[Política] - O andamento e as decisões de nossos governantes

[ModdoX]

Aí, Fonteles, refuta esse estudo aqui pra nós:

Esse artigo compara os salários da mão de obra terceirizada no Brasil com os dos trabalhadores contratados diretamente pelas empresas. A comparação simples entre as remunerações médias dos dois grupos indica que os salários dos terceirizados são 17% inferiores, mas quando o diferencial é controlado pelo efeito fixo do trabalhador, a diferença cai para 3%. Além disso, as evidências apontam para uma grande heterogeneidade no diferencial salarial. Trabalhadores de ocupações de baixa qualificação têm remuneração até 12% inferior quando estão terceirizados. Por outro lado, as ocupações de alta qualificação oferecem salários estatisticamente iguais ou até mesmo maiores, em média, para os terceirizados. As evidências indicam ainda que o diferencial desfavorável ao terceirizado se reduziu entre 2007 e 2012. Os resultados obtidos podem ser interpretados como consequência da conjunção de fatores de mercado (oferta de mão de obra terceirizada vis-à-vis a demanda) e fatores institucionais.

http://cmicro.fgv.br/sites/cmicro.fg.../WP_4_2015.pdf

[Mandracon]

O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.

Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.

Quem é o empregado terceirizado nesse exemplo do espetinho?

[Major Kong]

Manteremos o Canada de fora do encontro... hauhau

[hexawobz]

Hoje, a moça que trabalha em casa, me perguntou se eu ia parar de pagar o FGTS dela agora com a aprovação da reforma. Segundo ela, o "pessoal do sindicato" disse que seria extinto.

Se a reforma é tão ruim, porque não contestam pontos verdadeiros?

Quanto mais eu ouço essas bostas, mais certeza eu tenho que estamos no caminho certo.

[Fonteles]

Tem bons estudos do Ministério Público do Trabalho e da Anamatra contrários a Lei de Terceirização. O próprio Janot trouxe boas pesquisas na ação que questiona a constitucionalidade da lei. Ah, mas são juízes e promotores, então, segundo o Picinin, não serve.

Não to afim de pesquisar agora, mas quando eu estiver eu colo aqui alguns trabalhos. Mas só pra ressaltar, eu acho que a terceirização é importante para a manutenção do dinamismo da economia, mas nunca poderia ser aceita irrestritamente para o Poder Público. Para o setor privado a discussão é outra.

[ekalil]

O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.

Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.

Quanto ódio no seu coraçãozinho, Picinin. Os juízes do trabalho são os caras que mais trabalham no funcionalismo público. No último censo realizado pelo CNJ, 84% da classe trabalha entre 9 a 10 horas por dia. Merecem cada centavo que recebem.

Eu, ao contrário de vc, admiro muito esses juízes, e particularmente gostei muito dessa construção jurisprudencial.

E eu nem preciso colar pesquisa aqui né. Só o que tem é estudo de mais diferentes fontes, dizendo que o terceirizado recebe menos e tem menos segurança. Digite aí no google que vc vê. Mas gostei do exemplo do espetinho aí.

Trabalha muito e trabalha mal. Vai militar na JT uns anos e me fala. Aquilo ali é atecnia e arbítrio levados ao extremo.

E a construção é muito bonita na teoria. Mas quem tem um mínimo contato com a atividade econômica real sabe que aquilo não faz NENHUM sentido.

Não precisa colar a pesquisa do seríssimo DIEESE, porque ela não significa nada, já que compara alhos com bugalhos. O grosso dos terceirizados são seguranças e serviços gerais, cargos que pagam muito pouco. Então, se pegar numa empresa, os terceirizados vão ganhar menos, mas não porque são terceirizados, e sim porque os cargos que eles ocupam pagam menos. Uma pesquisa séria (que é algo que o DIEESE não costuma fazer) deveria comparar salários de ocupantes dos mesmos cargos, terceirizados e contratados diretamente. Aí sim daria pra tirar alguma conclusão.

BTW, é óbvio que a pesquisa do DIEESE só vai levar em conta as terceirizações legais. Se fosse incluir no meio médicos e galera de TI, que na sua maioria trabalham como PJ, os números seriam beeeeem diferentes.

E não é apenas isso. Comparar apenas salário não é suficiente pra entender o todo.

Mesmo assumindo que o indivíduo ganhe menos, empresas mais especializadas são mais eficientes e tendem a baixar o custo do produto final, o que obviamente beneficia toda a sociedade,incluindo o próprio indivíduo.

[Fonteles]

O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.

Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.

Quanto ódio no seu coraçãozinho, Picinin. Os juízes do trabalho são os caras que mais trabalham no funcionalismo público. No último censo realizado pelo CNJ, 84% da classe trabalha entre 9 a 10 horas por dia. Merecem cada centavo que recebem.

Eu, ao contrário de vc, admiro muito esses juízes, e particularmente gostei muito dessa construção jurisprudencial.

E eu nem preciso colar pesquisa aqui né. Só o que tem é estudo de mais diferentes fontes, dizendo que o terceirizado recebe menos e tem menos segurança. Digite aí no google que vc vê. Mas gostei do exemplo do espetinho aí.

Trabalha muito e trabalha mal. Vai militar na JT uns anos e me fala. Aquilo ali é atecnia e arbítrio levados ao extremo.

E a construção é muito bonita na teoria. Mas quem tem um mínimo contato com a atividade econômica real sabe que aquilo não faz NENHUM sentido.

Não precisa colar a pesquisa do seríssimo DIEESE, porque ela não significa nada, já que compara alhos com bugalhos. O grosso dos terceirizados são seguranças e serviços gerais, cargos que pagam muito pouco. Então, se pegar numa empresa, os terceirizados vão ganhar menos, mas não porque são terceirizados, e sim porque os cargos que eles ocupam pagam menos. Uma pesquisa séria (que é algo que o DIEESE não costuma fazer) deveria comparar salários de ocupantes dos mesmos cargos, terceirizados e contratados diretamente. Aí sim daria pra tirar alguma conclusão.

BTW, é óbvio que a pesquisa do DIEESE só vai levar em conta as terceirizações legais. Se fosse incluir no meio médicos e galera de TI, que na sua maioria trabalham como PJ, os números seriam beeeeem diferentes.

E não é apenas isso. Comparar apenas salário não é suficiente pra entender o todo.

Mesmo assumindo que o indivíduo ganhe menos, empresas mais especializadas são mais eficientes e tendem a baixar o custo do produto final, o que obviamente beneficia toda a sociedade,incluindo o próprio indivíduo.

É muito questionável essa afirmação. Existem até mesmo escolas econômicas inteiras que não concordam com isso. Além disso, esse suposto benefício, só viria num longo prazo, e poderia até se perder por conta de outros fatores. Hahahah, e tb nunca o trabalhador vai achar que tá bom diminuir o salário e a segurança dele. Mas blz, eu to ligado que muitos economistas respeitáveis concordam com esse raciocínio.

[Ravi]

O cara cita janot pra dar credibilidade a um argumento contra medidas economicas.

[Fonteles]

lol

[ekalil]

O problema é que a comercialização da mão de obra torna a posição do empregado mais frágil. Todo mundo sabe que o terceirizado recebe muito menos e possui muito menos benefícios e segurança. Isso é inegável. O que se discute é se isso, ao fim e ao cabo, é bom para a economia como um todo, gerando-se mais empregos, diminuindo-se o custo da produção, aumentando-se o consumo etc. Ocorre que isso é muito discutível. Muito. Esse é o problema.

Não, não é inegável. E essa ideia de que terceirização de atividade-fim é vedada só poderia ser construção dos brilhantes magistrados do trabalho, que não têm a menor noção de como funciona a atividade econômica porque nunca tiveram atividade econômica, sempre dependeram do estado pagar seus salários de marajás.

Só pra te dar uma exemplo bobo, em BH a cada esquina tem um "espetinho" (bares que vendem churrasquinho em espeto e cerva). Todos eles terceirizam sua atividade-fim, já que compram os espetinhos de outras empresas. E é um caso óbvio em que o terceirizado tem condições de trabalho e econômicas MUITO melhores que o terceirizador. Existem diversos exemplos assim.

O problema é quando a terceirização é na verdade uma tentativa de fraude. Aí o problema não é a terceirização, é a simulação. Mas vai explicar isso pra uma país com mentalidade de século XIX.

Quanto ódio no seu coraçãozinho, Picinin. Os juízes do trabalho são os caras que mais trabalham no funcionalismo público. No último censo realizado pelo CNJ, 84% da classe trabalha entre 9 a 10 horas por dia. Merecem cada centavo que recebem.

Eu, ao contrário de vc, admiro muito esses juízes, e particularmente gostei muito dessa construção jurisprudencial.

E eu nem preciso colar pesquisa aqui né. Só o que tem é estudo de mais diferentes fontes, dizendo que o terceirizado recebe menos e tem menos segurança. Digite aí no google que vc vê. Mas gostei do exemplo do espetinho aí.

Trabalha muito e trabalha mal. Vai militar na JT uns anos e me fala. Aquilo ali é atecnia e arbítrio levados ao extremo.

E a construção é muito bonita na teoria. Mas quem tem um mínimo contato com a atividade econômica real sabe que aquilo não faz NENHUM sentido.

Não precisa colar a pesquisa do seríssimo DIEESE, porque ela não significa nada, já que compara alhos com bugalhos. O grosso dos terceirizados são seguranças e serviços gerais, cargos que pagam muito pouco. Então, se pegar numa empresa, os terceirizados vão ganhar menos, mas não porque são terceirizados, e sim porque os cargos que eles ocupam pagam menos. Uma pesquisa séria (que é algo que o DIEESE não costuma fazer) deveria comparar salários de ocupantes dos mesmos cargos, terceirizados e contratados diretamente. Aí sim daria pra tirar alguma conclusão.

BTW, é óbvio que a pesquisa do DIEESE só vai levar em conta as terceirizações legais. Se fosse incluir no meio médicos e galera de TI, que na sua maioria trabalham como PJ, os números seriam beeeeem diferentes.

E não é apenas isso. Comparar apenas salário não é suficiente pra entender o todo.

Mesmo assumindo que o indivíduo ganhe menos, empresas mais especializadas são mais eficientes e tendem a baixar o custo do produto final, o que obviamente beneficia toda a sociedade,incluindo o próprio indivíduo.

É muito questionável essa afirmação. Existem até mesmo escolas econômicas inteiras que não concordam com isso. Além disso, esse suposto benefício, só viria num longo prazo, e poderia até se perder por conta de outros fatores. Hahahah, e tb nunca o trabalhador vai achar que tá bom diminuir o salário e a segurança dele. Mas blz, eu to ligado que muitos economistas respeitáveis concordam com esse raciocínio.

Cara, sinceramente pra mim é uma questão mto mais de lógica do que de economia.

É claro que a eficiência e os benefícios vão variar de acordo com o que é terceirizado, mas o conceito é esse.

E eu não tô falando que o trabalhador vai ficar feliz. Tô falando que é melhor analisar pelo todo e não por indivíduos.