Acho que o grande nó do raciocínio do @
DiegoSestito está na constatação que as habilidades são premiadas de forma diferente na sociedade e isto ocorre muito mais pela sua escassez do que pelo valor real.
Desta forma o Neymar, embora seja menos útil do que uma professora do ensino básico, ganha mil vezes mais pois existem poucos jogadores com a sua habilidade no mundo ao passo que o número de professoras para a oferta de vagas é relativamente grande.
O fato de achar esta precificação dos méritos injusta não anula os benefícios da meritocracia como sistema. Nesta caso pra quem está criticando seria mais produtivo o debate sobre a necessidade de se precificar melhor alguns méritos que são importantes para a sociedade mas que estão subvalorizados por conta da lógica "perversa" do mercado.
A crítica do Diego, até onde percebi, está muito mais nos diferentes valores de alguns méritos da sociedade do que na meritocracia em si. Daí estarmos andando em círculos.
E mais ou menos isso Diego? Ou viajei pesado?