Essa presidente do PT pelo menos é "honesta", nao tenta esconder o plano maligno.
Gleisi discursa a favor de comunistas no Foro de São Paulo | República | Gazeta do Povo
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Essa presidente do PT pelo menos é "honesta", nao tenta esconder o plano maligno.
Gleisi discursa a favor de comunistas no Foro de São Paulo | República | Gazeta do Povo
Então, na verdade eu estou discordando do seu ponto, pois pra mim isso que vc está considerando uma forma de terceirização da atividade-fim não é o que a JT considera. Eu acho que nesse caso ela nem reconheceria a responsabilidade do "terceirizador" por eventuais verbas trabalhistas devidas, porque o bar não possui qualquer relação de trabalho com o montador de espetos. Ele apenas está comprando um produto pra revender.Citação:
A Justiça do Trabalho não pode impedir. O que ela poderia, em tese, é reconhecer a responsabilidade do terceirizador, ou seja, do bar, pelo pagamento das verbas trabalhistas da empresa que fabrica espetinhos.Citação:
Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?Citação:
Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.Citação:
""Citação:
A terceirização nunca foi vedada pela legislação... Quem vedou foi o TST. E com um critério absurdo, como eu estou demonstrando.Citação:
Citação:
O cara que monta o espetinho é funcionário de um açougue, de onde o bar compra o espeto pronto e apenas assa na hora de servir.Citação:
O cara monta o espetinho dentro do bar e não é funcionário do bar?Citação:
O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.Citação:
Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?Citação:
Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.Citação:
O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.
Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.
O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.
Ora, isso jamais foi vedado na legislação anterior à reforma!
Mas já deu pra perceber que a absoluta maioria da galera que tá defendendo a vedação à terceirização não tem a menor ideia do que está rolando, só repete as mentiras propagadas pelos nossos honestos sindicatos.
O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).
No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.
Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
E acho que você não entendeu meu ponto, não me interessa se tem "decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho "de uma empresa especializada em fazer espetinhos (ela não compra de açougue, até porque tem espeto de tudo). Eu tô mostrando é que isso é uma forma de terceirização de atividade-fim, o que demonstra a incoerência da tese proposta pela JT.
Pra mim, quase todos esses exemplos que vcs colocaram (montadora de veículos, Apple, etc...) não significam terceirização da atividade-fim, e acho que para a JT também não, pois não há neles a figura da empresa especializada em ceder a mão-de-obra, para que outra se aproveite dela sem arcar com os encargos trabalhistas.
Veja bem, nem estou discutindo se a terceirização deveria ou não ser vedada para a atividade-fim, estou apenas tentando separar uma coisa da outra.
Mano do céu. Qual a atividade fim da Apple?Citação:
Então, na verdade eu estou discordando do seu ponto, pois pra mim isso que vc está considerando uma forma de terceirização da atividade-fim não é o que a JT considera. Eu acho que nesse caso ela nem reconheceria a responsabilidade do "terceirizador" por eventuais verbas trabalhistas devidas, porque o bar não possui qualquer relação de trabalho com o montador de espetos. Ele apenas está comprando um produto pra revender.Citação:
A Justiça do Trabalho não pode impedir. O que ela poderia, em tese, é reconhecer a responsabilidade do terceirizador, ou seja, do bar, pelo pagamento das verbas trabalhistas da empresa que fabrica espetinhos.Citação:
Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?Citação:
Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.Citação:
""Citação:
A terceirização nunca foi vedada pela legislação... Quem vedou foi o TST. E com um critério absurdo, como eu estou demonstrando.Citação:
Citação:
O cara que monta o espetinho é funcionário de um açougue, de onde o bar compra o espeto pronto e apenas assa na hora de servir.Citação:
O cara monta o espetinho dentro do bar e não é funcionário do bar?Citação:
O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.Citação:
Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?Citação:
Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.Citação:
O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.
Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.
O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.
Ora, isso jamais foi vedado na legislação anterior à reforma!
Mas já deu pra perceber que a absoluta maioria da galera que tá defendendo a vedação à terceirização não tem a menor ideia do que está rolando, só repete as mentiras propagadas pelos nossos honestos sindicatos.
O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).
No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.
Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
E acho que você não entendeu meu ponto, não me interessa se tem "decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho "de uma empresa especializada em fazer espetinhos (ela não compra de açougue, até porque tem espeto de tudo). Eu tô mostrando é que isso é uma forma de terceirização de atividade-fim, o que demonstra a incoerência da tese proposta pela JT.
Pra mim, quase todos esses exemplos que vcs colocaram (montadora de veículos, Apple, etc...) não significam terceirização da atividade-fim, e acho que para a JT também não, pois não há neles a figura da empresa especializada em ceder a mão-de-obra, para que outra se aproveite dela sem arcar com os encargos trabalhistas.
Veja bem, nem estou discutindo se a terceirização deveria ou não ser vedada para a atividade-fim, estou apenas tentando separar uma coisa da outra.
Acho que qualquer iPad/iPhone/iPod/Mac, fone de ouvido, etc. Teria que ser terminado na numa fábrica da Apple. Eles não poderiam pegar um produto pronto, embalar e vender. Aí não teria terceirização da atividade fim.
Ah, e todos que fazem apps q são vendidos teriam que ser funcionários da Apple tbm.
Sem considerar a cobrança de impostos. Qual a necessidade de definir uma atividade fim?
O Antagonista - Vídeo: "A Carta Capital está prestes a fechar", diz Gleisi
Carta Capital prestes a fechar.
Comercializar os produtos da sua marca, o que não significa que ela tenha que fabricar todas as peças do IPhone, Mac etc, da mesma forma que a Nike não fabrica mais todos os componentes de seus produtos. Mas elas são responsáveis pelo produto final entregue ao cliente.Citação:
Mano do céu. Qual a atividade fim da Apple?Citação:
Então, na verdade eu estou discordando do seu ponto, pois pra mim isso que vc está considerando uma forma de terceirização da atividade-fim não é o que a JT considera. Eu acho que nesse caso ela nem reconheceria a responsabilidade do "terceirizador" por eventuais verbas trabalhistas devidas, porque o bar não possui qualquer relação de trabalho com o montador de espetos. Ele apenas está comprando um produto pra revender.Citação:
A Justiça do Trabalho não pode impedir. O que ela poderia, em tese, é reconhecer a responsabilidade do terceirizador, ou seja, do bar, pelo pagamento das verbas trabalhistas da empresa que fabrica espetinhos.Citação:
Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?Citação:
Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.Citação:
""Citação:
A terceirização nunca foi vedada pela legislação... Quem vedou foi o TST. E com um critério absurdo, como eu estou demonstrando.Citação:
Citação:
O cara que monta o espetinho é funcionário de um açougue, de onde o bar compra o espeto pronto e apenas assa na hora de servir.Citação:
O cara monta o espetinho dentro do bar e não é funcionário do bar?Citação:
O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.Citação:
Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?Citação:
Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.Citação:
O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.
Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.
O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.
Ora, isso jamais foi vedado na legislação anterior à reforma!
Mas já deu pra perceber que a absoluta maioria da galera que tá defendendo a vedação à terceirização não tem a menor ideia do que está rolando, só repete as mentiras propagadas pelos nossos honestos sindicatos.
O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).
No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.
Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
E acho que você não entendeu meu ponto, não me interessa se tem "decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho "de uma empresa especializada em fazer espetinhos (ela não compra de açougue, até porque tem espeto de tudo). Eu tô mostrando é que isso é uma forma de terceirização de atividade-fim, o que demonstra a incoerência da tese proposta pela JT.
Pra mim, quase todos esses exemplos que vcs colocaram (montadora de veículos, Apple, etc...) não significam terceirização da atividade-fim, e acho que para a JT também não, pois não há neles a figura da empresa especializada em ceder a mão-de-obra, para que outra se aproveite dela sem arcar com os encargos trabalhistas.
Veja bem, nem estou discutindo se a terceirização deveria ou não ser vedada para a atividade-fim, estou apenas tentando separar uma coisa da outra.
http://www.gp1.com.br/images/foto-qu...re--157174.jpgCitação:
O Antagonista - Vídeo: "A Carta Capital está prestes a fechar", diz Gleisi
Carta Capital prestes a fechar.
Quer dizer que então a Carta Capital não consegue sobreviver sem verbas públicas? Nossa, aí sim fomos surpreendidos novamente. [/ironic]Citação:
O Antagonista - Vídeo: "A Carta Capital está prestes a fechar", diz Gleisi
Carta Capital prestes a fechar.
Cara, toda empresa vai ser responsável pelo produto final entregue ao cliente. É mto óbvio que a atividade fim dessas duas empresas mudou com o tempo e aí vc aceita pq já se acostumou.Citação:
Comercializar os produtos da sua marca, o que não significa que ela tenha que fabricar todas as peças do IPhone, Mac etc, da mesma forma que a Nike não fabrica mais todos os componentes de seus produtos. Mas elas são responsáveis pelo produto final entregue ao cliente.Citação:
Mano do céu. Qual a atividade fim da Apple?Citação:
Então, na verdade eu estou discordando do seu ponto, pois pra mim isso que vc está considerando uma forma de terceirização da atividade-fim não é o que a JT considera. Eu acho que nesse caso ela nem reconheceria a responsabilidade do "terceirizador" por eventuais verbas trabalhistas devidas, porque o bar não possui qualquer relação de trabalho com o montador de espetos. Ele apenas está comprando um produto pra revender.Citação:
A Justiça do Trabalho não pode impedir. O que ela poderia, em tese, é reconhecer a responsabilidade do terceirizador, ou seja, do bar, pelo pagamento das verbas trabalhistas da empresa que fabrica espetinhos.Citação:
Tudo bem q o bar tá terceirizando parte da cadeia, mas nesse caso não existe a figura do empregado terceirizado que poderia ser condenada pela visão da justiça trabalhista. Ou vc conhece alguma decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho do açougue pra revender?Citação:
Tem, a atividade-fim de um restaurante é produção de alimento e ele terceiriza parte da cadeia. Essa visão que terceirização é só pra setor de serviços é completamente equivocada. Como já citado inúmeras vezes aqui, a Apple não tem fábrica, montadora de veículos só monta, não produz qualquer peça, e por aí vai.Citação:
""Citação:
A terceirização nunca foi vedada pela legislação... Quem vedou foi o TST. E com um critério absurdo, como eu estou demonstrando.Citação:
Citação:
O cara que monta o espetinho é funcionário de um açougue, de onde o bar compra o espeto pronto e apenas assa na hora de servir.Citação:
O cara monta o espetinho dentro do bar e não é funcionário do bar?Citação:
O cara que monta o espetinho, que, segundo a tese da vedação de terceirização da atividade-fim, deveria ser funcionário do bar.Citação:
Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?Citação:
Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.Citação:
O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.
Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.
O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.
Ora, isso jamais foi vedado na legislação anterior à reforma!
Mas já deu pra perceber que a absoluta maioria da galera que tá defendendo a vedação à terceirização não tem a menor ideia do que está rolando, só repete as mentiras propagadas pelos nossos honestos sindicatos.
O problema desse seu exemplo do espetinho é que isso aí não tem nada a ver com a terceirização da atividade fim. O bar compra o espetinho do açougue pra revender, da mesma forma que compra a bebida da Ambev.
Terceirização da atividade fim seria o caso, p. ex, de uma escola que, ao invés de contratar os seus professores, contratasse uma empresa para fornecer os professores diariamente...
BTW, na escola do meu filho, existem aulas especializadas de esportes, optativas. A escola faz uma parceria com o Minas, o clube mais tradicional de BH, e é o Minas quem administra o serviço e cede os professores. Nesse caso, é terceirização e não há problema NENHUM. Pelo contrário, o know-how e a estrutura de funcionários e equipamentos que o terceirizado tem faz com que o serviço seja melhor prestado pelo terceirizado, e certamente o terceirizado tem condições de trabalho melhores do que o professor da escola (porque o clube é MUITO maior que a escola).
No seu exemplo, o professor não consegue prestar o serviço se ele não estiver diretamente subordinado à diretoria da escola, ao projeto pedagógico. Aí não é terceirização, é relação direta de emprego mascarada.
Como eu disse lá atrás, o problema não é a terceirização, é a simulação, como no caso de pejotização. Portanto, o problema não é proibir terceirização,.
E acho que você não entendeu meu ponto, não me interessa se tem "decisão da justiça proibindo o bar de comprar o espetinho "de uma empresa especializada em fazer espetinhos (ela não compra de açougue, até porque tem espeto de tudo). Eu tô mostrando é que isso é uma forma de terceirização de atividade-fim, o que demonstra a incoerência da tese proposta pela JT.
Pra mim, quase todos esses exemplos que vcs colocaram (montadora de veículos, Apple, etc...) não significam terceirização da atividade-fim, e acho que para a JT também não, pois não há neles a figura da empresa especializada em ceder a mão-de-obra, para que outra se aproveite dela sem arcar com os encargos trabalhistas.
Veja bem, nem estou discutindo se a terceirização deveria ou não ser vedada para a atividade-fim, estou apenas tentando separar uma coisa da outra.
Se um escola, por exemplo, tiver um dono e terceirizar 100% dos funcionários, ela continuará sendo responsável por entregar boas aulas. Podemos falar que a atividade fim dela é matricular alunos?