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O cálculo no setor público como já disse o @
oaeoz considera o coeficiente eleitoreiro da remuneração a ser definida.
No setor privado tem cálculo é
Eu não sei qual cálculo um autônomo faz pra definir o salário da secretária.
O menor salário possível pra alguém que cumpra o cargo minimamente, esse é o cálculo.
É oferta e demanda, todos os cargos que tem gente sobrando paga muito pouco e os cargos que não são preenchidos facilmente pagam muito, esse é o princípio da desigualdade social no Brasil.
E no resto do mundo o cálculo é diferente? IMO, isso tá longe de ser a causa da desigualdade social no Brasil.
A distância entre os salários sim, o cara que ganha 1k por mês não consegue se sustentar, enquanto o ceo da mesma empresa ganha 200x mais que ele. O cara varre o chão do maluco, mas não consegue acesso as mesmas coisas que ele e nem a um mínimo de decência.
Eu acho que você tá trocando a causa pela consequência. IMO, o problema da desigualdade vem da mentalidade do brasileiro que existem tarefas nobres e tarefas pra pobre (aquele papo que meu filho tem que ser engenheiro,médico ou advogado).
Pra ficar na área do direito, qualquer advogado recém formado que ganha mixaria tem horror a ir em secretaria de vara olhar um processo (isso é coisa de office-boy e estagiário) ou atender telefone (isso é coisa de secretária). O negócio é ficar de terno na sala dele fazendo pode de executivo. Além disso, o salário mínimo não valia porra nenhuma, o que criava mais desigualdade. Felizmente, isso melhorou bastante nos últimos anos.
Por outro lado, é a mesma oferta e demanda que fez com que muito pedreiro ganhe mais do que nego com curso superior.
Mudando de assunto, eu atuo na área de direito há 14 anos e te falo que a absoluta maioria das pessoas faz concurso nessa área pra encostar. Aliás, foi por isso que eu tomei a decisão de não fazer concurso ainda na faculdade. Me dava muita raiva ver que uma porcentagem muito grande da galera só fez direito pra arrumar uma teta, não interessa em que cargo ou em que função. E olha que eu não sou masoquista, hahaha.
Pode ser, talvez seja, eu nunca pensei tanto sobre esse assunto pra poder argumentar.
Eu sei que direito é uma área de muita aparência, a começar pelo título de doutor né? lol
A questão de pedreiro é um ponto fora da curva, não da pra contar que oferta e demanda vai estabilizar a equação.
Sobre a questão de encostar, minha realidade é diferente, tenho pouco contato com as pessoas que trabalham com a minha mina, mas sempre vi uma galera engajada em estudo, querendo um cargo melhor e dentro da sua necessidade fazendo o possível pra chegar em outro cargo.
Sobre sua escolha, vai de cada um, tem nego que é competitivo, que gosta de pressão e tal eu não quis dizer que TODO mundo que fica no privado é masoquista, me expressei mal.
E os trampos de tribunal estão longe de serem tetas, não tem aquela pressão (que eu considero desumana) do privado, mas é bem difícil, especialmente em gabinete.