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Mas o maior problema, é que nas entrevistas dos economistas do PT, praticamente não se reconhece a gravidade do problema fiscal do Brasil, se critica todas as medidas da equipe economica do Temer e foca em outros "problemas" como principais, ou seja, por mais bizarro que seja a candidatura do Bolsonaro, pelo menos eles reconhecem o problema fiscal...
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E não é que depois de todo esse tempo, a gente não está torcendo novamente pro PSOL crescer? Esse partido será importante nessa nova legislatura.
Eu sou um cara de centro, no máximo de uma centro-esquerda bem light em termos político-econômicos. Pensando apenas nesse quesito, eu poderia votar no Ciro, Alckimin (o mais capacitado, na minha opinião), Meirelles, Marina e Amoêdo. No entanto, eu sou totalmente liberal em questão de costumes, o que me faz ver com bons olhos o aumento da bancada do PSOL.
Não sei o que aconteceu com esses caras, nunca mais vi eles. Sdds.
Volta @DiegoSestito, @ekalil e @aceone.
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@Fonteles eu vi uma entrevista do guedes mostrando como captaria as receitas pra isso, ele fala e mostra as contas, se nao me engano a conta nao fechava por completo mas abatia um valor enorme e dai ele ia comecar a falar de outros tipos de ajustes e os jornalistas como sempre comecam interromper e mudaram o foco da pergunta
qual sua sugestao sobre o fato? continuar crescendo os gastos ligando o foda-se?
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O que ele fala é que vai privatizar tudo e que vai diminuir os impostos e que, em um ano, vai zerar o déficit.
Não tem problema em privatizar, mas é mentira dele dizer que ele vai conseguir 1 trilhão assim. Primeiro que é difícil privatizar, e, segundo, que é difícil, mesmo privatizando tudo, conseguir 1 trilhão. Ele ainda fala em cortar impostos. Isso pode dificultar ainda mais a angariação de recursos.
Que privatizar, privatize. Mas, não minta dizendo que vai ganhar 1 trilhão em um ano. O mais provável é que em 4 anos ele não consiga privatizar metade do que deseja.
A ver.
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PT, volte a ser digno da hora
O partido que existiu até agora acabou neste domingo e terá que salvar a democracia
O PT está prestes a ganhar algo raríssimo na política: uma segunda chance.
O fracasso de Michel Temer e as revelações da Lava Jato sobre os partidos de direita deram sobrevida ao Partido dos Trabalhadores e colocaram Fernando Haddad no segundo turno, na eleição mais importante de nossa história. Há eleições que se pode perder, mas essa não é uma delas.
É a chance do PT encerrar a crise que ajudou a começar com a política econômica do primeiro mandato de Dilma Rousseff. O primeiro passo, portanto, é abraçar a responsabilidade econômica que faltou a Dilma em 2012.
O segundo passo é até mais importante: precisa abandonar qualquer ressentimento, qualquer desejo de vingança causado pela crise política que seus adversários provocaram com o impeachment de Dilma Rousseff.
Enfim, é hora de esquecer o programa do primeiro turno e abraçar o programa da frente democrática que deve se formar no segundo. Esse programa deve reconhecer a necessidade de ajuste fiscal, corrigindo os defeitos do ajuste de Temer, e deixar de lado toda palhaçadinha de nova Constituição, controle da mídia, e demais babaquices que intelectual petista burro enfiou no programa de governo porque estava com raiva do impeachment.
Algumas dessas propostas podem até ser dignas de discussão, mas só depois de o PT reconquistar a confiança geral da população quanto à sua condição de partido responsável, na economia e na política.
Essa é a segunda chance do Partido dos Trabalhadores, mas também é a última. Se o PT perder para Bolsonaro, há uma perspectiva real de que os pobres brasileiros não consigam mais se fazer ouvir no sistema político por uma geração. O PT não tem o direito de impor aos pobres essa tragédia sendo incompetente ou radical.
Agora é a hora do partido voltar a ser a alternativa da esquerda democrática como foi nos anos Lula. A campanha no segundo turno deve ser a mais inclusiva possível para todo mundo, da esquerda, do centro ou da direita, que defenda a democracia contra Bolsonaro.
Haddad é perfeitamente capaz de levantar as bandeiras que o PT precisa defender, mas o partido precisa deixá-lo vencer. É preciso terminar de ganhar os votos que eram de Lula entre os pobres, o que o PT sabe fazer.
Mas também é preciso ganhar terreno no centro, que não está interessado em discurso imbecil contra Lava Jato ou a favor do vagabundo Nicolás Maduro.
É preciso deixar que os centristas democratas votem no PT. O partido que existiu até agora, aliás, acabou neste domingo (7).
Serviu para manter o eleitorado lulista unido e colocar Haddad no segundo turno. Agora Haddad, junto a Jaques Wagner e os governadores do partido —que já vêm fazendo ajuste fiscal faz tempo— devem recriá-lo.
Um partido de esquerda moderado sempre será favorito nas eleições brasileiras —o PT pode vencer a quinta presidencial seguida daqui a três semanas. É a última chance que o Partido dos Trabalhadores —de longe, o maior vitorioso de nossa história democrática, e, portanto, o maior interessado na preservação de nossa democracia —terá de desempenhar esse papel.
A sobrevivência da conversa democrática brasileira, a sobrevivência tanto da centro-esquerda quanto da centro-direita, nossa participação na comunidade das nações livres, depende da derrota de Jair Bolsonaro.
Partido dos Trabalhadores, torne-se digno da hora.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2018/10/pt-volte-a-ser-digno-da-hora.shtml
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Vamos PT, tire o Gabriel Jesus, coloque o Firmino. Comece já com o Douglas Costa como titular. E o mais importante: tire de campo a porra do Paulinho.
Ainda dá pra salvar a Copa.
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