[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[Dellbono]

@Fonteles,
Você diz que existe outras como patrão/empregado.
É fato mas o ponto é o quanto é difusa esta definição.

O CEO ,em última análise, é um empregado que tem a sua mais valia "explorada pelo grande capital."
Já o proprietário de uma birosca, com apenas um único funcionário no interior do nordeste é um empresário que "explora a mais valia" de um trabalhador..

Na prática sabemos que CEO possui um poder, e status social, muito maior que o empresário da birosca.

Outra dificuldade prática é estabelecer diferenciações dentro da mesma "classe" social, por exemplo:

Existem empregadas domésticas que contratam babás para cuidar de seus filhos.
Não é incomum camelôs contratarem ajudantes.
Alguns trabalhadores possuem ações de empresas e de uma certa forma, segunda essa lógica seriam beneficiados pela mais valia do trabalho de outras pessoas.

Eu entendo o que você quer dizer mas acho que o exemplo de vocês apenas reforçam o argumento do @Picinin de que existem muitas esferas de cinza entre o preto e o branco.

Estabelecer 4 ou 5 camadas de "classes sociais" é reducionista e sem qualquer lastro na metodologia científica ou ao menos em parâmetros objetivos.

[DiegoSestito]

@Fonteles,
Você diz que existe outras como patrão/empregado.
É fato mas o ponto é o quanto é difusa esta definição.

O CEO ,em última análise, é um empregado que tem a sua mais valia "explorada pelo grande capital."
Já o proprietário de uma birosca, com apenas um único funcionário no interior do nordeste é um empresário que "explora a mais valia" de um trabalhador..

Na prática sabemos que CEO possui um poder, e status social, muito maior que o empresário da birosca.

Outra dificuldade prática é estabelecer diferenciações dentro da mesma "classe" social, por exemplo:

Existem empregadas domésticas que contratam babás para cuidar de seus filhos.
Não é incomum camelôs contratarem ajudantes.
Alguns trabalhadores possuem ações de empresas e de uma certa forma, segunda essa lógica seriam beneficiados pela mais valia do trabalho de outras pessoas.

Eu entendo o que você quer dizer mas acho que o exemplo de vocês apenas reforçam o argumento do @Picinin de que existem muitas esferas de cinza entre o preto e o branco.

Estabelecer 4 ou 5 camadas de "classes sociais" é reducionista e sem qualquer lastro na metodologia científica ou ao menos em parâmetros objetivos.

Sem puxa-saquismo, mas você virou um dos meus posters favoritos nas ultimas semanas.

É claro que é reducionista, é obvio que hoje existem muitos mais tons entre o branco e o preto do que havia na época que Marx definiu a burguesia como sendo os detentores dos meios de produção. E é por isso que o Marxismo acadêmico não utiliza mais essa definição para analisar as lutas de classe. Poulantzas fez um ensaio muito bom sobre isso, faz mais de 50 anos..
No geral é reducionista dizer que existem 4 ou 5 camadas sociais, mas não acho que seja sem qualquer lastro de metodologia cientifica, mesmo porque o método cientifico utilizado pelas ciências sociais não é o semi-positivista herdado do Pope, mas sim o materialismo histórico-dialético. Eu postei um artigo ali em cima pro ekalil, explicando como o "neo-marxismo" enxerga essa questão da luta de classes levando em consideração uma nova visão sobre o que seria a nova burguesia e os novos tipos de opressão, se tiver paciencia, tenta dar uma lida.

[Fonteles]

@Fonteles,
Você diz que existe outras como patrão/empregado.
É fato mas o ponto é o quanto é difusa esta definição.

O CEO ,em última análise, é um empregado que tem a sua mais valia "explorada pelo grande capital."
Já o proprietário de uma birosca, com apenas um único funcionário no interior do nordeste é um empresário que "explora a mais valia" de um trabalhador..

Na prática sabemos que CEO possui um poder, e status social, muito maior que o empresário da birosca.

Outra dificuldade prática é estabelecer diferenciações dentro da mesma "classe" social, por exemplo:

Existem empregadas domésticas que contratam babás para cuidar de seus filhos.
Não é incomum camelôs contratarem ajudantes.
Alguns trabalhadores possuem ações de empresas e de uma certa forma, segunda essa lógica seriam beneficiados pela mais valia do trabalho de outras pessoas.

Eu entendo o que você quer dizer mas acho que o exemplo de vocês apenas reforçam o argumento do @Picinin de que existem muitas esferas de cinza entre o preto e o branco.

Estabelecer 4 ou 5 camadas de "classes sociais" é reducionista e sem qualquer lastro na metodologia científica ou ao menos em parâmetros objetivos.

Enquanto vc não compreender o aspecto de dominação/subordinação existente, vc não vai entender o que é uma classe social. Puts, mas isso é tão óbvio, que eu te desafio a encontrar um sociólogo que acha que inexiste dominação.

BTW: Marx é diferente de marxismo. Hoje ngm utiliza a dicotomia utilizada por Marx, pq a sociedade está ficando cada vez mais complexa. Mas a contribuição dele é alta justamente pq ele percebe esse aspecto de dominação, e que ao longo do século XX foi sendo adaptada para as novas realidades emergentes.

Tem um texto que introduz o termo, que eu achei bom: Sociologia Política: uma introdução ao conceito de "classe social"

[ekalil]

@Fonteles,
Você diz que existe outras como patrão/empregado.
É fato mas o ponto é o quanto é difusa esta definição.

O CEO ,em última análise, é um empregado que tem a sua mais valia "explorada pelo grande capital."
Já o proprietário de uma birosca, com apenas um único funcionário no interior do nordeste é um empresário que "explora a mais valia" de um trabalhador..

Na prática sabemos que CEO possui um poder, e status social, muito maior que o empresário da birosca.

Outra dificuldade prática é estabelecer diferenciações dentro da mesma "classe" social, por exemplo:

Existem empregadas domésticas que contratam babás para cuidar de seus filhos.
Não é incomum camelôs contratarem ajudantes.
Alguns trabalhadores possuem ações de empresas e de uma certa forma, segunda essa lógica seriam beneficiados pela mais valia do trabalho de outras pessoas.

Eu entendo o que você quer dizer mas acho que o exemplo de vocês apenas reforçam o argumento do @Picinin de que existem muitas esferas de cinza entre o preto e o branco.

Estabelecer 4 ou 5 camadas de "classes sociais" é reducionista e sem qualquer lastro na metodologia científica ou ao menos em parâmetros objetivos.

Enquanto vc não compreender o aspecto de dominação/subordinação existente, vc não vai entender o que é uma classe social. Puts, mas isso é tão óbvio, que eu te desafio a encontrar um sociólogo que acha que inexiste dominação.

BTW: Marx é diferente de marxismo. Hoje ngm utiliza a dicotomia utilizada por Marx, pq a sociedade está ficando cada vez mais complexa. Mas a contribuição dele é alta justamente pq ele percebe esse aspecto de dominação, e que ao longo do século XX foi sendo adaptada para as novas realidades emergentes.

Tem um texto que introduz o termo, que eu achei bom: Sociologia Política: uma introdução ao conceito de "classe social"

Até parece que ninguém mais utiliza né. Sou capaz de apostar que uns 90% dos vermelhinhos de plantão nunca leram nada sobre o neomarxismo. Aliás, a maioria mal leu Marx. Só sabem ad ideas básicas e ficam repetindo a ladainha.

Eu acho válida essa discussão e pelo que vcs descreveram, essa evolução do que Marx disse faz mais sentido no mundo atual. Mas isso é bacana pra debater, pensar o mundo, e não pra levar isso como estilo de vida e usar em todas as discussões, como faz o spinoza por exemplo.

[Fonteles]

Sim, eu só estou aqui nesse tópico, pq o ekalil e o dellbono, que representam as ideias diferentes, são brothers e conseguem conversar na boa. Podemos ser adversários, mas nunca inimigos.

[Dellbono]

Podemos ser adversários, mas nunca inimigos.

Assino embaixo.

[Dellbono]

"

@Fonteles,
Você diz que existe outras como patrão/empregado.
É fato mas o ponto é o quanto é difusa esta definição.

O CEO ,em última análise, é um empregado que tem a sua mais valia "explorada pelo grande capital."
Já o proprietário de uma birosca, com apenas um único funcionário no interior do nordeste é um empresário que "explora a mais valia" de um trabalhador..

Na prática sabemos que CEO possui um poder, e status social, muito maior que o empresário da birosca.

Outra dificuldade prática é estabelecer diferenciações dentro da mesma "classe" social, por exemplo:

Existem empregadas domésticas que contratam babás para cuidar de seus filhos.
Não é incomum camelôs contratarem ajudantes.
Alguns trabalhadores possuem ações de empresas e de uma certa forma, segunda essa lógica seriam beneficiados pela mais valia do trabalho de outras pessoas.

Eu entendo o que você quer dizer mas acho que o exemplo de vocês apenas reforçam o argumento do @Picinin de que existem muitas esferas de cinza entre o preto e o branco.

Estabelecer 4 ou 5 camadas de "classes sociais" é reducionista e sem qualquer lastro na metodologia científica ou ao menos em parâmetros objetivos.

Sem puxa-saquismo, mas você virou um dos meus posters favoritos nas ultimas semanas.

É claro que é reducionista, é obvio que hoje existem muitos mais tons entre o branco e o preto do que havia na época que Marx definiu a burguesia como sendo os detentores dos meios de produção. E é por isso que o Marxismo acadêmico não utiliza mais essa definição para analisar as lutas de classe. Poulantzas fez um ensaio muito bom sobre isso, faz mais de 50 anos..
No geral é reducionista dizer que existem 4 ou 5 camadas sociais, mas não acho que seja sem qualquer lastro de metodologia cientifica, mesmo porque o método cientifico utilizado pelas ciências sociais não é o semi-positivista herdado do Pope, mas sim o materialismo histórico-dialético. Eu postei um artigo ali em cima pro ekalil, explicando como o "neo-marxismo" enxerga essa questão da luta de classes levando em consideração uma nova visão sobre o que seria a nova burguesia e os novos tipos de opressão, se tiver paciencia, tenta dar uma lida.

"

Agradeço a menção.
A recíproca é verdadeira e isto demonstra que é possível divergir em quase tudo sem necessariamente abrir mão da convivência ou deixar o tópico porque aqui "ninguém vai convencer ninguém".

Mesmo quando discordamos, os pontos de vista são aperfeiçoados com o bom debate.

Eu não utilizo Facebook e a única "rede social" virtual da qual participo é o Mais Ev, e considero a qualidade do debate aqui infinitamente superior as postagens que costumo ler na área de comentários dos jornais, revistas e a algumas coisas do face com as quais acabo tendo contato , via esposa.

Divergências, e trolladas a parte, Mais Ev>>>>>>>>Facebook.

PS: Não estou em casa agora. Vou ler o texto com calma depois

[Picinin]

@Fonteles,
Você diz que existe outras como patrão/empregado.
É fato mas o ponto é o quanto é difusa esta definição.

O CEO ,em última análise, é um empregado que tem a sua mais valia "explorada pelo grande capital."
Já o proprietário de uma birosca, com apenas um único funcionário no interior do nordeste é um empresário que "explora a mais valia" de um trabalhador..

Na prática sabemos que CEO possui um poder, e status social, muito maior que o empresário da birosca.

Outra dificuldade prática é estabelecer diferenciações dentro da mesma "classe" social, por exemplo:

Existem empregadas domésticas que contratam babás para cuidar de seus filhos.
Não é incomum camelôs contratarem ajudantes.
Alguns trabalhadores possuem ações de empresas e de uma certa forma, segunda essa lógica seriam beneficiados pela mais valia do trabalho de outras pessoas.

Eu entendo o que você quer dizer mas acho que o exemplo de vocês apenas reforçam o argumento do @Picinin de que existem muitas esferas de cinza entre o preto e o branco.

Estabelecer 4 ou 5 camadas de "classes sociais" é reducionista e sem qualquer lastro na metodologia científica ou ao menos em parâmetros objetivos.

Sem puxa-saquismo, mas você virou um dos meus posters favoritos nas ultimas semanas.

É claro que é reducionista, é obvio que hoje existem muitos mais tons entre o branco e o preto do que havia na época que Marx definiu a burguesia como sendo os detentores dos meios de produção. E é por isso que o Marxismo acadêmico não utiliza mais essa definição para analisar as lutas de classe. Poulantzas fez um ensaio muito bom sobre isso, faz mais de 50 anos..
No geral é reducionista dizer que existem 4 ou 5 camadas sociais, mas não acho que seja sem qualquer lastro de metodologia cientifica, mesmo porque o método cientifico utilizado pelas ciências sociais não é o semi-positivista herdado do Pope, mas sim o materialismo histórico-dialético. Eu postei um artigo ali em cima pro ekalil, explicando como o "neo-marxismo" enxerga essa questão da luta de classes levando em consideração uma nova visão sobre o que seria a nova burguesia e os novos tipos de opressão, se tiver paciencia, tenta dar uma lida.

Materialismo histórico-dialético não é método científico, é ideologia.

[DiegoSestito]

@Fonteles,
Você diz que existe outras como patrão/empregado.
É fato mas o ponto é o quanto é difusa esta definição.

O CEO ,em última análise, é um empregado que tem a sua mais valia "explorada pelo grande capital."
Já o proprietário de uma birosca, com apenas um único funcionário no interior do nordeste é um empresário que "explora a mais valia" de um trabalhador..

Na prática sabemos que CEO possui um poder, e status social, muito maior que o empresário da birosca.

Outra dificuldade prática é estabelecer diferenciações dentro da mesma "classe" social, por exemplo:

Existem empregadas domésticas que contratam babás para cuidar de seus filhos.
Não é incomum camelôs contratarem ajudantes.
Alguns trabalhadores possuem ações de empresas e de uma certa forma, segunda essa lógica seriam beneficiados pela mais valia do trabalho de outras pessoas.

Eu entendo o que você quer dizer mas acho que o exemplo de vocês apenas reforçam o argumento do @Picinin de que existem muitas esferas de cinza entre o preto e o branco.

Estabelecer 4 ou 5 camadas de "classes sociais" é reducionista e sem qualquer lastro na metodologia científica ou ao menos em parâmetros objetivos.

Sem puxa-saquismo, mas você virou um dos meus posters favoritos nas ultimas semanas.

É claro que é reducionista, é obvio que hoje existem muitos mais tons entre o branco e o preto do que havia na época que Marx definiu a burguesia como sendo os detentores dos meios de produção. E é por isso que o Marxismo acadêmico não utiliza mais essa definição para analisar as lutas de classe. Poulantzas fez um ensaio muito bom sobre isso, faz mais de 50 anos..
No geral é reducionista dizer que existem 4 ou 5 camadas sociais, mas não acho que seja sem qualquer lastro de metodologia cientifica, mesmo porque o método cientifico utilizado pelas ciências sociais não é o semi-positivista herdado do Pope, mas sim o materialismo histórico-dialético. Eu postei um artigo ali em cima pro ekalil, explicando como o "neo-marxismo" enxerga essa questão da luta de classes levando em consideração uma nova visão sobre o que seria a nova burguesia e os novos tipos de opressão, se tiver paciencia, tenta dar uma lida.

Materialismo histórico-dialético não é método científico, é ideologia.

No, no é.

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[Picinin]

É tão científico quanto psicanálise e astrologia...