o efeito colateral das cotas é o final do salário psicológico, conceito que o Silvio Almeida fala nesse vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=FiUwQawuHmM
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o efeito colateral das cotas é o final do salário psicológico, conceito que o Silvio Almeida fala nesse vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=FiUwQawuHmM
https://g1.globo.com/politica/notici...pf-vazou.ghtml
"O Braga fala com o Flavio, o Flavio designa então que o Braga, o Victor e a Val fossem ao encontro dessa pessoa para saber do que se tratava. E aí fizeram contato e marcaram um encontro na porta da Polícia Federal. Este suposto delegado disse aos três ou disse ao braga: 'Vocês, quando chegarem, me telefonem que eu vou sair de dentro da Superintendência, até para você ver que sou um policial que estou lá dentro, e lá fora a gente conversa'", afirmou Marinho.
O empresário disse que Victor, então, conta que o delegado antecipou a Operação Furna da Onça. E vazou outra informação: que a operação não seria deflagrada no mês da eleição de 2018 para não atrapalhar.
"E aí esse delegado disse a eles: 'Essa operação vai alcançar o Queiroz e a filha dele. Estão no seu gabinete e no gabinete do seu pai. Tem movimentação bancária e financeira suspeita. E nós estamos aqui... eu estou... eu sou simpatizante do seu pai, do Bolsonaro, e vamos tentar não fazer essa operação agora entre o primeiro e o segundo turno para não criar nenhum embaraço durante a campanha'", relatou Marinho.
Mano do céu.. o que que é isso aí em negrito?
Não tem solução fácil, não se muda a percepção sem mudar a realidade. E a mudança da realidade definitivamente não passa por separar a sociedade por etnia.
Essa ideia de que, se não há uma solução definitiva, qualquer solução vale, é exatamente o que os bolsonaristas fazem com a cloroquina. Se a cota não funciona, que se acabe com a cota. Especialmente porque ela viola o princípio da igualdade (não, negro não é substancialmente menos capaz que branco, asiático ou whatever, então não tem que ser tratado diferentemente).
Eu lembro que discuti isso aqui com você em 2012 e você falou que era só temporário, que era um paliativo, etc. Hoje em dia não fizeram nada do que é realmente necessário para melhorar o problema (investir mais na educação básica), e ninguém cogita acabar com as cotas.
Não, o efeito colateral é Trump e Bolsonaro e a aversão que a sociedade criou pela esquerda identitarista e sinalizadora de uma virtude que não tem
Quanto às cotas, não sou um ferrenho crítico nem defensor.
Eu gosto muito de ver o aumento de diversidade na universidade pública, acho muito positivo e é uma mudança nítida. IMO, é mais legal que a turma tenha mais gente diferente do que ser aquela turma homogênea em que quase todo mundo estudou nos 3 ou 4 melhores colégios particulares da cidade.
Dito isso, rebato naquele ponto que já foi levantado tanto aqui no maisev como em outros lugares n vezes: porque não utilizar apenas cotas sociais? Até hoje, não vi uma explicação coerente pra isso. Se a discriminação sobre a população negra faz com que seja, em média, prejudicada, mais pobre e estude em colégios piores, as cotas sociais não seriam um meio indireto que também aumentaria a inclusão de negros e pardos na universidade? Devia ser até proibido ter o checkbox pro cara se enquadrar como branco, preto, pardo ou asiático quando ele preenche um formulário pra um concurso vestibular. Quem tá corrigindo a prova, os gestores da universidade e qualquer outra pessoa envolvida no processo de seleção não deveria nem saber de que cor o cidadão é ou deixa de ser durante todo o processo, se é homem, mulher, negro, branco etc.
Agora o pior, de longe, é a prática que infelizmente se tornou comum de estabelecer um juri administrativo nas universidades pra julgar e decidir quem é preto e pardo e quem não é.
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Eu pensava de forma semelhante.
Acredito que as cotas sociais é uma unanimidade quanto a sua justificativa.
Quanto as cotas raciais, sempre foi um incomodo pra mim a necessidade de discriminação para determinar quem se enquadra ou não. Os juris administrativos não eram comuns, mas se tornaram pelo brasileiro que começou a se aproveitar da situação.
O que me fez mudar de ideia quanto as vantagens das cotas raciais foi a compreensão (e alguma convivência) do aspecto social que essas cotas proporcionam com o tempo.
É fato que a população que é alvo das cotas (negros, pardos, indígenas) se enquadrariam numa cota social também, mas a abrangência da ação aumenta sua eficácia no decorrer do tempo.
Socialmente, é comum negros, pardos e etc nem terem como objetivo um ensino superior. É algo que nem cogitam, além da dificuldade que a classe social já gera, simplesmente não possuem uma referência próxima de alguém que tenha cursado ensino superior. E isso potencializa o ensino superior ser algo ainda mais distante para essas pessoas.
E a probabilidade de filhos de quem tem ensino superior seguirem o exemplo dos pais é muito maior do que de pais que não cursaram.
Pra mim o papel das cotas raciais é justamente esse, no decorrer do tempo, isso ir se tornando uma realidade para negros, pardos, indígenas, pois vão aparecer pais, tios, parentes próximos que tiveram acesso ao ensino superior, e isso vai começando a se tornar uma possibilidade no início do ensino básico.
Pensando nesse aspecto social, penso que a discriminação no processo seletivo é aquele mal necessário para um bem maior.
Eu tenho ressalvas inclusive contra cotas sociais. Acho que, mais um vez, é o Brasil atacando sintoma e não causa. Mas evidentemente elas têm uma justificação razoável (tá tratando desigualmente quem é desigual, ou seja, pobres e ricos).
Concordo quando ao ataque ao sintoma e não causa.
É muita coisa que precisa ser feita, no âmbito social, familiar, econômico, educacional.
Mas acredito que no Brasil coisas desse tipo sempre tem aquele objetivo eleitoral para ser executado. E as cotas geram números que são bons para trabalhar em campanhas eleitorais.
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Quando vi as primeiras notícias sobre isso fiquei meio boiando, no fim acabei esquecendo de ir atrás e hoje apareceu essa matéria na minha timeline. Achei interessante a explicação... e bom, nada surpreendente também vindo do Paulo Guedes.