
Postado originalmente por
Dellbono

Postado originalmente por
maicofer
Existem vários casos onde a pessoa foi internada a mando da família muitas vezes, saiu e voltou pro vício, só conseguiu se reabilitar quando a vontade de se tratar partiu dela mesma, então eu acho que dar um pouco de dignidade pros caras verem que existe uma chance de terem uma vida decente de volta, pode estimular muita gente a procurar o tratamento por livre espontânea vontade.
No caso do crack, vários especialistas afirmam ser virtualmente impossível um viciado largar as drogas convivendo no mesmo ambiente, com a companhia de vários outros dependentes e com acesso fácil ao traficante.
O projeto da prefeitura de São Paulo, embora tenha aspectos positivos no que tange a assistência social, corre o sério risco de ser absolutamente inócuo sob o ponto de vista de libertar do vício, na medida que não exige nenhuma contrapartida do viciado.
A mínimo a exigir, neste caso, seria a filiação voluntária ao tratamento.
Muitos (não todos) desses viciados teriam comida, trabalho e dignidade no seio de suas famílias mas, dominados pelo vício perderam o vínculo e acabaram sucumbindo a degradação física e psicológica.
A capacidade de escolha da maior parte já está bastante comprometida por conta da doença.
Oferecer moradia, comida e trabalho part time mantendo-os ao lado do local onde consomem drogas e junto com outros usuários, é meritório sob o ponto de vista assistencial mas será, provavelmente, inócuo para fazê-los abandonarem o vício.
Esta é minha opinião, vamos dar tempo ao tempo e, se der certo, ficarei feliz de vir aqui e aplaudir pois qualquer medida para tentar resolver este problema é bastante válida.