Postado originalmente por
sopro
O que me intriga mais é o fato de no Brasil os tidos como “radicais/extremos” nunca tiveram relevância política de fato. Éneas era chacota como presidenciável e depois virou deputado ao estilo Tiririca. Fidelix, Rui Costa Pimenta, Zé Maria e cia ltda juntos não davam 2% de votos. Aí temos um Bolsonaro que era chacota (sdds CQC) e na medida que o clima foi esquentando o cara passou a ter relevância política.
Da mesma forma que Rui Costa Pimenta seria uma catástrofe, o Bolsonaro oferece o mesmo perigo. A diferença que vejo é que nenhum adepto sensato da esquerda cogitaria votar nele, mesmo se fosse o único esquerda possível. E o Bolsonaro não é o único presidenciável de direita.
O equivalente ao Trump no Brasil talvez fosse o Dória. O Bolsonaro é aquele tiozinho militar que sempre foi funcionário do Estado (como militar e depois como político) e que fica falando groselha sempre que vê uma câmera ou microfone. Como pode essa pessoa ser a opção de alguém para presidir o país? Independentemente de direita ou esquerda.