Sobre o Moro faltou a questão ética.
O que angustia mais é a boçalidade do Bonoro.
Ele pode ser bem pior que a Dilma.
A China já disse que o Brasil nao é o EUA ... e que se inventar demais vai perder miseravelmente.
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@Preacher, pelo amor de Deus, mude esse nome do Spinoza. Que merda é essa de deixar "Sam Farha - Spinoza"?
Os motivos pelos quais eu não acho o Moro um bom nome:
1) Não vejo nele o perfil de Ministro. Não me parece um cara capaz de articulações políticas.
2) É um cara bastante vaidoso, e com uma causa a defender. Normalmente, pessoas assim acham que podem passar por cima de qualquer coisa para alcançar seus objetivos (por isso que eu falei pro @Fonteles que não o vejo como um fiador da democracia e da República; o caso da liberação dos grampos é a melhor ilustração).
3) Mais um superministro, com um superego, e com personalidade forte. Vai ser difícil conciliar Bolso, Guedes e Moro. E o pior, quando tiver atrito, vai dar merda. Além daquela velha história de não dever nomear quem não se pode demitir. Se Moro ou Guedes entram em atrito entre si, ou com o Bolso, a saída de qualquer um dos dois vai gerar uma puta crise no governo.
4) Dá armas aos petistas e fragiliza a Lava Jato, já que o argumento de que o Moro tava fazendo política é endossado.
Por outro lado, tem as vantagens, que são basicamente o fato de que ele tem aval de grande parte da sociedade (mais até do que o Bolso) e é um cara competente e estudado. Se o espírito republicano prevalecer sobre a vaidade, pode fazer um ótimo mandato.
Eu aposto que o Guedes irá conseguir levar adiante a sua agenda econômica.
Isso se o César Maia continuar sendo o presidente da Câmara, é claro. Ele tem o total apoio de partidos relevantes, como o MDB e PSD, e o centrão curte o cara. Ademais, todo mundo que não é de esquerda meio que está com "medo" da popularidade do Bolsonaro, e duvido alguém irá confrontá-lo pelo menos nesse primeiro ano. Qualquer parlamentar de centro à direita que contrariar a agenda do Bolsonaro, vai sofrer muito nas redes sociais.
A oposição é 150 caras, e eles não vão conseguir barrar nada, nem PEC, se as bancadas da bala, do agronegócio e da pastorada se unir. Se o PSDB se submeter ao Dória, como parece que é o que vai rolar, aí acabou mesmo, pq o cara é Bolsodória já, né, e vai tá todo mundo junto e misturado fazendo uma base governamental portentosa, que só vai perder para a base da época do FHC.
O Sam Farha é uma punição pela minha estupidez juvenil ao criar um fake.
Meu nick original é @Spinoza_1 que eu pedi para banir num daqueles arroubos histéricos que eu frequentemente tinha.
Voce pode nao acreditar, mas eu mudei muito.
Desde minhas posicoes politicas, passando por várias coisas que eu pensava em diversas áreas, à minha forma de agir.
Nesse historico mais recente, só lembro do insulto ao vierob, que mesmo assim se deveu a uma circunstancia especifica referente ao calor de um momento nacional extremamente latente.
Eu nem nutro desprezo por ele, tampouco penso realmente daquela forma.
Foi um insulto gratuito que eu nao contive e nao prego.
Fonteles, mesmo naquela época que era um louco histério de extrema esquerda, eu me contive demais quando percebi a sua mudança.
Voce pode nao acreditar mas eu sempre tive voce na minha mais alta conta.
Me doeria te atacar.
Eu fiquei calado diversas vezes.
Eu nao te ataco.
Nao ataco ninguem aqui.
Nem mesmo o Peba eu ataco tanto, mesmo vendo inumeros spots primorosos.
Eu fico em silencio, nao notou?
Eu mudei verdadeiramente.
A unica prova que posso dar disso é meu comportamento atual.
Se o @Preacher puder mudar meu nick, eu recomendaria Spinoza11 ou algo parecido.
Ele tem resistência dentro do próprio governo e vai ter resistência da FIESP.
O centrão, o MDB e o PSD são totalmente fisiológicos.
E políticos são, em geral, vaidosos. Uma resposta torta e o cara já vira inimigo.
A Dilma começou seu governo meio que metendo o pé na porta, querendo mudar a forma de jogar o jogo, e até eu bati palma. Mas rapidinho viu que não é assim que a banda toca, tentou ajustar a forma de se articular, e começou com o comportamento errático que marcou seu segundo mandato e a queda posterior.
Não acho que a coisa é tão simples assim. É muito difícil articular medidas como Reforma da Previdência, e, até agora, não vi ninguém no próximo governo com capacidade de articulação. Os principais nomes, pelo contrário, se mostraram pessoas de difícil trato. Claro que tem aquela euforia de início de governo que facilita, mas ela dura pouco, ainda que o Bolso tenha o apoio das redes sociais (e seus apoiadores venham se mostrando tão fanáticos e cegos quanto os petistas).
Outra coisa, são as bancadas, elas também tão ali sempre pensando em interesse proprio, então é bem dificil de negociar reformas que vão afetar diretamente a ciclo de pessoas que estão ali no congresso e senado (sempre bom lembrar que embora no congresso o Bolsonaro inicialmente parece não ter muitas dificuldades, o Senado já ta mais dificil de conseguir 2/3 em duas votações pras reformas), o funcionalismo publico vai ter que abrir mão de suas regalias, e ai vão ter que ser todos os setores, pq se ele começar a ceder pra algum setor, a chance de complicar aumenta bastante.... a esperar...
umas das coisas que eu aprendi nessa eleição, é que economistas, comentaristas e cientistas politicos são como os comentaristas de futebol, muito bons pra falar daquilo que já aconteceu e fazer uma analise, mas péssimos em tentar prever qualquer cenário pro futuro, então eu evito de ler qualquer tipo de previsão dessas pessoas, pq por mais que possa fazer sentido as chances de estar errado é 90%+, o governo Bolsonaro é uma incognita no campo da economia, justamente porque não da pra prever quais serão os contratempos e como ele vai lidar com eles, não sabemos a habilidade politica dele e tão pouco sabemos como ele vai ser avaliado como presidente quando a maior parte da população deixar a eleição pra tras, muitas vezes a dependencia de medidas populares pode fazer com que o governante se perca na politica economica e acabe optando por medidas ruins em troca de popularidade (Dilma é o maior exemplo...) vamos ver como o Bolsonaro vai reagir quando ele tiver que tomar essas medidas, tentar prever isso hj é puro achismo...
Concordo e digo mais: é incógnita porque o próprio Bolsonaro deu inúmeros sinais contraditórios ao longo da campanha. O Bolsonaro sempre foi nacional-desenvolvimentista daqueles bem retrógrados, na linha dos governos militares. Sinalizou uma guinada ao liberalismo muito recentemente. Resta saber quem vai ser o Bolsonaro que vai governar: o militar, ou o pupilo do Guedes. Eu acho que nem ele mesmo sabe. Se continuar essa indecisão, há chances reais de termos novamente um segundo governo da Dilma, o que seria uma tragédia, economica e politicamente.