem também as obras de ampliação do canal do Panamá.
Após a reforma, o canal será a rota de passagem de navios "pós-panamax", com três vezes mais capacidade de levar contêineres que as embarcações que trafegam pelo local atualmente.
"Boa parte do comércio da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos passa pelo canal do Panamá. Essa área (do mar do Caribe) vai ficar muito dinâmica, por isso quase todos os países da região estão reformando seus portos", diz Ayerbe.
Porém, diferente das nações vizinhas, Cuba não pode se aproveitar das oportunidades comerciais relacionadas ao comércio com a costa leste americana devido ao embargo promovido por Washington.
Por isso, o Brasil vê o investimento no porto como uma aposta futura no fim do embargo.
A ideia é instalar indústrias nacionais (brasileiras) na zona franca de Cuba para produzir aproveitando-se dos incentivos fiscais e flexibilidade para a contratação da mão de obra cubana altamente qualificada.
Dessa forma, o Brasil teria um posto avançado para exportar inicialmente para a América Central e depois eventualmente para os Estados Unidos, segundo Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp).
A opção por investir em Cuba, em vez de em outro país caribenho, se dá exatamente pelo isolamento de Havana – onde o Brasil não sofre com a concorrência americana.
Por enquanto, as duas nações ainda discutem que tipo de empresas brasileiras se instalariam na zona franca cubana. As negociações apontam para indústrias de alta tecnologia, que tirariam proveito da qualificação dos trabalhadores cubanos. Umas das primeiras opções é a indústria farmacêutica."
O Brasil, junto com a Venezuela, é o país com mais influência sobre Cuba, uma país que fica no meio do Caribe, ali bem próximo dos EUA. Deixar de manter essa influência por meio de suporte internacional seria pura burrice, ainda mais quando ela pode gerar muitos frutos como nesse caso.
A influência internacional que o Brasil conquistou nos governos do PT, e os frutos que ela JÁ DEU, já mostram como a política internacional brasileira sob o comando do partido é muito mais vencedora do que a que existia antes.
Agora se for descambar para o debate míope e pequinês de que "ah, não vamos ajudar as crianças africanas porque as nossas também precisam" ou "ah, não vamos financiar o porto cubano porque os nossos portos são uma merda", aí nem me chama.
Como falei, to com mta boa vontade e vou aceitar sua explicacao quase toda. So tem uma coisa que nao da pra concordar:
"Agora se for descambar para o debate míope e pequinês de que "ah, não vamos financiar o porto cubano porque os nossos portos são uma merda", aí nem me chama.
Porra, como isso pode ser miope e pequines?
Pra mim seria ok fazer algo do tipo uma vez que vc ja ta bem resolvido internamente. Antes disso nao.
Po Peba, também concordo com o ekalil. Qual o problema discutir isso? Traçando um paralelo, é a mesma coisa que vc falar que não dá para fazer Copa do Mundo em um país que precisa aplicar recursos em saúde, educação, transporte, etc.
unico fruto que vai gerar isso eh a grana que cuba vai devolver em forma de apoio politico, diminuindo a necessidade de caixa 2 do PT.
um grande plano pra roubar dinheiro de povo e conseguir se reeleger. E depois tem que ler que um cara como genoino investia quse tudo que ganhava em eleições.
Traçando um paralelo, é a mesma coisa que vc falar que não dá para fazer Copa do Mundo em um país que precisa aplicar recursos em saúde, educação, transporte, etc.
Vc tem prós e contras nos dois lados.
Pior que nem a copa eh um exemplo mto bom viu. A copa, por pior que seja, eh aqui no Brasil, gera frutos mto mais diretos e de curto prazo do que o tal porto.
O porto em Cuba pode ate ser um acerto em termos estrategicos, mas eh um puta long shot e totalmente fora da prioridade do pais.
unico fruto que vai gerar isso eh a grana que cuba vai devolver em forma de apoio politico, diminuindo a necessidade de caixa 2 do PT.
um grande plano pra roubar dinheiro de povo e conseguir se reeleger. E depois tem que ler que um cara como genoino investia quse tudo que ganhava em eleições.
pqp, quitei.
Eu tb entendo assim. Pra mim não há outra justificativa. Porém, nós somos míopes.
Já eles devem estar com hipermetropia pra não ver o que acontece aqui, como os bilhões que deixamos de ganhar ano passado na safra da soja e o alto custo logístico pra entregar no porto, mais caro do que levar pra China inclusive.
O que vc achou do investimento no porto em Cuba? Eu ate to com boa vontade pra tentar entender a logica e nao achar um absurdo, mas ta dificil.
Acho ótimo. O Brasil está fazendo o que os EUA sempre fizeram que é usar seus recursos para cooperação internacional de forma a aumentar sua influência geopolítica, garantir entrepostos (militares ou comerciais) e abrir espaço para a sua indústria.
A reportagem do eviado da BBC para Havana explica bem isso:
"Interesse brasileiro
O porto de Mariel já foi uma antiga base de submarinos e também a porta de entrada de ogivas nucleares do que nos tempos da Guerra Fria ficou conhecido como a crise dos mísseis em 1962. Já nos anos de 1980, voltou a atrair a atração do mundo por ser a porta de saída de mais de 120 mil cubanos, os chamados "marielitos", que emigraram em balsas para os EUA.
De grande profundidade, ele poderá receber navios gigantes, capacidade que poucos portos da região têm, inclusive na costa americana. Ele é modernizado no momento em que ocorrem também as obras de ampliação do canal do Panamá.
Após a reforma, o canal será a rota de passagem de navios "pós-panamax", com três vezes mais capacidade de levar contêineres que as embarcações que trafegam pelo local atualmente.
"Boa parte do comércio da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos passa pelo canal do Panamá. Essa área (do mar do Caribe) vai ficar muito dinâmica, por isso quase todos os países da região estão reformando seus portos", diz Ayerbe.
Porém, diferente das nações vizinhas, Cuba não pode se aproveitar das oportunidades comerciais relacionadas ao comércio com a costa leste americana devido ao embargo promovido por Washington.
Por isso, o Brasil vê o investimento no porto como uma aposta futura no fim do embargo.
A ideia é instalar indústrias nacionais (brasileiras) na zona franca de Cuba para produzir aproveitando-se dos incentivos fiscais e flexibilidade para a contratação da mão de obra cubana altamente qualificada.
Dessa forma, o Brasil teria um posto avançado para exportar inicialmente para a América Central e depois eventualmente para os Estados Unidos, segundo Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp).
A opção por investir em Cuba, em vez de em outro país caribenho, se dá exatamente pelo isolamento de Havana – onde o Brasil não sofre com a concorrência americana.
Por enquanto, as duas nações ainda discutem que tipo de empresas brasileiras se instalariam na zona franca cubana. As negociações apontam para indústrias de alta tecnologia, que tirariam proveito da qualificação dos trabalhadores cubanos. Umas das primeiras opções é a indústria farmacêutica."
O Brasil, junto com a Venezuela, é o país com mais influência sobre Cuba, uma país que fica no meio do Caribe, ali bem próximo dos EUA. Deixar de manter essa influência por meio de suporte internacional seria pura burrice, ainda mais quando ela pode gerar muitos frutos como nesse caso.
A influência internacional que o Brasil conquistou nos governos do PT, e os frutos que ela JÁ DEU, já mostram como a política internacional brasileira sob o comando do partido é muito mais vencedora do que a que existia antes.
Agora se for descambar para o debate míope e pequinês de que "ah, não vamos ajudar as crianças africanas porque as nossas também precisam" ou "ah, não vamos financiar o porto cubano porque os nossos portos são uma merda", aí nem me chama.
eu concordo com o seu último parágrafo, de resto me parece q vc que está sendo míope. No governo do PT, o Mercosul que já não era grande coisa virou mais uma roda de fan boys da revolução bolivariana sem nada de produtivo. Acordos bilaterais foram explorados de forma limitada. A maior tentativa do governo falhou: Lula, bem popular, quis colocar o Brasil precipitadamente na cadeira de segurança da ONU, e na sua cegueira foi abraçar ditadores, como o do Irã, o que é um embaraço pro Brasil. Doha, fail tb. Lembro ainda tb que no auge da sua popularidade acreditou q poderia resolver o conflito no Oriente Médio; resultado, outro fail. Então não sei o que vc comemora realmente disso tudo.
Essa história de aumentar sua influência geopolítica com o porto cubano, parece blábláblá tb. Está abraçando o amigo vermelhinho, como já é esperado. Quais outros pontos de influência estratégicos mundiais que o Brasil está fortalecendo por curiosidade? Imagino que deva haver outros laços fortes a serem desenvolvidos tb segundo sua lógica de ampliação de influência geopolítica.
O governo petista teve mesmo maior influência geopolítica internacional sobre o comando de Lula do que o FHC; ele conseguiu muito bem ter em torno de si os emergentes, ele como a voz dos mesmos. Mas isso se perdeu, foi um breve momento. eu não sei mto bem o que disso foi aproveitado hoje em dia, me parece que foi mal aproveitado no final de contas talvez.
1.200 cargos!!! Apenas para um partido, em nível estadual?
Depois acham que somos reacionários por defendermos a redução de impostos e querem comparar a carga tributária brasileira com a de países ultra desenvolvidos.
A grande diferença está na aplicação dos recursos.
Chacina no PT Partido promoverá uma demissão em massa de correligionários ao romper com Sérgio Cabral
FERNANDO MOLICA
Rio - O PT, que tanto se orgulha de ter diminuído o desemprego no país, promoverá uma demissão em massa de correligionários ao romper com Sérgio Cabral. Uma primeira varredura do governo estadual encontrou 1.253 petistas em cargos da administração. A direção do partido estimava em 400 o número de favorecidos pela aliança com o PMDB.
A carnificina vai ser ainda maior. O levantamento ainda não foi concluído e há muita gente encostada em organizações sociais, ONGs e prestadores de serviços. Boquinha petista
Só a primeira lista de demitidos engordará o Diário Oficial — os atos ocuparão em torno de 26 páginas. Vai ser possível conferir o tamanho da boquinha (um bocão!) petista. Sem confiança
Por falar nisso: é assustador que um só partido tenha tanta gente pendurada no governo. A quantidade desmoraliza a ideia de cargo de confiança e revela um pouco do que são os tais acordos políticos.